AGRONEGÓCIO

Governador destaca que irrigação é caminho para o futuro da agricultura no Estado

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. . . . . . . . . . . . . . . 9 de May de 2024

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25 minutos ago

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O governador Mauro Mendes discutiu soluções sobre os principais entraves para ampliar as áreas de agricultura irrigável em Mato Grosso, em reunião, nesta quinta-feira (09.05), com representantes das multinacionais Netafim e Lindsay Corporation, duas gigantes mundiais da irrigação.

Também participaram do encontro os secretários-adjuntos da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Eulália Olveira e Anderson Lombardi, e o presidente da Associação dos Produtores de Feijão, Pulses, Grãos Especiais e Irrigantes de Mato Grosso (Aprofir), Hugo Garcia.

Assim como nos demais estados produtores de grãos, os maiores desafios para o aumento da área de agricultura irrigada são as outorgas e a energia elétrica. 

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“A irrigação é fundamental porque o agronegócio tem três grandes riscos: o mercado, o preço do dólar – a maioria das commodities estão atreladas ao dólar – e o climático, que é chuva, que ninguém controla. Com a irrigação, acredito que se diminui muito esse risco climático. Você controla a água, coloca no momento certo e com a planta na quantidade correta, aumenta-se muito a produtividade. Com isso, diminui tanto o risco de preço e do patamar do dólar que interfere no resultado”, argumentou o governador. 

Mauro ainda assegurou que o Estado vai trabalhar fortemente nos próximos meses para resolver o problema da outorga e também em outras equações que impedem o avanço da irrigação, como a energia elétrica e financiamento.

O Governo de Mato Grosso investiu cerca de R$ 7,5 milhões em um estudo para identificar o potencial das águas subterrâneas e águas superficiais (rios, lagos), em Mato Grosso, visando aumentar a área da agricultura irrigada para garantir a produção de grãos, diante da redução gradativa do regime de chuvas. 

O levantamento é realizado pelo Instituto Mato-grossense de Feijão, Pulses, Grãos Especiais e Irrigação (Imafir), em parceria com a Universidade Federal de Viçosa e a Universidade do Nebraska, nos Estados Unidos, e está em fase de levantamento das informações que serão cruzadas para os cálculos sobre a quantidade de água disponível. A previsão é de que em 18 meses saia o resultado prévio, das bacias do Rio das Mortes e Alto Teles Pires e em 2026 o trabalho seja concluído. 

O diretor geral da Lindsay do Brasil, subsidiária da americana Lindsay Corporation, Eduardo Navarro, disse que ficou surpreso com o entendimento do governador sobre o impacto positivo da irrigação para o Estado de Mato Grosso. 

“É importante apresentar essa pauta aos governadores. Já estivemos com Ratinho (Paraná) e Tarcísio (São Paulo) para mostrar o impacto da irrigação para o setor produtivo. Foi uma surpresa muito grande o governador Mauro já entender sobre qual é o impacto positivo que a irrigação pode trazer. Então aqui a gente só alimentou um pouco mais e nos colocamos à disposição para ajudar o governador a andar mais rápido com a política de irrigação para o Estado”, afirmou. 

As empresas também demonstraram interesse em instalar indústria em Mato Grosso diante do potencial de irrigação do Estado. Uma das opções é a Zona de Processamento de Exportação (ZPE) em Cáceres, permitindo exportar sem pagar impostos e ainda com incentivos fiscais para operações internas e interestaduais. 

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“Eles sabem do potencial de Mato Grosso e a irrigação e o futuro do agronegócio. Sem irrigação, a gente tem uma agricultura de muito risco. Por meio do estudo que estamos fazendo, teremos uma segurança maior para mostrar tanto para os órgãos de controle que a gente tem com a capacidade de água. Temos 200 mil hectares de área irrigada e temos potencial de 4 milhões de hectares”, disse o presidente da Aprofir, Hugo Garcia.

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Bloqueio atmosférico começa a dar sinais de enfraquecimento; veja previsão

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56 segundos ago

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9 de maio de 2024

O bloqueio atmosférico que vem castigando o Sul do Brasil com chuvas intensas e persistentes desde o final de abril finalmente começa a dar sinais de enfraquecimento.

A previsão da Climatempo é que ele se dissipe completamente até o dia 14 de maio, abrindo caminho para a entrada de frentes frias e a diminuição das precipitações na região.

O bloqueio, que se instalou no dia 22 de abril, já dura 16 dias e causou transtornos como inundações, deslizamentos de terra e prejuízos agrícolas. Segundo os meteorologistas, ele é um dos mais fortes já registrados na região.

Frentes frias na rota

Com o enfraquecimento do bloqueio, as frentes frias, que estavam represadas, finalmente poderão seguir seu curso natural.

A primeira delas já chegou ao Rio Grande do Sul nesta quarta-feira (8) e deve trazer temperaturas baixas, especialmente no sul do estado.

