AGRONEGÓCIO

Arco norte representa 31,6% das exportações de milho

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Agro Mato Grosso

Mitsui e Geo lançam projeto para produção de gás metano

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3 horas ago

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10 de abril de 2024

Divulgação

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Caminhão carrega cana-de-açúcar

A Mitsui anunciou nesta quarta-feira (10) a criação de uma joint venture com a brasileira Geo para construção e operação de plantas de produção de biogás e biometano no Brasil, em parceria que visa diversificar o fornecimento doméstico de gás com alternativas renováveis.

Batizada de GeoMit, a nova empresa utilizará resíduos orgânicos da cana-de-açúcar, como a vinhaça, para a produção de gases renováveis que despontam como substitutos do gás natural (fóssil) no processo de transição energética.

Esses insumos serão garantidos por meio de parcerias com produtores da biomassa, matéria-prima que tem atraído cada vez mais investidores à medida que empresas buscam sistemas produtivos e geração de energia menos poluentes. O Brasil é o maior produtor global de cana-de-açúcar, e o Estado de São Paulo, principal consumidor de energia no país, é também líder no setor sucroalcooleiro.

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O anúncio não traz estimativa de investimentos no projeto, volume de produção projetado ou localização das plantas, mas as empresas afirmam que as unidades ficarão próximas de centros de consumo.

O acordo envolve a Mitsui Gás, braço do grupo japonês que atua na distribuição de gás natural no Brasil como acionista direto e indireto de 13 concessionárias, e a Geo bio gas&carbon, uma provedora de tecnologias para produção de hidrocarbonetos verdes.

“A colaboração entre a vasta experiência da Mitsui Gás em distribuição de gás e a tecnologia de produção de biogás e a experiência operacional em plantas da Geo… garantem a geração e fornecimento confiável de gás renovável durante todo o ano”, disseram as empresas.

A Geo já investiu 450 milhões de reais em biogás e tem hoje quatro plantas operacionais nos Estados do Paraná e São Paulo. A empresa, que detém processo proprietário único para produção do combustível, tem parcerias com companhias sucroalcooleiras como Raízen e Cocal –no projeto da Cocal, o biometano é distribuído a clientes do interior paulista em parceria com a GasBrasiliano.

O negócio assinado entre as empresas ocorre em meio à aposta de empreendedores no potencial ainda subexplorado do agronegócio brasileiro para projetos de biogás e biometano de grande escala.

Nesta quarta-feira, a Atvos, uma das maiores processadoras de cana-de-açúcar do Brasil, anunciou investimentos de 350 milhões de reais na construção de sua primeira unidade de biometano no Mato Grosso do Sul.

O segmento vem atraindo ainda empresas como a Orizon, de valorização de resíduos em aterros sanitários, que também fornecem biomassa para produção de biogás; e elétricas como a Energisa, que buscam fornecer soluções energéticas sustentáveis a seu portfólio de clientes.

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Agro Mato Grosso

Dona da Zara pede clareza de certificadora de algodão após acusações contra produtores brasileiros

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4 horas ago

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10 de abril de 2024

iStock

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A Inditex não compra algodão diretamente, mas seus fornecedores são auditados por certificadoras como a Better Cotton para garantir boas práticas na obtenção de suas matérias-primas.

A Inditex, proprietária da Zara, pediu mais transparência de uma certificadora que examina parte do algodão usado pela gigante espanhola da moda, depois de uma investigação que apontou evidências de má prática por parte de dois produtores brasileiros de algodão certificado.

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A Inditex enviou uma carta datada de 8 de abril ao presidente-executivo da Better Cotton, Alan McClay, pedindo clareza sobre o processo de certificação e o progresso das práticas de rastreabilidade após a ONG Earthsight informar à varejista que produtores com certificações Better Cotton estavam envolvidos em grilagem de terras, desmatamento ilegal e atos violentos contra comunidades locais, de acordo com uma cópia da carta vista pela Reuters.

A Inditex disse que esperou mais de seis meses pelos resultados de uma investigação interna da Better Cotton que foi prometida para o final de março e começou em agosto de 2023, de acordo com a carta.

