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Documentos molhados de museu são preservados em frigorífico no RS

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. . . . . . . . . . . . . . . 16 de May de 2024

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Os documentos do Museu Estadual do Carvão do Rio Grande do Sul foram levados para o congelador de um frigorífico, para serem mantidos preservados após a instituição ser inundada. O museu fica em Arroio dos Ratos, município de 14 mil habitantes na região metropolitana de Porto Alegre.

Segundo a Secretaria de Estado da Cultura, os estragos causados pela chuva em outras instituições, até o momento, parecem ser menores.

Ação preventiva

No Museu de Arte do Rio Grande do Sul, que fica na Praça da Alfândega, no centro histórico de Porto Alegre, a equipe conseguiu colocar o acervo a salvo antes da enchente. “Já vínhamos movimentando obras e tomando medidas preventivas nos dias anteriores, e esse trabalho ficou mais intenso a partir da previsão da cheia histórica. Iniciamos então o protocolo de maior gravidade do nosso plano de gerenciamento de riscos, que trazia como pior cenário uma grande inundação na Praça da Alfândega”, conta o diretor e curador do museu, Francisco Dalcol.

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As peças puderam ser levadas a andares superiores antes de a água invadir o prédio.

“A operação de remover obras de arte é difícil e demorada, mas montamos uma força-tarefa emergencial que trabalhou até o último minuto possível e conseguiu levar as peças para os andares de cima antes de a água chegar na praça”, acrescenta Dalcol.

Em vistorias na semana passada, a equipe do museu encontrou o prédio com água na altura do peito. As obras, entretanto, não foram diretamente atingidas.

A Casa de Cultura Mario Quintana, também no centro da capital gaúcha, ainda não conseguiu avaliar a extensão dos danos. O prédio histórico abriga instituições culturais e estabelecimentos comerciais. A Cinemateca Paulo Amorim, que funciona no local, teve o mobiliário e os carpetes danificados pela água. Ficaram preservados equipamentos de som e imagem.

Livraria destruída

Os proprietários e funcionários da Livraria Taverna, que funciona no andar térreo do edifício, conseguiram impedir que os livros fossem atingidos diretamente pela inundação. Porém, os móveis não puderam ser retirados do local e dificilmente vão resistir aos efeitos da água. O acervo continua exposto à umidade e também corre risco de ser perdido. O café e o restaurante, que também ficam no térreo, ficaram igualmente submersos.

“Ainda é cedo para avaliarmos os danos, mas estamos atentos e mobilizados para pensar em linhas de reconstrução e de apoio a essa rede de pessoas afetadas pelo fechamento da Casa”, diz a diretora da Casa de Cultura Mário Quintana, Germana Konrath.

O acervo Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul, que funciona no local, mas em andares superiores, não foi atingido.

O governo do Rio Grande do Sul abriu um cadastro para oferecer apoio às instituições culturais. É possível se tornar voluntário para trabalhar inclusive em áreas técnicas, para recuperação dos museus e centros culturais atingidos pelas chuvas, assim como fazer doações materiais. Para se disponibilizar é preciso preencher um formulário.

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Colheita da soja no RS chega a 85%, mas pode não avançar mais

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29 minutos ago

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16 de maio de 2024

Apesar da dificuldade de entrada das máquinas em lavouras com o solo encharcado, a colheita da soja avança no Rio Grande do Sul.

De acordo com o Informativo Conjuntural da Emater-RS, divulgado nesta quinta-feira (16), a retirada do grão no estado já atinge 85%, avançando 7 pontos percentuais nos últimos sete dias.

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Contudo, em igual momento do ano passado, a ceifa atingia 91%, enquanto a média para o período nas últimas cinco safras é de 95%.

Condições climáticas

Na segunda semana de maio, as condições climáticas permaneceram desfavoráveis para as atividades de campo, especialmente a colheita, informa a Emater-RS.

“O fato agrava a situação, pois as perdas aumentam diariamente com o adiamento da operação, provocando a abertura de vagens, a germinação de grãos ou seu comprometimento pela proliferação de fungos”, diz o documento.

fases da cultura da soja Emater-RS

Ainda assim, as chuvas foram menos recorrentes nos últimos sete dias, o que permitiu pequenas janelas temporais para a realização da colheita da soja em grande parte do estado, apesar dos altos teores de umidade no solo e nas plantas.

“No entanto, houve redução drástica na qualidade dos grãos em comparação ao produto obtido antes do excesso de chuvas. Além disso, o avanço da colheita provavelmente será pouco significativo nos próximos dias, já que muitas lavouras, dos 15% restantes, devem ser abandonadas em razão da inviabilidade econômica, ou seja, a colheita dessas áreas não cobre os custos da operação, o frete e os descontos aplicados no recebimento pelas cerealistas”.

O excesso de chuvas, desde o final de abril, afetou a parcela de 24% que restavam ser colhidos no estado. Essas lavouras apresentam perdas que variam de 20% a 100%.

“Os prejuízos serão maiores nas regiões Centro, Sul e Oeste do Rio Grande do Sul, onde grandes extensões ainda não haviam sido colhidas. Diante dessas perdas significativas, os produtores estão acionando o seguro agrícola”, afirma o documento da Emater.

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Segundo o informativo, aqueles produtores que não possuem cobertura para suas lavouras buscarão renegociar as dívidas com os cerealistas e com outros financiadores da safra, transferindo para os períodos futuros a quitação dos débitos.

