AGRONEGÓCIO

Veja como os preços da soja terminaram o mês no Brasil e em Chicago

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. . . . . . . . . . . . . . . 31 de July de 2024

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7 minutos ago

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A quarta-feira foi de lentidão no mercado brasileiro de soja. Os portos tiveram pouca atividade, com negócios pontuais observados pelo país.

Os preços ficaram de estáveis a levemente mais altos. Segundo a Safras Consultoria, isso se deve à alta no dólar e à volatilidade em Chicago, que trouxe algumas oportunidades ao longo do dia.

Preços da soja no Brasil

  • Passo Fundo (RS): seguiu em R$ 132
  • Região das Missões: se manteve em R$ 131
  • Porto de Rio Grande: permaneceu em R$ 138
  • Cascavel (PR): estabilizou em R$ 129
  • Porto de Paranaguá (PR): ficou estável em R$ 138
  • Rondonópolis (MT): subiu de R$ 126 para R$ 127
  • Dourados (MS): não variou: R$ 123
  • Rio Verde (GO): continuou em R$ 122

Bolsa de Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira em leve alta.

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Na última sessão do mês, o mercado esboçou uma recuperação técnica, buscando posicionar as carteiras na virada do mês. No entanto, o movimento foi limitado pelo clima favorável ao desenvolvimento das lavouras norte-americanas.

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O mês de julho foi negativo por conta da expectativa de uma boa produção norte-americana. O clima, até o momento, tem beneficiado o desenvolvimento das lavouras. A posição novembro teve desvalorização de 7,4%.

Contratos futuros da soja

grãos - soja
Foto: R.R. Rufino/Embrapa

Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam com alta de 3,50 centavos de dólar, ou 0,34%, a US$ 10,14 1/2 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 10,22 1/2 por bushel, com ganho de 1,50 centavo ou 0,14%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 2,30 ou 0,72% a US$ 315,70 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 42,32 centavos de dólar, com ganho de 0,42 centavo ou 1%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,64%, sendo negociado a R$ 5,6537 para venda e a R$ 5,6517 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,6079 e a máxima de R$ 5,6851. No mês de julho, a moeda americana acumulou valorização de 1,12%.

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Mapa publicará MP com recursos emergenciais para produtores do RS

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3 horas ago

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31 de julho de 2024

O Ministério da Agricultura deve publicar nas próximas horas a medida provisória (MP) que libera recursos emergenciais para os produtores do Rio Grande do Sul, fortemente afetados pelas enchentes ocorridas entre o fim de abril e começo de maio. A MP é aguardada com grande expectativa devido às perdas significativas sofridas pelos agricultores.

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Reunião decisiva

Ontem, o ministro Carlos Fávaro se reuniu na Sala de Situação Emergencial do Rio Grande do Sul, no Palácio do Planalto, junto com representantes de diversas entidades e ministérios. O objetivo foi finalizar os detalhes da MP e agilizar a liberação dos recursos.

Expectativa dos produtores

O deputado federal Heitor Schuch (PSB-RS), que participou da reunião, destacou a urgência da publicação da MP para garantir a retomada das atividades agrícolas no estado. Segundo Schuch, serão três medidas provisórias:

  1. Dívidas bancárias: Facilitará a renegociação de dívidas dos produtores com instituições financeiras.
  2. Cooperativas de Produção: Garantirá recursos para as cooperativas, essenciais no suporte aos agricultores.
  3. Cerealistas e revendas de máquinas: Beneficiará produtores maiores que dependem de financiamentos para suas atividades.

Próximos passos

O deputado ressaltou que, com o fim do recesso parlamentar no dia 6 de agosto, o Congresso Nacional deverá votar rapidamente o PLN necessário para efetivar a liberação dos recursos. A expectativa é que a MP seja publicada no Diário Oficial nas próximas horas, trazendo alívio e esperança para os produtores gaúchos.

