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Relatório da Polícia Civil mostra que filha mais velha de Cestari ligou para o Serviço de Emergência sete vezes

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O relatório técnico feito pela Polícia Civil, para extrair dados de 16 celulares apreendidos para dar embasamento ao inquérito que investiga a morte da adolescente Isabele Guimarães Ramos, 14 anos, dentro de uma casa no condomínio Alphaville, em Cuiabá, comprova que a irmã mais velha da amiga de Isabele, apontada como autora do tiro acidental, ligou cinco vezes para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e outras duas para o Ciosp Serviço de Emergência, logo após o tiro.

 

 

O documento, confirma alguns pontos que ainda estão em fase de análise dentro da Polícia Civil e também da Politec. Porém, no trabalho feito pela Gerência de Apoio Tecnológico, que faz parte da Inteligência da Polícia Civil, comprova que a jovem falou com os atendentes mais de quatro minutos.

 

Com exclusividade, a reportagem soube que foi essa irmã mais velha da garota responsável pelo tiro que avisou a atendente que o caso dentro do banheiro se tratava de um disparo. 
 

 

No andar superior da casa, Marcelo Cestari também falava com um atendente do Samu. O áudio demonstra que apesar de estar de frente para o corpo de Isabele, ele acreditava que a situação se tratava de um acidente no banheiro. No entendimento dele, a menor teria caído, batido a cabeça. Pois, havia uma "bola" – tipo inchaço – na parte de trás da cabeça de Isabele. 
 

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Quando ele começou a massagem cardíaca, percebeu que o sangue começou a escorrer. Ao "fundo" da chamada, é possível ouvir o aviso de um dos filhos, momento em que ele descobre que se tratava de um tiro, que acertou o rosto da Isabele. 

 

A filha mais velha de Marcelo ainda é a primeira a informar o endereço. A primeira chamada foi exatamente às 22h01m57 segundos. A segunda chamada é as 22h02m14 segundos. A terceira chamada 22h03m11 segundos. A quarta acontece às 22h03m23 segundos. A quinta chamada é às 22h03m55 segundos. 

 

Depois ela liga para o 190 às 22h08m52 segundos. Nessa chamada ela fica 1 minuto e 8 segundos com a atendente do Samu na linha. Já às 22h10m09 segundos ela fica por mais de dois minutos. 
 

 

Nesse interím que ela conversa com os atendentes do serviço de emergência, seu pai está no banheiro com um médico do Samu na linha passando as coordenadas para tentativa de reanimação da vítima. Quando o Samu chega, o médico apenas informa que a menina está em óbito. 
 

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Todas as informações, incluindo a hora que possivelmente aconteceu a tragédia, constam no relatório da Polícia Civil, comandada pelo delegado Wagner Bassi, da Delegacia Especializada do Adolescente (DEA). 

 

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A morte de Isabele aconteceu no dia 12 de julho, dentro do condomínio Alphaville. Conforme informações dos autos do processo, ela foi vítima de um tiro que a matou instantâneamente dentro do banheiro da casa da melhor amiga. 

 

O disparo atingiu o nariz da estudante e saiu pela nuca. Ela foi enterrada dois dias depois e desde então os policiais continuam a investigar o fato. Na próxima semana o laudo da reconstituição do caso deve ficar pronto. Em seguida, o caso passa para o Ministério Público, que deve decidir se abre denúncia contra os envolvidos ou se tranca o caso.

Fonte: OLHAR DIRETO

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