SAÚDE

Vacina bivalente contra Covid: veja quem poderá tomar o imunizante

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Vacina para Covid-19
André Biernath – @andre_biernath – Da BBC News Brasil em Londres
Vacina para Covid-19

Começou nesta segunda-feira (27) uma nova etapa da vacinação contra a Covid-19 no Brasil . A  vacina bivalente , segundo o Ministério da Saúde , melhora a imunidade contra o vírus da cepa original e também contra a variante Ômicron , e possui perfil de segurança e eficácia semelhante ao das vacinas monovalentes.

Nesta primeira fase, a vacina será aplicada somente nos grupos de risco. Conforme divisão anunciada pelo ministério, a imunização será feita na fase 1 em pessoas acima de 70 anos de idade, imunocomprometidos, indígenas, ribeirinhos e quilombolas; na fase 2, pessoas com idade entre 60 anos e 69 anos de idade; na fase 3, gestantes e puérperas; e na fase 4, profissionais de saúde.

Veja calendário que pretende vacinar 90% da população-alvo:

27/02:  Pessoas acima de 70 anos; pessoas vivendo em instituições de longa permanência (ILP); pacientes imunocomprometidos (entenda mais abaixo) a partir de 12 anos; e comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas; 06/03:  Pessoas de 60 a 69 anos; 20/03:  Gestantes e puérperas; 17/04:  Trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência permanente a partir de 12 anos, população privada de liberdade, adolescentes cumprindo medidas socioeducativas e funcionários do sistema de privação de liberdade.

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No Brasil, duas vacinas bivalentes, ambas produzidas pelo laboratório Pfizer, receberam autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso emergencial. Elas são indicadas como dose única de reforço para crianças e adultos, após dois meses da conclusão do esquema vacinal primário, ou como última dose de reforço.

Segundo o Ministério da Saúde, o objetivo do reforço com a bivalente é expandir a resposta imune específica à variante ômicron e melhorar a proteção da população.

O diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações, Juarez Cunha, reforçou que “A aplicação da bivalente não significa que as vacinas monovalentes não continuam protegendo. Elas continuam protegendo, mesmo para a variante Ômicron, mas, claro, tendo a possibilidade de uma vacina desenhada mais especificamente para a variante circulante, a tendência é termos uma melhor resposta.”

Veja o esquema vacinal recomendado pelo Ministério da Saúde:

Plano nacional de vacinação contra Covid-19 2023
Reprodução/Ministério da Saúde – 27.02.2023
Plano nacional de vacinação contra Covid-19 2023


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Fonte: IG SAÚDE

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