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AGRONEGÓCIO

Exportações brasileiras de café atingem níveis recordes no primeiro trimestre do ano

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. . . . . . . . . . . . . . . 18 de April de 2024

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9 minutos ago

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As exportações brasileiras de café alcançaram um feito histórico no primeiro trimestre de 2024, estabelecendo recordes não apenas para o período em questão, mas também para o conjunto dos três primeiros meses do ano. O aumento significativo nas exportações é atribuído a um crescimento notável tanto nas exportações de café arábica quanto nas de robusta/conilon.

Segundo dados divulgados pela Cecafe (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil), as exportações brasileiras de café atingiram um novo patamar no mês de março, registrando um total de 4,29 milhões de sacas. Especificamente, os embarques de café robusta/conilon alcançaram uma marca histórica de 849.700 sacas, evidenciando um crescimento expressivo em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Uma análise realizada pela Hedgepoint Global Markets destaca que esse aumento nas exportações reflete uma tendência mais ampla, impulsionada em parte pela diminuição das exportações de café robusta do Vietnã e da Indonésia. Fatores como condições climáticas desfavoráveis e redução da área cultivada nesses países têm contribuído para a diminuição da oferta global de café robusta, aumentando, consequentemente, a demanda pelo produto brasileiro.

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Apesar desses resultados positivos, persistem preocupações em relação ao equilíbrio global da variedade robusta no ciclo 24/25. A escassez de precipitação, especialmente no Vietnã, levanta apreensões quanto ao desenvolvimento da safra futura. Essa situação tem levado os produtores vietnamitas a reduzirem suas vendas, temendo o impacto de uma possível seca na oferta, o que continua a sustentar os preços do café robusta.

Além das questões específicas do mercado de café, as implicações macroeconômicas também têm influência nos preços. Recentemente, dados de inflação dos EUA foram divulgados, com o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) de março alcançando 0,4%, superando as expectativas do mercado. Essa tendência pode influenciar as políticas de taxa de juros do Federal Reserve. A possibilidade de atrasos nos cortes das taxas de juros pelo Fed pode exercer pressão de baixa sobre o mercado de commodities, incluindo o café.

Diante desse cenário complexo, os produtores brasileiros de café enfrentam um ambiente de oportunidades e desafios, destacando a importância da gestão estratégica e da adaptação às dinâmicas do mercado global.

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1ª Feira de Negócios Agrocom promove o desenvolvimento do agronegócio em Rondônia

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51 minutos ago

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18 de abril de 2024

Começa nesta sexta-feira (19.04) em Cerejeiras, em Rondônia, a primeira edição da Feira de Negócios do Agro, Comércio e Família, denominada Agrocom. O evento, voltado para fomentar o crescimento do agronegócio regional segue até domingo, reunindo produtores, empresários, autoridades e especialistas para discutir temas cruciais para o setor e proporcionar oportunidades de negócios e networking.

Com uma programação abrangente, a Agrocom oferecerá palestras, debates, workshops e rodadas de negócios. Entre os destaques da programação estão palestras como “Os Desafios da Defesa Agropecuária na Produção de Grãos em Rondônia”, apresentada por Jessé de Oliveira Júnior, Gerente de Inspeção e Defesa Sanitária Vegetal da Idaron, e “Gestão de Riscos Agropecuários”, ministrada por Thiago Rocha, Consultor de Relações Governamentais da Aprosoja-RO. Além disso, o evento contará com a palestra “Apodrecimento de Grãos e Vagens na Cultura da Soja: Desvendando a Anomalia”, conduzida pelo Professor Anderson Bergamin, com o apoio da Coopama e Aprosoja-RO.

Um destaque especial será a roda de conversa “Mulheres do Agro Rondônia”, promovida pelas Mulheres do Agro Rondônia no estande do Sindicato dos Produtores Rurais.

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Além das atividades de conhecimento, a feira oferecerá espaço para exposição de produtos e serviços, rodadas de negócios, workshops técnicos, atividades para crianças e uma praça de alimentação.

Leia Também:  TOMATE/CEPEA: Oferta diminui, e preços sobem em Campinas (SP) e no RJ

A Agrocom é uma oportunidade para:

  • Produtores rurais: Terão acesso às últimas tecnologias e práticas agrícolas, oportunidades de encontrar novos parceiros de negócios e conhecer as políticas públicas para o setor.
  • Empresários: Poderão expandir seus negócios para o mercado agropecuário, apresentar seus produtos e serviços para um público qualificado e estabelecer novos contatos.
  • Autoridades: Terão a oportunidade de discutir os desafios e oportunidades do agronegócio regional com os principais stakeholders do setor.
  • Estudantes e profissionais: Terão a chance de aprender sobre o agronegócio e as perspectivas de carreira nesse setor em constante crescimento.

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MT-130 volta a ser alvo de críticas por falta de reparos necessários 

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57 minutos ago

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18 de abril de 2024

A implantação de duas praças de pedágios com promessas de melhorias e de uma estrada mais segura ainda não convenceu agricultores e motoristas que dependem da rodovia MT-130, que liga Primavera do Leste e Paranatinga. A reclamação do setor produtivo é que o fluxo de veículos no trecho triplicou e a concessionária responsável, ainda não realizou reparos necessários para a logística da região. 

O diretor executivo do Sindicato Rural de Paranatinga, Thomas Paschoal, em entrevista ao Patrulheiro Agro desta semana, diz ser uma vergonha tal circunstância para uma rodovia pedagiada. Ele pontua que a situação virou um caos.

