AGRONEGÓCIO

USDA baixista acentua perdas para soja e posição novembro fecha abaixo de US$ 10 em Chicago – MAIS SOJA

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. . . . . . . . . . . . . . . 12 de August de 2024

Sustentabilidade

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1 minuto ago

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Os contratos futuros da  soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com perdas acentuadas. O mercado iniciou o dia em baixa, pressionado pela previsão de ampla oferta dos Estados Unidos e pela previsão de clima favorável nas regiões produtoras. Após o relatório do USDA, este sentimento se intensificou e as perdas se acentuaram.

    O relatório de agosto do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indicou que a safra norte americana de soja deverá ficar em 4,589 bilhões de bushels em 2024/25, o equivalente a 124,9 milhões de toneladas. A produtividade foi indicada em 53,2 bushels por acre. O número superou a expectativa do mercado de 4,469 bilhões ou 121,6 milhões de toneladas. Em julho a estimativa era de 4,435 bilhões de bushels ou 120,7 milhões de toneladas. A produtividade estava estimada em 52 bushels por acre.

    A estimativa para a área a ser colhida foi elevada de 85,3 milhões para 86,3 milhões de acres.

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    Os estoques finais estão projetados em 560 milhões de bushels ou 15,24 milhões de toneladas. O mercado apostava em carryover de 472 milhões de bushels ou 12,85 milhões de toneladas. Em junho, os estoques estavam estimados em 435 milhões de bushels ou 11,84 milhões de toneladas.

    O USDA está estimando exportações de 1,850 bilhão de bushels e esmagamento de 2,425 bilhões de bushels, contra 1,825 bilhão e 2,425 bilhões respectivamente.

    Para 2023/24, o Departamento indicou estoques de passagem de 345 milhões de bushels, sem alteração sobre o relatório anterior. O mercado esperava 347 milhões de bushels.

    O USDA projetou safra mundial de  soja em 2024/25 de 428,73 milhões de toneladas. Em julho, o número era de 421,85 milhões. Para 2023/24, a previsão é de 395,12 milhões de toneladas.

    Os estoques finais para 2024/25 estão estimados em 134,3 milhões de toneladas, acima da previsão do mercado de 127,6 milhões de toneladas. No mês passado, a previsão era de 127,76 milhões de toneladas. Os estoques da temporada 2023/24 estão estimados em 112,36 milhões de toneladas. O mercado esperava número de 110,9 milhões de toneladas.

  Para a produção brasileira, o USDA manteve as estimativas em 153 milhões de toneladas para 2023/24 e em 169 milhões para 2024/25. Para a Argentina, a previsão para 2023/24 foi cortada de 49,5 milhões de toneladas para 49 milhões. Para 2024/25, a estimativa inicial é de 51 milhões de toneladas, sem alteração sobre o mês anterior.

    As importações chinesas em 2023/24 foram elevadas de 108 milhões para 111,5 milhões de toneladas. Para a próxima temporada, a previsão é de um número de 109 milhões de toneladas, repetindo o mês anterior.

    Os contratos da  soja em grão com entrega em setembro fecharam com baixa de 17,50 centavos de dólar, ou 1,76%, a US$ 9,71 1/4 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 9,86 por bushel, com perda de 16,50 centavos ou 1,64%.

    Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 5,80 ou 1,86% a US$ 304,60 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 40,47 centavos de dólar, com perda de 0,65 centavo ou 1,58%.

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Autor/Fonte: Dylan Della Pasqua / Safras News

Sustentabilidade

Mais de 35 fungos são transmitidos pelas sementes de soja – MAIS SOJA

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3 horas ago

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12 de agosto de 2024

É consenso que uma boa lavoura começa por uma boa semente. Sementes de qualidades devem apresentar bons atributos fisiológicos, genéticos, físicos e sanitários, possibilitando o bom estabelecimento da lavoura e o adequado estande de plantas.

No entanto, embora muito se fale sobre a germinação e vigor das sementes de soja, para que essas sementes possam expressar todo seu potencial fisiológico, são necessárias condições sanitárias adequadas, impedindo com que patógenos prejudiquem a germinação e emergência das plântulas.

