AGRONEGÓCIO

Após dias de alta, preços da soja perdem fôlego. Veja cotações

Publicado em

apos-dias-de-alta,-precos-da-soja-perdem-folego.-veja-cotacoes

. . . . . . . . . . . . . . . 8 de May de 2024

Tech

Published

21 minutos ago

on

O mercado brasileiro de soja apresentou desaceleração da comercialização nesta quarta-feira (8). Segundo a Safras Consultoria, Chicago corrigiu parte das fortes altas das sessões anteriores e os preços do mercado físico também registraram uma queda moderada.

Os produtores mostraram-se mais cautelosos, colocando menos lotes no mercado. Além disso, com a proximidade dos relatórios do USDA, o mercado como um todo permanece em um estado de cautela.

Preços da soja no Brasil

  • Passo Fundo (RS): caiu de R$ 131 para R$ 126
  • Região das Missões: baixou de R$ 130 para R$ 125
  • Porto de Rio Grande: seguiu em R$ 137
  • Cascavel (PR): baixou de R$ 129 para R$ 128
  • Porto de Paranaguá (PR): passou de R$ 137 para R$ 136
  • Rondonópolis (MT): recuou de R$ 119 para R$ 118
  • Dourados (MS): passou de R$ 121 para R$ 119
  • Rio Verde (GO): foi de R$ 119 para R$ 118

Bolsa de Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira com preços mais baixos, com os operadores realizando lucros à espera do relatório de maio do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado na sexta (10).

O mercado se posiciona frente ao relatório, com sinalizações baixistas. O USDA deverá indicar safra e estoques finais dos Estados Unidos em 2024/25 acima da temporada anterior. Serão as primeiras projeções para a atual temporada.

Anúncio

Analistas consultados pelas agências internacionais apostam em estoques americanos de 432 milhões de bushels em 2024/25. Para 2023/24, o mercado aposta em número de 341 milhões de bushels. Em abril, a previsão ficou em 340 milhões de bushels.

Para a produção, o mercado espera um número de 4,43 bilhões de bushels para 2024/25. O número do USDA para 2023/24 é de 4,165 bilhões de bushels.

Oferta e demanda

Em relação ao quadro de oferta e demanda mundial da soja, o mercado aposta em estoques finais 2024/25 de 120 milhões de toneladas. Para 2023/24, a expectativa do mercado é de número de 112,4 milhões, contra 114,2 milhões estimados em abril.

Para a safra do Brasil em 2023/24, a aposta é de corte, passando dos atuais 155 milhões para 152,6 milhões de toneladas. A produção argentina deve ser reduzida de 50 milhões para 49,5 milhões de toneladas.

No radar do mercado, ainda estão dois pontos que sustentaram as cotações nesta semana: as inundações no Rio Grande do Sul, com prejuízos às lavouras, e a greve no dia 9 na Argentina, que deve paralisar o setor e prejudicar as exportações.

Contratos futuros da soja

soja mercado dinheiro Chicago
Foto: Envato

Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com baixa de 18,75 centavos de dólar, ou 1,5%, a US$ 12,27 3/4 por bushel. A posição agosto teve cotação de US$ 12,27 1/2 por bushel, com perda de 18,00 centavos ou 1,44%.

Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com baixa de US$ 4,70 ou 1,22% a US$ 378,50 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 43,79 centavos de dólar, com baixa de 0,71 centavo ou 1,59%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,46%, sendo negociado a R$ 5,0907 para venda e a R$ 5,0887 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,0764 e a máxima de R$ 5,1079.

Leia Também:  AgResource eleva previsão de safra de soja para 145,4 mi ton

Tech

Após dias de alta, preços da soja perdem fôlego. Veja cotações

Published

21 minutos ago

on

Anúncio

8 de maio de 2024

O mercado brasileiro de soja apresentou desaceleração da comercialização nesta quarta-feira (8). Segundo a Safras Consultoria, Chicago corrigiu parte das fortes altas das sessões anteriores e os preços do mercado físico também registraram uma queda moderada.

Os produtores mostraram-se mais cautelosos, colocando menos lotes no mercado. Além disso, com a proximidade dos relatórios do USDA, o mercado como um todo permanece em um estado de cautela.

Preços da soja no Brasil

  • Passo Fundo (RS): caiu de R$ 131 para R$ 126
  • Região das Missões: baixou de R$ 130 para R$ 125
  • Porto de Rio Grande: seguiu em R$ 137
  • Cascavel (PR): baixou de R$ 129 para R$ 128
  • Porto de Paranaguá (PR): passou de R$ 137 para R$ 136
  • Rondonópolis (MT): recuou de R$ 119 para R$ 118
  • Dourados (MS): passou de R$ 121 para R$ 119
  • Rio Verde (GO): foi de R$ 119 para R$ 118

Bolsa de Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira com preços mais baixos, com os operadores realizando lucros à espera do relatório de maio do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado na sexta (10).

O mercado se posiciona frente ao relatório, com sinalizações baixistas. O USDA deverá indicar safra e estoques finais dos Estados Unidos em 2024/25 acima da temporada anterior. Serão as primeiras projeções para a atual temporada.

Analistas consultados pelas agências internacionais apostam em estoques americanos de 432 milhões de bushels em 2024/25. Para 2023/24, o mercado aposta em número de 341 milhões de bushels. Em abril, a previsão ficou em 340 milhões de bushels.

