A quarta-feira foi de lentidão no mercado brasileiro de soja. Os portos tiveram pouca atividade, com negócios pontuais observados pelo país.
Os preços ficaram de estáveis a levemente mais altos. Segundo a Safras Consultoria, isso se deve à alta no dólar e à volatilidade em Chicago, que trouxe algumas oportunidades ao longo do dia.
Preços da soja no Brasil
Passo Fundo (RS): seguiu em R$ 132
Região das Missões: se manteve em R$ 131
Porto de Rio Grande: permaneceu em R$ 138
Cascavel (PR): estabilizou em R$ 129
Porto de Paranaguá (PR): ficou estável em R$ 138
Rondonópolis (MT): subiu de R$ 126 para R$ 127
Dourados (MS): não variou: R$ 123
Rio Verde (GO): continuou em R$ 122
Bolsa de Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira em leve alta.
Na última sessão do mês, o mercado esboçou uma recuperação técnica, buscando posicionar as carteiras na virada do mês. No entanto, o movimento foi limitado pelo clima favorável ao desenvolvimento das lavouras norte-americanas.
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O mês de julho foi negativo por conta da expectativa de uma boa produção norte-americana. O clima, até o momento, tem beneficiado o desenvolvimento das lavouras. A posição novembro teve desvalorização de 7,4%.
Contratos futuros da soja
Foto: R.R. Rufino/Embrapa
Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam com alta de 3,50 centavos de dólar, ou 0,34%, a US$ 10,14 1/2 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 10,22 1/2 por bushel, com ganho de 1,50 centavo ou 0,14%.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 2,30 ou 0,72% a US$ 315,70 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 42,32 centavos de dólar, com ganho de 0,42 centavo ou 1%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,64%, sendo negociado a R$ 5,6537 para venda e a R$ 5,6517 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,6079 e a máxima de R$ 5,6851. No mês de julho, a moeda americana acumulou valorização de 1,12%.
Mapa publicará MP com recursos emergenciais para produtores do RS
Published
3 horas ago
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31 de julho de 2024
O Ministério da Agricultura deve publicar nas próximas horas a medida provisória (MP) que libera recursos emergenciais para os produtores do Rio Grande do Sul, fortemente afetados pelas enchentes ocorridas entre o fim de abril e começo de maio. A MP é aguardada com grande expectativa devido às perdas significativas sofridas pelos agricultores.
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Reunião decisiva
Ontem, o ministro Carlos Fávaro se reuniu na Sala de Situação Emergencial do Rio Grande do Sul, no Palácio do Planalto, junto com representantes de diversas entidades e ministérios. O objetivo foi finalizar os detalhes da MP e agilizar a liberação dos recursos.
Expectativa dos produtores
O deputado federal Heitor Schuch (PSB-RS), que participou da reunião, destacou a urgência da publicação da MP para garantir a retomada das atividades agrícolas no estado. Segundo Schuch, serão três medidas provisórias:
Dívidas bancárias: Facilitará a renegociação de dívidas dos produtores com instituições financeiras.
Cooperativas de Produção: Garantirá recursos para as cooperativas, essenciais no suporte aos agricultores.
Cerealistas e revendas de máquinas: Beneficiará produtores maiores que dependem de financiamentos para suas atividades.
Próximos passos
O deputado ressaltou que, com o fim do recesso parlamentar no dia 6 de agosto, o Congresso Nacional deverá votar rapidamente o PLN necessário para efetivar a liberação dos recursos. A expectativa é que a MP seja publicada no Diário Oficial nas próximas horas, trazendo alívio e esperança para os produtores gaúchos.
Marcelo Dias, direto de Brasília, acompanhou de perto as negociações e trouxe as informações mais recentes. Continuaremos atentos aos desdobramentos dessa importante medida para a agricultura do Rio Grande do Sul.
Tech
PIB da cadeia da soja deve reduzir 5,3% em 2024, mas biodiesel ameniza queda maior
Published
4 horas ago
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31 de julho de 2024
A quebra da safra 2023/24 da soja e seus reflexos nos agrosserviços deve reduzir o PIB da cadeia da oleaginosa em 5,33% neste ano. A retração acontece após o setor avançar mais de 21% em 2023.
Contudo, a análise, proveniente de relatório do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) em parceria com a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) e divulgada nesta quarta-feira (31), mostra que a queda poderia ter sido ainda mais acentuada.
Isso por conta do bom desempenho esperado para a agroindústria, impulsionado pelo biodiesel e pelas exportações de farelo de soja, que tem impactos positivos também nos agrosserviços.
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PIB total da cadeia da soja
O PIB total da cadeia da soja deverá ser de R$ 422 bilhões em 2024, representando 18% do produto interno bruto do agronegócio nacional e 3,9% da economia brasileira como um todo.
Já a queda no PIB da “soja da porteira para dentro”, que trata da perda física do produto devido aos problemas climáticos e da redução dos preços internacionais, está estimada em 13,07%.
Detalhando os números, é possível notar que o crescimento da agroindústria está estimado em 2,95%, com avanços em todos os segmentos:
36,47% para o biodiesel
2,6% para as rações
0,59% para o esmagamento e refino;
O relatório indica que a maior demanda pelo biocombustível se reflete positivamente no PIB do próprio subsegmento, assim como influencia o bom resultado esperado para o esmagamento e refino.
Os preços relativos da cadeia produtiva registraram baixa na comparação entre os primeiros trimestres de 2023 e de 2024, de modo que se estima recuo de 33,15% da renda real.
“Com isso, o PIB deve ser de R$ 422 bilhões em 2024 – mesmo com a queda importante, o valor ainda supera significativamente o patamar anterior à pandemia”, destaca o documento.
Mercado de trabalho
A população ocupada na cadeia produtiva da soja e do biodiesel iniciou 2024 com redução de 4,65% frente ao primeiro trimestre do ano anterior, atingindo 2,28 milhões de pessoas, acompanhando o comportamento do PIB.
De acordo com o Cepea e a Abiove, a baixa é explicada pelos resultados negativos para a soja e para os agrosserviços, amenizada pelo avanço do emprego nas indústrias.
Assim, as participações da cadeia produtiva na população ocupada do agronegócio (9,69%) e na da economia brasileira (2,28%) caíram marginalmente frente a 2023, embora ainda sejam as segundas maiores da história.
Comércio exterior
Foto: Agência Brasil
No primeiro trimestre de 2024, as exportações da cadeia de soja e do biodiesel (soja in natura, farelo de soja, óleo de soja, glicerol, biodiesel e proteína de soja) totalizaram 27,59 milhões de toneladas, 12,97% acima do mesmo trimestre de 2023.
Em contrapartida, o valor exportado recuou 11,33%, totalizando US$ 12,42 bilhões, devido à queda dos preços de exportação (-21,51% no período). Esse cenário é similar ao observado entre 2022 e 2023.
Tech
Exportadores dos EUA relatam venda de 104.572 t de milho a destinos não revelados
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7 horas ago
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31 de julho de 2024
Exportadores dos Estados Unidos relataram venda de 104.572 toneladas de milho para destinos não revelados, com entrega no ano comercial 2024/25, informou nesta quarta-feira (31), o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
O ano comercial 2023/24 começou em 1º de setembro de 2023, enquanto a temporada 2024/25 tem início em setembro de 2024.
Os exportadores dos EUA são obrigados a relatar qualquer venda de 100 mil toneladas ou mais de uma commodity feita em um único dia ou vendas de 200 mil toneladas ou mais para um mesmo destino até o dia seguinte.