AGRONEGÓCIO

Lula garante verba para reconstrução de estradas no Rio Grande do Sul

Publicado em

lula-garante-verba-para-reconstrucao-de-estradas-no-rio-grande-do-sul

. . . . . . . . . . . . . . . 5 de May de 2024

Tech

Published

57 minutos ago

on

A reconstrução das rodovias destruídas pelas enchentes no Rio Grande do Sul terá apoio do governo federal, inclusive das estradas administradas pelo estado, disse neste domingo (5) o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Acompanhado de uma comitiva de representantes dos Três Poderes, Lula disse que as verbas estão garantidas e prometeu reduzir a burocracia para as obras.

“Eu sei que o estado tem uma situação financeira difícil, sei que tem muitas estradas com problema. Quero dizer que o governo federal através do Ministério dos Transporte vai ajudar vocês a recuperarem as estradas estaduais”, afirmou o presidente em pronunciamento após sobrevoar a região metropolitana de Porto Alegre, acompanhado do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira; do Senado, Rodrigo Pacheco; e do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Anúncio

“Não haverá impedimento da burocracia para que a gente recupere a grandeza deste estado”, destacou Lula, que também pediu que as autoridades públicas, de agora em diante, atuem de maneira preventiva para reduzir o impacto de eventos climáticos extremos.

“É preciso que a gente pare de correr atrás da desgraça. É preciso que a gente veja com antecedência o que pode acontecer de desgraça para gente poder trabalhar”, acrescentou.

Segunda viagem de Lula ao RS

presidente Lula tragédia RS
Foto: Ricardo Stuckert/ Agência Brasil

Essa é a segunda viagem de Lula ao Rio Grande do Sul desde o início das enchentes. Na quinta-feira (2), o presidente foi a Santa Maria, região central do estado, acompanhar os trabalhos de resgate e socorro às vítimas.

O ministro da Integração Nacional, Waldez Góes, que também participou da reunião, disse que os governos federal e estadual começam a trabalhar com as prefeituras de regiões como o Vale do Taquari, para restabelecer serviços onde os rios começam a recuar. No entanto, ele esclareceu que a prioridade continua sendo o resgate de pessoas ilhadas.

Lula fez um pronunciamento após comandar uma reunião de autoridades federais com o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite; o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo; e outros prefeitos gaúchos. Antes da reunião, a comitiva tinha sobrevoado a região metropolitana de Porto Alegre, onde acompanharam os estragos da subida do Lago Guaíba.

Pedidos de recursos

O governador gaúcho, Eduardo Leite, voltou a afirmar que o estado passa pela maior catástrofe climática da história. Leite advertiu para o risco de desabastecimento e de colapso em diversas áreas, por causa da interdição do Aeroporto Salgado Filho, dos bloqueios e destruições em rodovias e da falta de energia e água em diversas localidades.

Após o resgate das vítimas, disse o governador, a preocupação será com a retomada das atividades da indústria do estado, que tem a quarta maior economia do país.

“Estamos acompanhando o impacto nas cadeias produtivas, porque os animais não chegam, o frigorífico foi também atingido, colapsado. Isso atinge a vida dos trabalhadores naturalmente, mas tem uma questão de abastecimento também. Então, ações vão ter que ser empreendidas nessa área. O impacto na indústria, por insumos que não chegarão, ou as empresas que fornecem e que foram atingidas, paralisações nas plantas industrias, que vão exigir medidas econômicas”, ressaltou o governador.

Falta de equipamentos

O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, pediu a chegada rápida de recursos aos municípios para que os trabalhos de reconstrução comecem o mais rápido possível. Na própria capital do estado, destacou, faltam equipamentos para enfrentar uma tragédia climática dessa dimensão. Segundo ele, o problema é ainda mais grave no interior do estado.

“Estão faltando barcos, botes e coletes na cidade. Estou falando da minha cidade, mas isso se estende para muitas dezenas de municípios e isso não pode esperar. Tem de ser hoje, tem de ser agora”, disse Melo. O prefeito ressaltou que 70% da cidade está sem água e que há escassez de diesel para os caminhões-pipa e de oxigênio para os hospitais, mas disse que, neste momento, as autoridades públicas precisam concentrar-se em salvar vidas.

