Maria Eduarda Ximenes, de 24 anos, presa por destruir uma confeitaria em Primavera do Leste (235 km de Cuiabá) no último dia 3, ostentava armas nas redes sociais e já tinha diversas passagens pela polícia. Conforme informações divulgadas no programa ‘Balanço Geral’, da TV Vila Real, a jovem já era investigada por crimes de difamação, ameaça e injúria mediante preconceito.
Com mais de 26 mil seguidores no Instagram, a ‘blogueira’ é conhecida por orquestrar ‘barracos’ de grandes proporções por onde passa. Em fotos compartilhadas em seu perfil, a jovem chega a debochar da Segurança Pública do Estado se exibindo com armas e dinheiro vivo.
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Desde o dia do ataque à confeitaria, Maria Eduarda se encontra presa na cadeia Feminina de Rondonópolis (225 km da Capital).
BOLO SEM GRANULADO
A influencer foi presa depois de destruir uma confeitaria de Primavera do Leste, na segunda. Segundo o proprietário do local, Bernardo Tonkiel, a mulher se revoltou com um erro em seu pedido [um bolo que veio sem granulado], foi até a loja e deixou um prejuízo de R$ 25 mil.
Em um primeiro momento, após as diversas ameaças via WhatsApp, a suspeita compareceu ao local. Na presença da PM, a mulher foi revistada e liberada em seguida. Horas depois, a suspeita retornou à confeitaria e começou a quebrar o interior da loja. Entre os itens destruídos estão um computador, um notebook e toda a estrutura de vidro onde ficam armazenados os doces.
Após o ‘quebra-quebra’, a mulher foi presa em flagrante em sua casa, junto a outros dois familiares, que foram liberados mediante o pagamento de fiança.
PRISÃO PREVENTIVA
O juiz Roger Augusto Bim Donega, da 2ª Vara Criminal de Primavera do Leste (235 km de Cuiabá), manteve, na quinta-feira (6), a prisão preventiva da influenciadora.
Na decisão em que converteu a prisão de Maria Eduarda em preventiva, o juiz Roger Donega entendeu que as medidas cautelares diversas à segregação da acusada não seriam suficientes para impedir que Maria Eduarda praticasse o crime novamente.