“Você vê um caminhão pesado de 50, 60 mil quilos, como é que freia para desviar de um carro pequeno e de um buraco desses? E não é buraquinho não, é buraco enorme. Além de você estar pagando, agora o frete vai aumentando porque a estrada vai ficando ruim e os caminhoneiros vão subindo o frete. Nós não temos outra alternativa. A nossa produção tem que descer tudo para o porto de Rondonópolis. Então, é a única saída”, comenta. 

Foto: Pedro Silvestre/ Canal Rural MT

Há cerca de um ano, a empresa responsável pelos reparos na rodovia, foi notificada pela Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Mato Grosso (Ager-MT), devido às patologias encontradas no pavimento da estrada. 

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O agricultor Angelo Rogério Kochan, comenta que a situação desandou e que está ficando caro para todo mundo uma vez que, essa é a única via de acesso para o porto. Por conta da falta de reparos nas estradas, o agricultor diz que é possível ver uma diferença de até R$ 9,00 a menos no valor da saca em Primavera do Leste. 

Na última safra, o agricultor cultivou 2,7 mil hectares de soja em Paranatinga. Para escoar toda a produção via porto seco de Rondonópolis, ele precisará passar por quatro praças de pedágios. 

Foto: Pedro Silvestre/ Canal Rural MT

A equipe de reportagem do Canal Rural Mato Grosso entrou em contato com a Ager-MT.

Confira a nota na íntegra:

A AGER/MT afirma estar comprometida em assegurar que a Concessionária Rota dos Grãos cumpra suas obrigações contratuais e ofereça serviços de qualidade aos usuários das rodovias sob responsabilidade da concessionária. Sobre as obrigações da contratante responsável, a agência afirma que antes do período de chuvas no estado, foi possível  manter as condições mínimas de manutenção. A nota afirma ainda que, independente da atual situação, a Concessionária apresentou um plano de Ação Emergencial visando intensificar as ações de campo para atenuar os pontos críticos por 60 dias, contados a partir de 10 de abril de 2024, até o fim do período de chuvas.

+Confira todos os episódios da série Patrulheiro Agro

Leia Também:  Produtores reclamam de falta de manutenção da eletrificação rural

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Abril deve ter queda no trigo e na soja, mas aumento no farelo, prevê Anec

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2 horas ago

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18 de abril de 2024

As exportações brasileiras de grãos em abril devem apresentar um cenário misto, com queda no trigo e na soja em grão, enquanto o farelo de soja registra um aumento expressivo. Segundo projeções da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (ANEC), o volume de trigo embarcado no mês deve totalizar 110.592 mil toneladas, significativamente inferior às 176.556 toneladas exportadas em abril de 2023. Já para a soja em grão, a estimativa é de 13.744 milhões de toneladas, representando uma ligeira queda em relação às 14.046 milhões de toneladas exportadas no mesmo período do ano passado.

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A queda nas exportações de trigo é atribuída principalmente à menor disponibilidade do cereal no mercado interno, em decorrência da safra colhida no final do ano passado ter sido menor que a do ano anterior. Além disso, a forte demanda internacional por trigo, impulsionada pela guerra na Ucrânia, direcionou parte da produção brasileira para o mercado interno, a fim de atender à demanda doméstica e garantir a segurança alimentar do país.

A ligeira queda nas exportações de soja em grão em abril também se deve à menor disponibilidade do produto no mercado interno, em consequência da safra colhida no início do ano ter apresentado um volume inferior ao do ano passado. Apesar disso, o setor ainda se encontra em um momento favorável, com preços no mercado internacional em alta e demanda aquecida, principalmente da China, principal destino das exportações brasileiras de soja.

Em contraste com o trigo e a soja em grão, o farelo de soja deve registrar um aumento expressivo nas exportações em abril. A ANEC estima que o volume embarcado no mês alcance 2.581 milhões de toneladas, um aumento significativo em relação às 1.742 mil toneladas exportadas em abril de 2023. Esse crescimento é impulsionado pela forte demanda internacional por farelo de soja, utilizado na alimentação animal, em um momento em que a produção de carne no mundo está em expansão.

Na semana encerrada em 13 de abril, o Brasil exportou 2.951 milhões de toneladas de soja em grão. No entanto, para o período entre 14 e 20 de abril, a ANEC não prevê embarques desse produto. Já para o farelo de soja, as exportações na última semana atingiram 371.202 mil toneladas, e a previsão para esta semana é de cerca de 683.710 mil toneladas.

As perspectivas para as exportações brasileiras de grãos nos próximos meses são positivas. A demanda internacional por alimentos deve se manter aquecida, impulsionada pelo crescimento da população mundial e pela elevação da renda em países em desenvolvimento. Além disso, a guerra na Ucrânia pode abrir novas oportunidades para o Brasil, que se consolida como um dos principais fornecedores de grãos para o mercado global.

O mercado brasileiro de grãos apresenta um cenário dinâmico, com diferentes produtos com performances distintas. Apesar da queda nas exportações de trigo e soja em grão em abril, o setor ainda se encontra em um momento favorável, com o farelo de soja registrando um aumento expressivo nas exportações. As perspectivas para os próximos meses são positivas, com a expectativa de que a demanda internacional por alimentos continue aquecida, beneficiando o agronegócio brasileiro.

Fonte: Pensar Agro

Agro MT

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