AGRONEGÓCIO

14º CBA enfatiza fisiologia do algodoeiro como estratégia para solucionar as grandes demandas da cotonicultura – MAIS SOJA

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. . . . . . . . . . . . . . . 17 de June de 2024

Sustentabilidade

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1 minuto ago

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Conhecer a fundo como funciona o algodoeiro – sua “fisiologia” – e atuar estrategicamente sobre seus processos vitais, seja com o manejo correto ou a incorporação de tecnologia, pode ser a diferença para a alta produtividade de uma lavoura de algodão. Mais que isso, a resposta para os grandes desafios da atualidade, como enfrentar a variabilidade climática e sua influência na agricultura. Não por acaso, a fisiologia do algodoeiro será um dos eixos temáticos do 14º Congresso Brasileiro do Algodão (14º CBA), evento promovido pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), que será realizado entre os dias 03 e 05 de setembro próximo, em Fortaleza/CE.

O campo da fisiologia é tão vasto quanto variado, já que engloba todos os processos que a planta realiza para que ela possa crescer e se desenvolver. Isso vai desde a capacidade de fazer fotossíntese, capturar carbono, absorver nutrientes, resistir ao estresse hídrico e muitos outros fatores, que interconectam disciplinas como bioquímica, genética, ecologia e agronomia.

De acordo com o pesquisador da Embrapa e membro da Comissão Científica do 14º CBA, Fernando Lamas, do ponto de vista fisiológico, o algodoeiro talvez seja uma das plantas cultivadas pelo homem que têm a fisiologia mais interessante e, ao mesmo tempo, desafiadora. “Qualquer fator, seja de natureza biótica ou abiótica, que venha a interferir na atividade fisiológica do algodoeiro pode resultar em queda da produtividade ou impacto negativo na qualidade da fibra”, diz.

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Mudanças climáticas

Por outro lado, segundo o pesquisador, a interferência calculada sobre essas características naturais pode ajudar na definição de tratos culturais específicos na planta e no seu funcionamento, que vão desde a altura, a arquitetura ou o tamanho das raízes, e consequentemente, trazer grandes benefícios à produção. “Acredito que as mudanças climáticas serão um tópico muito discutido no 14º CBA. Estão surgindo produtos, que podem ser aplicados por diversas vias, que ajudam as plantas a enfrentar períodos de seca e temperatura muito elevada”, afirma Lamas.  “São químicos e biológicos que minimizam o problema, quando utilizados na dose e no momento corretos. Existe uma outra linha de produtos que promove o melhor crescimento radicular. “Com raízes maiores e profundas, as plantas se tornam menos susceptíveis a eventuais períodos de déficit hídrico”, explica.

Mas nem tudo são altos investimentos ou envolvem grandes requintes científicos. “Algumas das escolhas do produtor, feitas com base no conhecimento da fisiologia, não lhe custarão nenhuma despesa extra, mas potencializarão a capacidade produtiva das suas lavouras, a começar sobre a seleção da janela correta de semeadura, para que não haja limitações nem de água nem de luz”, relata lamas.

Eixos temáticos

Segundo a diretora de Relações Institucionais da Abrapa, e coordenadora do 14º CBA, Silmara Ferraresi, as palestras, salas temáticas e workshops do congresso estarão lastreadas em grandes temas, divididos em cinco eixos: fisiologia, entomologia, fitopatologia/nematologia, qualidade/colheita/beneficiamento e agronomia/sustentabilidade/fisiologia. “Essa divisão permitiu à comissão científica do 14º CBA organizar e construir uma programação inteligente, sem, contudo, engessá-la”, diz Silmara. “O que se fez foi aproveitar a sinergia entre as muitas disciplinas nas quais esses conteúdos se encaixam, para potencializar a apreensão do conhecimento. Será um congresso extremamente enriquecedor para o produtor e suas equipes”, conclui Silmara.

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Fonte: ABRAPA




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Sustentabilidade

Veja as condições e a evolução de plantio da soja nos EUA

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6 minutos ago

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17 de junho de 2024

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou relatório sobre a evolução de plantio e as condições das lavouras de soja nesta segunda-feira, com dados obtidos até o último domingo (16).

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Assim, a área semeada com o grão estava apontada em 93%. Na semana passada, eram 87%. Em igual período do ano passado, os trabalhos atingiam 97% do espaço dedicado à cultura, enquanto a média é de 91%.

A respeito das condições das lavouras norte-americanas de soja, o USDA indica da seguinte forma:

  • 70% entre boas e excelentes condições;
  • 25% em situação regular
  • 5% entre ruins e muito ruins

Na semana anterior, os índices eram de 72%, 24% e 4%, respectivamente. Os dados comprovam que a safra de soja dos Estados Unidos tem registrado as melhores condições dos últimos 18 anos, beneficiada por um clima altamente favorável.

O cenário tem pressionado os preços futuros em Chicago, resultando em uma menor comercialização da nova safra brasileira.