A estimativa de produtividade de soja projetada inicialmente era de 3.329 kg/ha (55,4 sacas), mas deverá variar negativamente, dependendo dos resultados de lavouras a colher ou perdidas.

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Salvador sediará Encontro Mundial de Fibras Naturais

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1 hora ago

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16 de maio de 2024

Entre os dias 26 e 30 de maio, Salvador (BA), sediará o Encontro Mundial de Fibras Naturais. O evento é organizado pela CSFN/MAPA – e pelas demais entidades privadas ligadas ao setor – que cuida da cadeia de fibras naturais do Brasil (sisal, juta, malva, coco, piaçava, bambu, seda e cânhamo).

Serão apresentados conclusões de estudos e projetos que permitam que as fibras naturais se integrem efetivamente no mercado adaptado à mitigação das mudanças climáticas.

A reunião será conjunta dos Grupos Intergovernamentais de Fibras Naturais da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), da Organização Internacional de Fibras Naturais (International Natural Fibers Organization – INFO) e da Câmara Setorial de Fibras Naturais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil (CSFN/MAPA), na sede da Federação das Indústrias da Bahia (Fieb).

Preocupação dos produtores de sisal foi tema debatido entre autoridades nesta quarta-feira (18), em Brasília, durante reunião
Foto: Reprodução/Ascom/FAEB

São esperados os membros da INFO e os delegados dos países membros dos Grupos Intergovernamentais da FAO.

As reuniões serão fechadas para os membros de cada grupo, porém os interessados terão a oportunidade de conhecer o resumo das reuniões e os encaminhamentos.

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Além disso, esses grupos de fibras naturais da FAO – o mais importante fórum de debates e formulação de políticas públicas para as fibras – são formados pelos principais países que produzem e consomem fibras naturais como juta, abacá, coco, kenaf e sisal – conhecidas como JACKS.

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Importância

De acordo com Wilson Andrade, Presidente da INFO, da CSFN e do Sindicato das Indústrias de Fibras Vegetais do Estado da Bahia (Sindifibras/Fieb), na ocasião serão discutidos temas importantes para o setor incluindo o desenvolvimento de novos bioprodutos e o acesso às compensações ambientais tais como pagamento por serviços ambientais e crédito de carbono.

“O Brasil é importante player no conjunto das fibras naturais, cuja produção anual é significativa e gera renda e emprego para mais de dois milhões de pessoas em regiões menos desenvolvidas e sem outras alternativas econômicas. Daí o nosso interesse que essas discussões ocorram no Brasil quando poderemos mostrar ao mundo as nossas vantagens e possibilidades de receber os incentivos, tecnologias e recursos que estão sendo destinados à evolução do novo mundo verde que visa o equilíbrio de geração e absorção de carbono”, comenta.

“Poderemos então divulgar nosso interesse em atrair investimento, tecnologias, financiamentos favorecidos, além de podermos receber pagamentos por serviços ambientais e acesso ao mercado mundial de carbono”, acrescenta.

Programação

O encontro mundial de fibras naturais começa no domingo (26), com a Reunião International Natural Fibers Organization (INFO), das 17h às 20h.

Estão convidados para falar na abertura (10h de 27/05) o Senador Carlos Fávaro, Ministro do MAPA; o Senhor João Martins, Presidente da CNA; o Senhor Jerônimo Rodrigues, Governador do Estado da Bahia; e a Senhora Silvia Massruhá, Presidente da Embrapa.

A programação completa pode ser acessada clicando aqui.


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Frente fria vai provocar muita chuva no fim de semana; veja onde

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2 horas ago

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16 de maio de 2024

O risco é moderado para alagamentos no Extremo Oeste e Litoral Sul, com volumes de chuva entre 30 e 60 mm. Temporais isolados com granizo também são possíveis.

De acordo com o Climatempo, entre a noite de sexta e a madrugada de domingo (19), a passagem de uma frente fria intensificará as chuvas em todo o estado.

O risco de destelhamentos, danos na rede elétrica, queda de árvores e alagamentos é alto nas áreas em laranja do mapa, moderado nas áreas em amarelo e baixo nas áreas em verde. Os acumulados de chuva podem chegar a 100mm nas áreas de maior risco.

A Defesa Civil recomenda evitar áreas sujeitas a alagamentos e atividades ao ar livre durante os temporais.

Chuvas no Nordeste

Além de Santa Catarina, o litoral da costa norte do Nordeste também enfrenta condições climáticas adversas devido à atuação da Zona de Convergência Intertropical. Este sistema favorece a entrada de umidade e a formação de nuvens carregadas na região.

  • Sexta-feira, 17 de maio: O céu ficará encoberto, com pancadas de chuva fortes e rajadas de vento acima de 70 km/h entre o litoral de Pernambuco e o Rio Grande do Norte. Em Salvador, Ceará, Piauí e Maranhão, as chuvas moderadas a fortes serão frequentes, intercaladas com períodos de melhoria.
  • Sábado, 18 de maio: Muita nebulosidade e chuva ao longo do dia, com maiores volumes esperados em Recife, Maceió e Aracaju. Na Paraíba, Rio Grande do Norte e costa norte, as pancadas ocorrerão no fim do dia, enquanto em São Luís, as chuvas rápidas ocorrerão pela manhã, seguidas de períodos de sol.
  • Domingo, 19 de maio: A intensidade da chuva diminui no litoral da Bahia, Sergipe, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará. As temperaturas permanecerão altas, especialmente até o meio da tarde.

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