AGRONEGÓCIO

Algodão: indicador reage em junho

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. . . . . . . . . . . . . . . 7 de July de 2024

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Após cair por três meses seguidos, o preço do algodão em pluma reagiu em junho. Segundo pesquisadores do Cepea, o impulso veio da posição firme vendedora e da maior procura, mesmo que pontual. 

No acumulado do mês, o Indicador Cepea/Esalq, com pagamento em 8 dias, subiu 1,72%, fechando a R$ 3,9697/lp no dia 28. A média mensal foi de R$ 3,9317/lp em junho, superando em 1,94% a de maio/24, mas 3,29% abaixo da de junho/23, em termos reais (deflacionamento pelo IGP-DI de maio/24). 

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Pesquisadores do Cepea explicam que a disponibilidade de pluma no spot ainda é restrita diante do encerramento da temporada 2022/23 e da chegada pontual de algodão da nova safra 2023/24. Do lado da demanda, alguns compradores buscam por novos lotes e chegam, inclusive, a ofertar valores superiores na tentativa de atrair vendedores. 

Outras indústrias estão abastecidas e/ou tentam adquirir a preços inferiores, ainda conforme pesquisadores do Cepea. Comerciantes, por sua vez, realizam negócios “casados” e/ou compram a pluma para atender aos contratos firmados anteriormente. 

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preços encerram junho em alta

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37 minutos ago

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6 de julho de 2024

Os preços do café encerraram junho em alta no mercado spot nacional. Segundo pesquisadores do Cepea, o impulso veio dos aumentos externos e da desvalorização do Real juntamente ao aperto mundial de oferta. 

Para o robusta, o Indicador Cepea/Esalq do tipo 6, peneira 13 acima, encerrou o dia 24 de junho a R$ 1.250,67/saca de 60 kg, o maior valor da série histórica do Cepea, iniciada em 2001, em termos reais. 

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A média mensal da variedade foi de R$ 1.214,21/sc de 60 kg, também recorde real da série do Cepea e significativo avanço de 20,6% em relação à de maio/24. 

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Quanto ao arábica, no acumulado de junho, o Indicador Cepea/Esalq do tipo 6, bebida dura para melhor, posto na capital paulista, subiu 84,74 Reais/saca (ou 6,6%). 

A média mensal foi de R$ 1.349,21/sc, quase 15% acima da de maio/24 e a maior desde fevereiro/22, em termos reais (as médias mensais foram deflacionadas pelo IGP-DI de maio/24).

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Venda da soja avança no Brasil; USDA indica plantio menor que o esperado nos EUA

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1 hora ago

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6 de julho de 2024

A recente alta do dólar frente ao real e a recuperação parcial dos contratos futuros em Chicago favoreceram os negócios com soja no Brasil.

Os produtores aproveitaram os repiques e aceleraram as vendas, tanto no disponível como de forma antecipada. No exterior, destaque para os dados de plantio nos Estados Unidos, com área abaixo do esperado pelo mercado.

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Comercialização da safra de soja

Dados recolhidos por Safras & Mercado até essa sexta-feira (5) indicam que a comercialização da safra 2023/24 de soja do Brasil envolve 71,8% da produção projetada. No relatório anterior, com reportes de 10 de junho, o número era de 64,6%.

Em igual período do ano passado, a negociação envolvia 66,1% e a média de cinco anos para o período é de 76,7%. Levando-se em conta uma safra estimada em 149,7 milhões de toneladas, o total de soja já vendido é de 107,46 milhões de toneladas.

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Ao se considerar um cenário pessimista, com a temporada 2024/25 repetindo os números atuais, Safras projeta uma comercialização antecipada de 14,6%. Em igual período do ano passado, esse número era de 11,1%, enquanto a média para o período é de 20,6%.

Plantio nos Estados Unidos

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Plantio de soja. Foto: divulgação

A área plantada com soja nos Estados Unidos em 2024 deverá totalizar 86,1 milhões de acres (34,8 milhões de hectares), conforme o relatório de área plantada do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgado em 28 de junho. A previsão indica uma elevação de 3% sobre o ano anterior.

Contudo, o número ficou abaixo da expectativa do mercado, que era de 86,86 milhões de acres (35,1 milhões de hectares). No relatório de intenção de plantio, divulgado em março, a aposta era de área de 86,51 milhões de acres.

No ano passado, os produtores americanos plantaram 83,6 milhões de acres (33,8 milhões de hectares) com a oleaginosa. Segundo o USDA, 24 dos 29 estados produtores deverão elevar ou manter o plantio.

Estoques trimestrais de soja

Já os estoques trimestrais de soja em grão dos Estados Unidos, na posição 1º de junho, totalizaram 970 milhões de bushels (26,4 milhões de toneladas). O volume estocado subiu 22% na comparação com igual período de 2023.