Conforme Goulart (2018), a maioria das doenças de importância econômica que ocorre na soja são causadas por patógenos que são transmitidos pelas sementes. Até 1981, já haviam sido encontradas 35 espécies de fungos transmitidos pelas sementes da soja.

Atualmente, destacam-se como principais patógenos de importância econômica com ocorrência em sementes de soja, os fungos Phomopsis sojae, Colletotrichum truncatum, Fusarium semitectum – Syn: F. pallidoroseum, Sclerotinia sclerotiorum, Cercospora kikuchii, Corynespora cassiicola, Aspergillus flavus e alguns de importância secundária como Penicillium sp., Alternaria alternata, Chaetomium sp., Cladosporium sp., Curvularia lunata, Epicoccum sp., Rhizopus stolonifer, Nigrosporasp., Trichoderma sp. (Goulart, 2018).



Figura 1. Plântulas de soja oriundas de sementes infectadas com Colletrotrichum truncatum: detalhe das lesões do patógeno nos cotilédones das plântulas (necrose dos cotilédones).

Goulart (2018) destaca que, a transmissão via semente proporciona, na lavoura, uma distribuição ao acaso de focos primários de doenças, sendo que o processo infeccioso geralmente ocorre nos estádios iniciais de desenvolvimento da planta. Além disso, a frequente introdução de patógenos pelas sementes tende a aumentar a incidência de doenças já existentes numa área.

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Em suma, pode-se dizer que sementes infectadas prejudica o estabelecimento da lavoura de soja e o estande de plantas saudáveis, impactando negativamente a produtividade da cultura, além de depreciar os grãos produzidos.

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Sementes portadoras de agentes causadores de doenças, têm sido a causa de perdas e prejuízos diretos dos mais elevados, no Brasil são da ordem de 10% a 20%, o que corresponde a uma redução de 8 milhões de toneladas a 16 milhões de toneladas de grãos por ano (Goulart, 2018).


Veja mais: Profundidade de semeadura, falhas e duplas em soja


Logo, sementes de má qualidade sanitária atuam como limitantes do estabelecimento da lavoura, restringindo a produtividade da soja. No entanto, nem sempre a patogenicidade de uma semente está visível a olho nú, é preciso analisar a sanidade das sementes por meio de testes, podendo ser empregadas diferentes metodologias para isso, tais como incubação em substrato de papel, incubação em BDA, entre outros.

Vale destacar que além da sanidade, diversos fatores relacionados a sementes, semeadura e plantabilidade podem atuar como limitantes da produtividade da soja. Pensando nisso a equipe Mais Soja preparou para você uma mentoria focada em sementes e no plantio da soja. A “Mentoria com Alexandre Gazolla: Sementes e plantio sem limitações” traz atualizações e resultados sobre as boas práticas de plantio, limitações, patógenos no estabelecimento e os desafios na implantação da lavoura. Clique no Banner abaixo e garanta sua vaga.

Referências:

GOULART, A. C. P. FUNGOS EM SEMENTES DE SOJA: DETECÇÃO, IMPORTÂNCIA E CONTROLE. Embrapa, ed. 2, 2018. Disponível em: < https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/184748/1/LIVRO-DOENCAS-FINAL.pdf >, acesso em: 12/08/2024.

Sustentabilidade

Evolução no campo: especialistas discutem medidas para otimizar controle de percevejos na soja e evitar perda superior a 1 t/ha na safra 24/25 – MAIS SOJA

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4 horas ago

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12 de agosto de 2024

Foto de capa: Assessoria

Sojicultores poderão alcançar uma produtividade de 3,5 toneladas por hectare na safra 24/25, segundo levantamento da consultoria Datagro. Considerando que os percevejos – principal praga da soja – podem reduzir aproximadamente 30% desse volume, um ataque tiraria do agricultor mais de 1 t/ha, o que significaria um grande prejuízo financeiro. Segundo a Embrapa, na última safra, foram perdidos cerca de R$12 bilhões por conta da ação do inseto na cultura.