No próximo fim de semana, entre os dias 11 e 12 de maio, outra frente fria deve chegar ao Brasil e ao norte da Argentina com mais força. Ela deve dar as primeiras “marretadas” no bloqueio atmosférico, abrindo caminho para outras frentes frias e diminuindo ainda mais as chuvas no Sul.

Fim da chuva?

Embora o bloqueio esteja enfraquecendo, a chuva ainda não deve parar completamente no Rio Grande do Sul.

No entanto, as precipitações devem ser menos intensas e frequentes, com períodos de sol e frio predominando na segunda quinzena de maio.

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Maio histórico para o clima

Apesar da estiagem que se espera para o inverno e primavera, maio de 2024 já se tornou um mês histórico para o clima do Rio Grande do Sul, do Brasil e da América do Sul.

As chuvas extremas causadas pelo bloqueio atmosférico deixaram um rastro de destruição e geraram uma situação de calamidade pública no estado.

Previsão de La Niña no horizonte

Com o fim do El Niño 2023/2024, a expectativa para o inverno e a primavera de 2024 é a de que o fenômeno La Niña se instale. Um dos efeitos do La Niña no Brasil é a seca no Rio Grande do Sul, o que pode trazer algum alívio para a região após as fortes chuvas dos últimos meses.

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Congresso derruba veto de Lula e mantém poder do Ministério da Agricultura em registro de defensivos

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20 minutos ago

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9 de maio de 2024

O veto presidencial defendia a manutenção do modelo tripartite, vigente desde 1989, que envolve os ministérios da Agricultura, do Meio Ambiente e da Saúde. Já o Congresso optou por dar poder exclusivo ao Ministério da Agricultura.

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Outro ponto vetado e revertido pelo Congresso trata da análise de produtos à base de ingredientes ativos em reanálise.

O governo argumentava que a aprovação desses produtos antes da conclusão da reanálise violaria o princípio da precaução.

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Já os parlamentares defenderam a agilização do processo de registro, que, segundo a nova lei, não poderá ultrapassar dois anos (contra uma média anterior de 8 anos).

Com a decisão do Congresso de derrubar esses vetos, tais dispositivos voltam a fazer parte da legislação em vigor.

A votação dos pontos restantes do veto está marcada para o próximo dia 28 de maio. Entre os pontos estão o reaproveitamento de embalagens de defensivos; e criação de uma “Taxa de Avaliação e Registro” para financiar o Fundo Federal Agropecuário.

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Exportações de frango do Brasil crescem em abril

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47 minutos ago

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9 de maio de 2024

As exportações brasileiras de carne de frango, em todos os seus cortes (in natura e processados), alcançaram 480,7 mil toneladas em abril, segundo dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Esse volume representa o segundo melhor resultado da série histórica do setor, superando em 10,5% as 435,1 mil toneladas embarcadas no mesmo período de 2023.

Em receita, as exportações de abril registraram um aumento de 5%, totalizando US$ 882,2 milhões contra US$ 840,3 milhões no quarto mês de 2023.

No acumulado do quadrimestre, as exportações de carne de frango atingiram 1,701 milhão de toneladas, volume 2,8% menor que as 1,749 milhão de toneladas exportadas entre janeiro e abril de 2023.

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A receita no mesmo período comparativo foi de US$ 3,024 bilhões, 11,4% inferior aos US$ 3,413 bilhões obtidos no ano anterior.

Exportações

Ricardo Santin, presidente da ABPA, enfatizou que o desempenho das exportações em abril mantém as projeções positivas para o setor, apesar de desafios internos como a Operação Padrão e as recentes inundações no Rio Grande do Sul, estado relevante para as exportações de carne de frango.

No cenário internacional, a China, principal importadora de carne de frango do Brasil, adquiriu 57,7 mil toneladas em abril, representando uma queda de 22,9% em relação ao mesmo período do ano passado. O Japão retomou o segundo posto, importando 42,2 mil toneladas, um aumento de 5,9% na comparação anual.

Os principais destinos além da China e Japão foram os Emirados Árabes Unidos, com 41 mil toneladas (+31,9%), Arábia Saudita, com 37,2 mil toneladas (+59%), e Filipinas, com 29,4 mil toneladas (+35,7%).

No Brasil, o Paraná foi o maior exportador de carne de frango em abril, com 196,7 mil toneladas, um aumento de 5,9% em relação ao ano anterior. Santa Catarina e Rio Grande do Sul também registraram crescimento nas exportações, enquanto São Paulo e Goiás tiveram variações negativas.

Luís Rua, diretor de mercados da ABPA, destacou o incremento da demanda nos países do Oriente Médio e a recuperação gradativa dos preços nos mercados internacionais, indicando um aumento na demanda pelo produto brasileiro ao longo deste ano.

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