ESQUEMA COM MADEIREIRA

PF dá batida em cartórios de MT em ação contra crime ambiental

Cartório no Coxipó e do 6º Ofício em Cuiabá foram alvos de busca e apreensão na manhã desta terça

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A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (14) a Operação Testa de Ferro, contra uma organização criminosa que utilizava uma madeireira para pratica de crimes ambientais. Os mandados de busca e apreensão são cumpridos em Cuiabá e Juína (a 740 km da Capital).

 

 

Em Cuiabá, são dois alvos de busca e apreensão nos cartórios Xavier de Matos, localizado no Coxipó da Ponte, e no 6º Ofício, no bairro Jardim Kennedy.

 

 

Outros oito mandados de busca e apreensão e um de prisão são cumpridos em Juina Espigão D’Oeste (RO) e Vilhena (RO).

 

 

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Segundo a Polícia Federal, a madeireira foi colocada em nome de “laranjas”, de modo que o grupo falsificava assinaturas e utilizava contas bancárias dessas pessoas para movimentar o dinheiro ilegal.

 

 

O esquema se daria, segundo a PF, visando proteger os reais proprietários da empresa.

 

 

A Vara Única de Aripuanã (MT), que determinou os mandados de busca e apreensão, ainda determinou a suspensão das atividades da madeireira, assim como o sequestro de bens ligados a ela.

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Os cartórios alvos, segundo a PF, são suspeitos de auxiliar no esquema.

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Os investigados poderão responder pelos crimes de associação criminosa, lavagem de dinheiro e falsificação de documento público.

 

 

O outro lado

 

 

Por meio de nota, a tabeleã Joani Maria de Assis Asckar, do 6º Serviço Notarial, afirmou ser “absurda” a afirmação de que o cartório auxiliaria no esquema.

 

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Confira nota na íntegra:

 

 

Sobre notícias veiculadas na data de hoje de que o cartório do 6º ofício estaria sendo investigado por “auxiliar esquema” referente a fraudes ambientais, afirmamos tratar-se de informação absurda. 

 

 

A polícia federal investiga fraudes ambientais, onde pessoas falsificavam assinaturas para promover atos formais, como aquisições de empresas, entre outros, necessários às fraudes. 

 

 

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Por isso, buscaram no 6º serviço notarial um cartão de firma (assinatura), aberto por ato voluntário de uma pessoa, datado do ano de 2002, portanto, de mais de 20 anos atrás. 

 

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Sendo assim, o cartório do 6º ofício foi local de diligência, onde foram apresentados os documentos solicitados, para auxiliar nas investigações. 

 

 

Registra-se que o 6º serviço notarial não é investigado no caso. Em verdade, comprovando-se falsidades, este cartório é vítima, pois também pode ter sido ludibriado por falsários. 

 

 

O 6º serviço notarial tem a mesma administração ha mais de 50 anos, NUNCA tendo contra si qualquer suspeita, investigação ou fato concreto desabonador, razão pela qual qualquer insinuação em sentido diverso merecerá as consequências legais. 

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