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Foto: Assessoria

Diante de um potencial de dano tão expressivo, especialistas que são referência em suas áreas de atuação, entre eles, pesquisadores da Embrapa, das principais universidades do País e institutos de pesquisa do Brasil, se reuniram no 1º Fórum Técnico de Controle Preventivo do Complexo de Percevejos, organizado pela Nitro, multinacional brasileira produtora de insumos especiais para o agronegócio.

Na ocasião, os especialistas discutiram avanços no manejo a partir do uso do macroparasitoide Telenomus podisi, que atua como inseticida biológico.

A prática tem ganhado espaço na agricultura, principalmente no manejo integrado, permitindo o controle de biótipos resistentes, reduzindo a pressão de percevejos ainda na fase de ovos e melhorando a qualidade do grão, o que impacta nos resultados de produtividade e ganhos dos produtores.

Hoje, liberamos ovos de percevejos já parasitados, produzidos em larga escala, em um laboratório exclusivo. Nos primeiros dias do ciclo de vida, as vespas nascidas desse parasitoide vão copular, depois, buscarão alimento na natureza: o ovo do percevejo, depositado pelo inseto na lavoura de soja. Ao encontrar, a vespa suga a seiva e faz a postura, e dali, ao invés de nascer um percevejo, nasce um novo Telenomus podisi”, explicou Tarcísio Júnior, agrônomo e coordenador técnico de mercado na Nitro.

Cecília Czepak, pesquisadora e professora da UFG – Universidade Federal de Goiás (UFG), também esteve no Fórum e pontuou que: “ao focar no controle preventivo desde o estágio inicial da praga, podemos reduzir drasticamente as infestações e proteger as colheitas”.

Depois das discussões no Fórum, os especialistas seguiram em visita na unidade de produção do Theros (Telenomus podisi), guiada por Heraldo Negri e Diogo Carvalho, sócios proprietários da Vivus, uma joint venture estabelecida por meio de uma parceria com a Nitro, em 2023, para dar escala à produção de insumos biológicos para agricultura.

Mensalmente, produzimos cerca de 300 litros de ovos de percevejoÉ a primeira vez que se consegue criar e produzir essa quantidade de ovos já parasitados, o que é um resultado de muita pesquisa e investimento em inovação“, comentou Negri.

Jonas Cuzzi, diretor de marketing agro da Nitro, ressaltou que o mercado de biológicos é crescente entre os agricultores brasileiros e movimenta bilhões de reais no País. Com isso, a Nitro está comprometida em buscar e entregar soluções que asseguram rentabilidade e qualidade aos produtores rurais.

Hoje, só a nossa linha de biológicos representa cerca de 10% do faturamento da Companhia. Queremos quadriplicar essa participação até o fim de 2028, a partir do lançamento de novos produtos, mas também impulsionando as vendas do Theros”, revelou.

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Sobre a Nitro

A Nitro é uma multinacional brasileira com 88 anos de história, com atuação nos segmentos de insumos para o agronegócio, especialidades químicas e químicos industriais. A Nitro ingressou no agro em 2019 e, em cinco anos no segmento, se consolidou como uma das três maiores empresas de nutrição e biológicos do setor.

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A companhia conta com amplo portfólio de soluções nas linhas de nutrição via solo, via foliar, biodefensivos, inoculantes e bioestimulantes, tecnologia de aplicação, sais e matérias primas. A Nitro conta com 6 unidades de produção no Brasil e 4 centros de Pesquisa e Desenvolvimento, além dos centros de distribuição, unidades internacionais e escritório administrativo em São Paulo (SP).

Fonte: Assessoria de imprensa Nitro



Sustentabilidade

Sumitomo Chemical reforça pioneirismo em herbicidas e apresenta tecnologia inédita para pesquisadores – MAIS SOJA

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5 horas ago

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12 de agosto de 2024

O mercado de proteção de cultivos está prestes a ganhar um novo herbicida, uma solução pioneira, que será uma grande aliada do produtor rural no manejo de plantas daninhas de difícil controle. Trata-se do Empera®, em fase de registro federal e ainda não está disponível para comercialização.