Marcelo Dias, direto de Brasília, acompanhou de perto as negociações e trouxe as informações mais recentes. Continuaremos atentos aos desdobramentos dessa importante medida para a agricultura do Rio Grande do Sul.

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PIB da cadeia da soja deve reduzir 5,3% em 2024, mas biodiesel ameniza queda maior

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4 horas ago

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31 de julho de 2024

A quebra da safra 2023/24 da soja e seus reflexos nos agrosserviços deve reduzir o PIB da cadeia da oleaginosa em 5,33% neste ano. A retração acontece após o setor avançar mais de 21% em 2023.

Contudo, a análise, proveniente de relatório do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) em parceria com a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) e divulgada nesta quarta-feira (31), mostra que a queda poderia ter sido ainda mais acentuada.

Isso por conta do bom desempenho esperado para a agroindústria, impulsionado pelo biodiesel e pelas exportações de farelo de soja, que tem impactos positivos também nos agrosserviços.

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PIB total da cadeia da soja

O PIB total da cadeia da soja deverá ser de R$ 422 bilhões em 2024, representando 18% do produto interno bruto do agronegócio nacional e 3,9% da economia brasileira como um todo.

Já a queda no PIB da “soja da porteira para dentro”, que trata da perda física do produto devido aos problemas climáticos e da redução dos preços internacionais, está estimada em 13,07%.

Detalhando os números, é possível notar que o crescimento da agroindústria está estimado em 2,95%, com avanços em todos os segmentos:

  • 36,47% para o biodiesel
  • 2,6% para as rações
  • 0,59% para o esmagamento e refino;

O relatório indica que a maior demanda pelo biocombustível se reflete positivamente no PIB do próprio subsegmento, assim como influencia o bom resultado esperado para o esmagamento e refino.

Os preços relativos da cadeia produtiva registraram baixa na comparação entre os primeiros trimestres de 2023 e de 2024, de modo que se estima recuo de 33,15% da renda real.

“Com isso, o PIB deve ser de R$ 422 bilhões em 2024 – mesmo com a queda importante, o valor ainda supera significativamente o patamar anterior à pandemia”, destaca o documento.

Mercado de trabalho

A população ocupada na cadeia produtiva da soja e do biodiesel iniciou 2024 com redução de 4,65% frente ao primeiro trimestre do ano anterior, atingindo 2,28 milhões de pessoas, acompanhando o comportamento do PIB.

De acordo com o Cepea e a Abiove, a baixa é explicada pelos resultados negativos para a soja e para os agrosserviços, amenizada pelo avanço do emprego nas indústrias.

Assim, as participações da cadeia produtiva na população ocupada do agronegócio (9,69%) e na da economia brasileira (2,28%) caíram marginalmente frente a 2023, embora ainda sejam as segundas maiores da história.

Comércio exterior

soja - exportação - usda - anec - abiove - mercados
Foto: Agência Brasil

No primeiro trimestre de 2024, as exportações da cadeia de soja e do biodiesel (soja in natura, farelo de soja, óleo de soja, glicerol, biodiesel e proteína de soja) totalizaram 27,59 milhões de toneladas, 12,97% acima do mesmo trimestre de 2023.

Em contrapartida, o valor exportado recuou 11,33%, totalizando US$ 12,42 bilhões, devido à queda dos preços de exportação (-21,51% no período). Esse cenário é similar ao observado entre 2022 e 2023.

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Exportadores dos EUA relatam venda de 104.572 t de milho a destinos não revelados

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7 horas ago

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31 de julho de 2024

Exportadores dos Estados Unidos relataram venda de 104.572 toneladas de milho para destinos não revelados, com entrega no ano comercial 2024/25, informou nesta quarta-feira (31), o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

O ano comercial 2023/24 começou em 1º de setembro de 2023, enquanto a temporada 2024/25 tem início em setembro de 2024.

Os exportadores dos EUA são obrigados a relatar qualquer venda de 100 mil toneladas ou mais de uma commodity feita em um único dia ou vendas de 200 mil toneladas ou mais para um mesmo destino até o dia seguinte.

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