As alegações “representam uma grave violação da confiança depositada no processo de certificação da Better Cotton tanto por nosso grupo quanto por nossos fornecedores de produtos”, afirmou a Inditex na carta. “A confiança que depositamos em tais processos desenvolvidos por organizações independentes, como a sua, é fundamental para nossa estratégia de controle da cadeia de fornecimento.”

O conteúdo da carta foi publicado pela primeira vez pelo Modaes, um site de notícias de negócios de moda. A Inditex confirmou à Reuters que enviou a carta.

A Inditex não compra algodão diretamente, mas seus fornecedores são auditados por certificadoras como a Better Cotton para garantir boas práticas na obtenção de suas matérias-primas.

A Better Cotton, sediada em Genebra, uma das maiores certificadoras de práticas sustentáveis do mundo no setor de algodão, não respondeu a um pedido de comentário nesta quarta-feira.

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Em uma declaração de 4 de abril, a Better Cotton disse que havia concluído uma auditoria de terceiros em três fazendas implicadas pela Earthsight, mas que não publicaria suas conclusões até que tivesse visto o relatório completo, que deve ser publicado na quinta-feira.

A Better Cotton afirmou que seu parceiro estratégico no Brasil, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão, está revisando elementos de seus padrões para se alinhar com os da Better Cotton.

Os varejistas de moda enfrentam pressões crescentes de consumidores e grupos ativistas para vender produtos com menos impacto ambiental e fabricados em condições de trabalho seguras.

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Agro Mato Grosso

Cinturão de laranja do Brasil encerra safra 23/24 com queda de 2,2%

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5 horas ago

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10 de abril de 2024

Paulo Whitaker/Reuters

Paulo Whitaker/Reuters

Colheita de laranja em fazenda de Limeira (SP)

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A safra de laranja do cinturão citrícola de São Paulo e Minas Gerais em 2023/24 terminou com uma produção de 307,22 milhões de caixas de 40,8 kg, queda de 2,2% ante o ciclo anterior, estimou nesta quarta-feira (10) pesquisa do Fundecitrus, em parceria com a Markestrat e universidades.

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A última estimativa para 23/24 ficou 0,69% abaixo da primeira projeção, divulgada em maio de 2023, por condições climáticas desfavoráveis, disse o coordenador da Pesquisa de Estimativa de Safra do Fundecitrus, Vinícius Trombin.

“A transição do primeiro semestre chuvoso em 2023 para um déficit de precipitação no segundo semestre, que se prolongou até o fim da temporada em 2024, impactou a produção das laranjeiras”, afirmou ele, em nota.

“A precipitação média no cinturão nesse período caiu significativamente, enquanto as temperaturas subiram muito desde a chegada do fenômeno El Niño em junho do ano passado, o que levou a uma maior evapotranspiração e à redução da umidade do solo”, explicou.

Ele citou ainda o “agravamento” do greening e a colheita mais acelerada nesta temporada, o que encurtou o período de desenvolvimento das laranjas, como fatores impactantes.

“A combinação desses fatores resultou em frutos de tamanhos menores do que o esperado das variedades de meia-estação e tardias”, pontuou.

Segundo o Fundecitrus, o ritmo mais acelerado de colheita foi uma estratégia para diminuir a taxa de queda de frutos e reduzir as perdas na produção.

Contudo, a taxa de queda de frutos ainda permaneceu acima dos níveis históricos, especialmente devido ao impacto do greening, segundo o fundo de pesquisas.

Sob o impacto do greening, doença que não tem cura e reduz a produtividade dos pomares, a principal região citrícola do Brasil (maior produtor e exportador de suco de laranja) tem colhido menos laranja do que o potencial.

A taxa acumulada desde o início da safra foi de 19,0%, e a perda de produção resultante da queda prematura de frutos foi estimada em 72 milhões de caixas.

Dentre os motivos da queda de frutos, o principal nesta safra foi o greening, com 8,35% dos 19% totais, o que representa 32 milhões de caixas que caíram prematuramente, segundo relatório do Fundecitrus.

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Em seguida, dentre as pragas e doenças, vieram o bicho-furão e as moscas-das-frutas (juntos, 5,05%). Em terceiro lugar, a categoria que abrange a queda natural (2,00%) e a mecânica (1,02%), seguidos por outros fatores.

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