Essa novidade e toda a pesquisa da molécula própria, descoberta e desenvolvida pela Sumitomo Chemical, serão apresentadas durante a 33ª edição do Congresso Brasileiro da Ciência de Plantas Daninhas, com a apresentação do gerente de Pesquisa e Desenvolvimento, Diogo Togni (foto).

Com o tema “Empera®️ – A inovação para o manejo de folhas largas e gramíneas de difícil controle”, o painel sobre esse herbicida inovador, que chegará inicialmente com registro para as culturas de soja, milho e algodão, será realizado dia 15 de agosto, às 16h, durante o Congresso, em Campinas.

“A Sumitomo Chemical reforça sua liderança e tradição no desenvolvimento de herbicidas inibidores de Protox (PPOs), investe no portfólio de herbicidas e traz nova tecnologia para controle de folhas largas e gramíneas, apresentando velocidade extrema na dessecação de pré-plantio. Empera® é flexível, não tem efeito carryover e conta com compatibilidade com outros herbicidas, permitindo a aplicação muito próxima ao plantio e a inclusão em diversos manejos de controle de plantas daninhas”, destaca Togni.

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O gerente explica que, comparado aos produtos do mesmo grupo químico com similar mecanismo de ação, o novo herbicida apresenta ação sistêmica e tem um desempenho superior na rapidez no controle das folhas largas e gramíneas.

“Será uma importante ferramenta para o manejo de plantas daninhas principalmente para caruru-palmeri, caruru-roxo, capim-amargoso, capim-pé-de-galinha e milho voluntário, dentre outras. A Sumitomo Chemical é uma empresa de pesquisa e inovação que está na vanguarda do desenvolvimento de herbicidas PPOs como, por exemplo, a nossa Flumioxazina, que representa muito para a agricultura. Trazer essa evolução para o mercado de herbicidas é um grande marco para nós”. A previsão de comercialização do Empera® é para a safra 25/26.

Além da apresentação, a Sumitomo Chemical receberá os participantes do evento em seu stand. “Será uma grande oportunidade de trocar conhecimentos técnicos e científicos para desenvolvermos cada vez mais um agronegócio sustentável, produtivo e tecnológico. Aguardo vocês por lá!”, ressalta Togni.

Informações sobre portfólio completo da linha de Herbicidas da Sumitomo Chemical podem ser obtidas pelo site, clicando aqui.

Sobre o Empera®️

Empera® é um novo ingrediente ativo herbicida desenvolvido pela Sumitomo Chemical e uma das tecnologias do segmento mais potente desenvolvido nos últimos anos, sendo um dos compostos de maior potencial de crescimento de mercado do portfólio de produtos da companhia. É formulado a base de Rapidicil®, marca registrada do ingrediente ativo, seu nome comum: Epyrifenacil.

Serviço
  • Palestra: “Empera®️ – A inovação para o manejo de folhas largas e gramíneas de difícil controle”
  • Palestrante: Diogo Togni, gerente de Pesquisa e Desenvolvimento da Sumitomo Chemical
  • Data: 15 de agosto (quinta-feira)
  • Horário: 16h
  • Local: Plenária Principal, Centro de Convenções Expo Dom Pedro, Campinas (SP)
Sobre a Sumitomo Chemical

Sediada em Tóquio, no Japão, a Sumitomo Chemical é uma das principais empresas de pesquisa e desenvolvimento de soluções para o campo no mundo. Fundada em 1913, está presente em mais de 180 países, com cerca de 32 mil funcionários.

Na América Latina opera com soluções para agricultura e saúde ambiental com o objetivo de promover o bem-estar e oferecendo soluções sustentáveis para a produção de alimentos e a saúde da sociedade. No Brasil, a Sumitomo Chemical realiza suas atividades a partir de um escritório central, localizado em São Paulo (SP), um centro de pesquisas em Mogi Mirim (SP) e uma fábrica em Maracanaú (CE), além de contar com unidades de distribuição e equipe técnica altamente capacitada em todo o território nacional.

Firmando seu compromisso com o desenvolvimento sustentável, a companhia é signatária do Pacto Global e promove ações para contribuir com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU) que estipula metas para transformar o mundo até 2030.

Fonte: Assessoria de imprensa Sumitomo



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