Para a produção, o mercado espera um número de 4,43 bilhões de bushels para 2024/25. O número do USDA para 2023/24 é de 4,165 bilhões de bushels.

Oferta e demanda

Em relação ao quadro de oferta e demanda mundial da soja, o mercado aposta em estoques finais 2024/25 de 120 milhões de toneladas. Para 2023/24, a expectativa do mercado é de número de 112,4 milhões, contra 114,2 milhões estimados em abril.

Para a safra do Brasil em 2023/24, a aposta é de corte, passando dos atuais 155 milhões para 152,6 milhões de toneladas. A produção argentina deve ser reduzida de 50 milhões para 49,5 milhões de toneladas.

No radar do mercado, ainda estão dois pontos que sustentaram as cotações nesta semana: as inundações no Rio Grande do Sul, com prejuízos às lavouras, e a greve no dia 9 na Argentina, que deve paralisar o setor e prejudicar as exportações.

Contratos futuros da soja

soja mercado dinheiro Chicago
Foto: Envato

Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com baixa de 18,75 centavos de dólar, ou 1,5%, a US$ 12,27 3/4 por bushel. A posição agosto teve cotação de US$ 12,27 1/2 por bushel, com perda de 18,00 centavos ou 1,44%.

Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com baixa de US$ 4,70 ou 1,22% a US$ 378,50 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 43,79 centavos de dólar, com baixa de 0,71 centavo ou 1,59%.

Anúncio

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,46%, sendo negociado a R$ 5,0907 para venda e a R$ 5,0887 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,0764 e a máxima de R$ 5,1079.

Leia Também:  CAFÉ/CEPEA: Setembro se encerra com baixa nos preços e liquidez limitada

Tech

Projeto que destina parte do dinheiro de loterias para crédito rural é aprovado

Published

35 minutos ago

on

8 de maio de 2024

O PNCF oferece linhas de financiamento para a compra de propriedades rurais e aquisição de bens e serviços necessários para estruturar a produção, voltando-se especialmente para pequenos agricultores familiares e trabalhadores rurais.

O senador Bagattoli argumenta que o fundo tem recursos insuficientes para atender às demandas de financiamento rural, situação que o projeto pretende resolver.

O relator alterou o texto, que inicialmente destinava 1% da arrecadação das loterias ao PNCF, diminuindo a parte dos prêmios aos apostadores.

Ele destacou ter recebido uma nota técnica do Poder Executivo. Nessa nota, o governo alerta que retirar um percentual do valor do prêmio poderia desestimular as apostas e resultar na queda da arrecadação.

“Propomos um substitutivo ao PL, nos moldes sugeridos pelo Poder Executivo, para evitar riscos econômico-financeiros na manutenção da rede lotérica e prejuízos para a cadeia de loterias”, explicou Jayme Campos.

Para mitigar esses possíveis efeitos, o relator propôs destinar ao PNCF a renda de três concursos lotéricos por ano.

Anúncio

Atualmente, a lei destina a renda de três concursos anuais para instituições como a Cruz Vermelha Brasileira e associações de apoio a pessoas com deficiência.

O senador Bagattoli agradeceu ao relator e solicitou o apoio para que a Câmara dos Deputados aprove rapidamente o projeto.

“Esse recurso vai ajudar muito na nossa reforma agrária e vai beneficiar nossos pequenos produtores e agricultura familiar”, destacou Bagattoli.

A proposta agora seguirá para análise na Câmara dos Deputados.

Tech

Chuvas no RS devem causar alta de preços do leite e arroz, diz Fecomercio

Published

1 hora ago

on

8 de maio de 2024

Entre os produtos que devem ter os preços afetados estão, de acordo com a Fercomercio, os derivados de leite e o arroz.

“O Rio Grande do Sul é o maior produtor de arroz do país, e embora pouco mais de 80% da safra tenha sido colhida, ainda não dá para saber se os estoques foram atingidos ou quanto da parcela restante foi perdida”, diz a nota da federação.

Os alagamentos e os danos à infraestrutura do estado podem, segundo a entidade, afetar a logística do transporte de arroz e de frutas tradicionais da região, como uva, pêssego e maçã.

“A criação de gado para produção de leite, que deve ser impactada com a perda de vacas e pasto, além da ingestão, por esses animais, de água sem qualidade, em razão das condições atuais do local”, acrescenta a análise divulgada pela federação.

Apesar de enfatizar os problemas que devem afetar o abastecimentos de alimentos, a Fecomercio estima danos sistêmicos causados pelas chuvas.

Anúncio

“A tragédia de Brumadinho, menor e mais localizada, provocou uma queda de 0,2% no Produto Interno do Brasileiro (PIB, soma de bens e de serviços produzidos no país) em 2019, mais de R$ 20 bilhões em valores atuais. No Rio Grande do Sul, é muito provável, infelizmente, que os danos causados tenham impacto ainda maior para o PIB nacional”, comparou.

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul já contabilizou 100 mortes causadas pelas chuvas. Segundo o órgão, as inundações, deslizamentos e desmoronamentos afetam cerca de 1,45 milhão de pessoas em 417 municípios. Ficaram desabrigadas, 66,7 mil pessoas.

Agro MT

COMENTE ABAIXO:
Anúncio

Lucas do Rio Verde

MAIS LIDAS DA SEMANA