O número ficou acima da expectativa do mercado, de 957 milhões de bushels. Do total, 466 milhões de bushels estão armazenados com os produtores, com alta de 44% sobre o ano anterior. Os estoques fora das fazendas somam 504 milhões de bushels, elevação de 6%.

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projeto vai desenvolver combustível sustentável a partir da palmeira

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5 horas ago

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6 de julho de 2024

Uma reunião técnica envolvendo lideranças científicas da Embrapa, Embrapii e Acelen Renováveis deu início ao projeto de desenvolvimento tecnológico das espécies de palmeira macaúba para produção de combustível sustentável de aviação (SAF), diesel verde (HVO), energia térmica e outros coprodutos de alto valor agregado.

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A parceria de inovação aberta busca contribuir para a “domesticação” da macaúba e a implantação de lavouras comerciais, além do aproveitamento dos frutos (casca, polpa, endocarpo e amêndoa) por meio de processos mais eficazes para extração de óleos de alta qualidade e geração de bioprodutos.

O projeto, que terá a duração de cinco anos, está amparado em dois acordos de cooperação técnica firmados entre a Acelen Renováveis e a Embrapa Agroenergia. Os investimentos somam R$ 13,7 milhões, com apoio financeiro da Embrapii e do BNDES, e envolvem a contribuição científica de outros quatro centros de pesquisa: Embrapas Algodão, Florestas, Meio Norte e Recursos Genéticos e Biotecnologia.

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O empreendimento da Acelen Renováveis foi concebido para atender o processo de transição energética, oferecendo combustíveis renováveis em larga escala. A iniciativa possui orientações ambientais e sociais, buscando criar sistemas de produção descarbonizados em áreas semiáridas, oferecendo novas opções econômicas para comunidades carentes e reaproveitamento de efluentes industriais. Espera-se que o projeto crie 90 mil empregos diretos e indiretos e gere anualmente R$ 7,4 bilhões de renda para as populações envolvidas.

O chefe geral da Embrapa Agroenergia, Alexandre Alonso, afirmou que a iniciativa da Acelen Renováveis é importante porque a demanda por biocombustíveis avançados crescerá nos próximos anos devido às pressões por descarbonização. “O país tem a oportunidade de se tornar produtor e fornecedor de combustível sustentável de aviação (SAF) e diesel verde (HVO) globalmente. Para isso são necessários investimentos em P&D tanto em matéria-prima (como o caso da macaúba), quanto em novos bioprocessos, além de modelagem”, explicou.

Victor Barra, diretor de Agronegócios da Acelen Renováveis, destacou que o projeto de domesticação da macaúba poderá transformar a empresa na líder brasileira no mercado global de transição energética. “A visão é se tornar a maior e mais competitiva produtora de combustíveis renováveis, num modelo integrado que vai da semente da macaúba ao combustível”, afirmou.

A Acelen Renováveis pretende desenvolver o projeto em áreas semiáridas e viabilizar um cultivo agrícola eficiente na produção de óleo, sem competir com áreas de produção de alimentos. A macaúba, uma planta de alta densidade energética e grande capacidade de sequestrar carbono, foi escolhida por suas vantagens ambientais e econômicas. Estima-se que a cada ano, 60 milhões de toneladas de CO2 sejam removidas da atmosfera, reduzindo as emissões em 80%, além de contribuir para a recuperação de áreas degradadas.

O projeto enfrenta desafios, como disse Simone Favaro, pesquisadora da Embrapa Agroenergia. A baixa taxa de germinação das sementes foi superada por um protocolo da Universidade Federal de Viçosa (UFV), elevando a taxa de germinação para 95%. Além disso, o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) para a cultura foi aprovado, indicando áreas com menor risco climatológico para a macaúba.

Favaro também apontou a necessidade de desenvolver materiais homogêneos de alta produtividade por meio de melhoramento genético e protocolos para obtenção de clones das melhores palmeiras. “Precisamos entender muito bem a fisiologia da macaúba para destravar esses bloqueios e viabilizar a alta produção de frutos e, consequentemente, de óleo por hectare”, orientou.

O desenvolvimento tecnológico do segmento industrial do projeto envolve a criação de processos inovadores para extração do óleo de polpa e de amêndoa, além do aproveitamento total das biomassas. Favaro enfatizou que os coprodutos de alto valor agregado, como tortas de polpa e de amêndoa para alimentação, biocombustíveis, e produtos de química renovável, são essenciais para o sucesso do projeto.

O projeto também realizará estudos transversais, como a viabilidade econômica da exploração da macaúba, inventários de carbono e análises do ciclo de vida da oleaginosa. “O desenvolvimento agroindustrial da macaúba está apenas no seu início”, disse Favaro.

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