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ATROPELAMENTO: Empresário que matou crianças firma acordo de R$ 470 mil em Cuiabá

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Empresário Wesley Patrick Villas Boas de Souza, que matou atropelados Bruno dos Santos, 10 anos, e Brenda dos Santos, dois anos, firmou acordo com o Ministério Público para o pagamento do montante no valor de R$ 470 mil e teve a ação em que respondia pelo crime arquivada pela Justiça.

 

 

A decisão em torno do caso foi proferida pelo juiz da 10ª Vara Criminal de Cuiabá, João Bosco Soares, na quarta-feira (17). Na determinação, o magistrado destaca acordo de não persecução penal firmado entre o advogado do acusado e o Ministério Público.

 

 

Conforme a decisão, audiência foi realizada na quarta-feira, ocasião em que o Ministério Público propôs acordo de não persecução penal – que garante o fim da perseguição ao acusado no processo. Na oferta, foi apontado que o pagamento do montante seria realizado em 10 parcelas de R$ 47 mil pagas mensalmente.

 

 

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Além disso, o acordo também prevê pagamento de 15 salários mínimos, que também deverão ser feitos mês a mês. Os valores “serão destinados a proteger bens jurídicos iguais ou semelhantes aos aparentemente lesados pelo delito ou de relevante interesse social”.

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Com a decisão, o magistrado determinou que os autos sejam remetidos ao arquivo definitivo.

 

 

O caso

 

 

No dia 31 de dezembro de 2019, Cleide dos Santos, 48 anos, e seus dois filhos, Bruno dos Santos e Brenda dos Santos foram atropelados. A mulher e as crianças atravessavam a rua quando foram atropelados pela caminhonete. As câmeras de segurança da rua registraram o momento do acidente. Era uma subida e a visão estava prejudicada tanto para o motorista quanto para os pedestres.

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O carro seguia pela pista no meio quando a família atravessou. O condutor ainda tentou frear e desviar para a esquerda, a fim de dar tempo para que os pedestres recuassem, mas não houve tempo.

 

 

Com a batida, as crianças foram arremessadas para o ar e caíram há vários metros do local da pancada. O menino morreu no local e a menina a caminho do hospital. A mãe ficou internada por quase um mês, mas sobreviveu.

 

 

O motorista foi preso no dia primeiro, mas foi solto no dia 2 após pagar fiança no valor de R$ 103 mil determinada pelo desembargador Márcio Vidal.

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