Sustentabilidade

Manejo fitossanitário do Trigo: Conhecer os fungos contribui para reduzir a pressão de doenças e traçar estratégias de manejo – MAIS SOJA

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37 minutos ago

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17 de junho de 2024

As doenças fúngicas são frequentemente o foco do manejo fitossanitário de diversas culturas agrícolas, e com o trigo não é diferente. Além do complexo de manchas que acomete o trigo, doenças como oídio (Blumeria graminis f. sp. Tritici), ferrugem da folha (Puccinia triticina) e giberela (Fusarium graminearum) apresentam elevada capacidade em causar danos, comprometendo não só a produtividade, como também, a qualidade do trigo produzido.

Para a maioria dessas culturas, o controle químico com o uso de fungicidas é o método mais empregado no manejo das doenças, entretanto, visando reduzir a intensidade das doenças fúngicas, medidas integradas de manejo necessitam ser adicionadas ao controle  químico. No entanto, para isso, é preciso conhecer os fungos.

Os fungos fitopatogênicos podem ser classificados em relação ao seu requerimento nutricional como biotróficos, necrotróficos e hemibiotróficos. Os fungos biotróficos são aqueles que só sobrevivem e se multiplicam em plantas vivas. Considerados parasitas, esses fungos se alimentam dos nutrientes das plantas, deixando-a debilitadas.

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Já os fungos necrotróficos são aqueles com capacidade de sobreviver e se multiplicar nos resíduos culturais (células mortas). Eles atacam preferencialmente plantas jovens, deixando-as debilitadas e podendo causar a morte da cultura. Os hemibiotróficos por sua vez, apresentam as características dos dois tipos citados anteriormente, iniciando seu desenvolvimento como biotróficos e finalizando como necrotróficos.

Conhecer essas características é importante para embasar práticas de manejo relacionadas ao manejo integrado de doenças. A rotação de culturas, por exemplo, possibilita a redução da incidência de fungos necrotróficos, enquanto, o controle de plantas daninhas e plantas voluntárias (tiguera) possibilita a quebra do ciclo de fungos biotróficos.

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Nesse sentido, ao conhecer o histórico fitossanitário da propriedade, bem como o requerimento nutricional dos fungos, estratégias de manejo complementares ao controle químico podem ser utilizadas para a redução da incidência de doenças no trigo, refletindo na manutenção da produtividade e da qualidade dos grãos produzidos, bem como, reduzindo a pressão de controle sobre os fungicidas, contribuindo também, para o manejo da resistência das doenças aos fungicidas.

Confira abaixo a classificação dos principais patógenos causadores de doenças do trigo, quando ao requerimento nutricional deles.

Tabela 1. Doenças, agentes causais e classificação em relação ao requerimento nutricional do patógeno.
Fonte: Cunha & Caierão (2023)

Veja mais: Vem aí, o VI COMSOJA



Referências:

CUNHA, G. R.; CAIERÃO, E. INFORMAÇÕES TÉCNICAS PARA TRIGO E TRITICALE: SAFRA 2023. Embrapa, 2023. Disponível em: < https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/doc/1153536/1/InformacoesTecnicasTrigoTriticale-Safra2023.pdf >, acesso em: 27/05/2024.


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Sustentabilidade

Chuva deve prosseguir ao longo de toda a semana sobre o RS e SC – Rural Clima – MAIS SOJA

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1 hora ago

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17 de junho de 2024

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De acordo com o alerta agroclimático da Rural Clima, a frente fria, que desde sábado atua sobre o Sul do Brasil levando chuvas a grande parte das áreas produtoras do Rio Grande do Sul, está agora situada na faixa norte do Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. A expectativa é de que as chuvas prossigam durante toda a semana nesses estados. Em alguns momentos, as precipitações, ao longo da semana, também podem atingir áreas do extremo sul do Paraná e o sul do Paraguai.

O agrometerologista Marco Antonio dos Santos destaca que a faixa litorânea do Nordeste e no extremo norte da Região Norte ainda podem registrar chuvas ao longo da semana. Já as demais áreas do Brasil devem seguir com uma previsão de tempo aberto e de temperaturas elevadas durante a semana.

Somente há previsões de retorno das chuvas sobre as regiões produtoras de Mato Grosso do Sul, São Paulo, Mato Grosso, Rondônia e partes de Goiás e de Minas Gerais entre os dias 28 a 30 de junho, por conta da atuação de uma massa de ar polar, muito embora a expectativa não seja de grandes volumes de precipitações.

Santos informa que os modelos meteorológicos postergaram a previsão da entrada de uma massa de ar polar sobre o Sul do Brasil do dia 23 para o final do mês. A notícia é boa para os produtores que estão no plantio de trigo e para as demais culturas.

Ele detalha que, por conta do fenômeno La Niña, as chuvas devem se consolidar no Brasil apenas entre o final de outubro e o começo de novembro. Até pode haver algumas chuvas em setembro na região do Cerrado, mas que ainda deverão ser irregulares.

Estados Unidos

Com relação aos Estados Unidos, o agrometeorologista destaca que há previsão de chuvas ao longo dos próximos dias, bem como para as demais semanas.

Os modelos indicam chuvas favoráveis às lavouras dos Estados Unidos em julho e um pouco abaixo da média no mês de agosto, o que pode trazer alguma volatilidade ao mercado.

Autor/Fonte: Arno Baasch / Safras News




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