Até as 12h deste domingo, o Rio Grande do Sul registrava 75 mortes, 155 feridos e 103 pessoas desaparecidas. Ao todo, 781 mil moradores foram afetados pelos temporais.

Anúncio
Leia Também:  reconstrução de rodovias federais custará mais de R$ 1 bilhão

Tech

Mortes por chuvas no RS chegam a 66 e ultrapassam tragédia de 2023

Published

2 horas ago

on

5 de maio de 2024

Chegou a 66 o número de pessoas mortas pelas fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul, de acordo com o último boletim da Defesa Civil divulgado às 9h deste domingo (5). Outros seis óbitos ainda estão em investigação e 155 pessoas ficaram feridas. Há ainda 101 pessoas desaparecidas.

O número de óbitos superou a última catástrofe ambiental do estado em setembro de 2023, quando 54 pessoas perderam a vida devido a passagem de um ciclone extratropical. As autoridades afirmam que este é o pior desastre climático da história gaúcha.

66% das cidades afetadas pelas chuvas

As chuvas também obrigaram 95,7 mil pessoas a abandonarem suas casas, entre 80,5 mil desalojados e 15,1 mil desabrigados. Ao todo, as chuvas já afetaram 707,1 mil pessoas no estado. Dos 497 municípios gaúchos, 332 foram afetados pelas fortes chuvas, o que representa 66% das cidades do RS.

Ainda de acordo com o governo, mais de 420 mil pontos no estado seguem sem energia elétrica e 839 mil residências (27%) sem abastecimento de água.

As chuvas também provocam danos e alterações no tráfego nas rodovias estaduais gaúchas. Neste domingo (5), são registrados 113 trechos em 61 rodovias com bloqueios totais e parciais, entre estradas e pontes.

Devido à cheia do lago Guaíba, em Porto Alegre, a prefeitura da capital pediu para os moradores racionarem água diante da interrupção do funcionamento de quatro das seis estações de tratamento.

Anúncio

Diversas áreas de Porto Alegre foram inundadas após o lago Guaíba, que atravessa a cidade, ter ultrapassado a cota de inundação e superado, neste sábado, os cinco metros, maior nível já registrado.

Na noite de sábado (4), o governador Eduardo Leite, e os ministros Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação Social da Presidência) e Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional) afirmaram que esforços conjuntos dos governos se concentram em resgatar o maior número de pessoas. Até ontem, mais de 10 mil resgates tinham sido realizados.

Como ajudar o Rio Grande do Sul

Neste momento, os itens mais necessários para doação são colchões novos ou em bom estado, roupa de cama, roupa de banho, cobertores, água potável, ração animal e cestas básicas, preferencialmente fechadas para facilitar o transporte.

Para doações em dinheiro, a chave Pix é a seguinte:

Nome da conta: SOS Rio Grande do Sul

Chave Pix: CNPJ: 92.958.800/0001-38

Para doação dos produtos mencionados acima, recomenda-se entrar em contato com a Defesa Civil do Rio Grande do Sul para ter orientações da logística a ser empregada. O número é: (51) 3221-7098.

Tech

Canais de doação para o RS são abertos pelo governo do estado

Published

3 horas ago

on

Anúncio

5 de maio de 2024

O governo do Rio Grande do Sul ativou, neste domingo (5), canais para receber doações internacionais em dinheiro para ajudar as vítimas das enchentes que devastam o estado há dias. Até o momento (último balanço da Defesa Civil do estado divulgado às 12h de hoje) são 781 mil pessoas afetadas e 75 mortos.

Os canais podem ser usados por pessoas e organizações internacionais na Zona do Euro e do Dólar.

Zona do Euro
Banco Standard Chartered
Bank Frankfurt
Swift: SCBLDEFX
Conta: 007358304

Zona do Dólar
Banco Standard Chartered
Bank New York
Swift: SCBLUS33
Conta: 3544032986001

Para ambos os casos, é preciso informar:

Código IBAN: BR5392702067001000645423206C1
Nome: Associação dos Bancos no Estado do Rio Grande do Sul
CNPJ: 92.958.800/0001-38

Doações nacionais

As doações nacionais podem ser feitas por Pix para a conta bancária do SOS Rio Grande do Sul, aberta no Banrisul pelo governo do estado (Chave Pix 92.958.800/0001-38)

O objetivo é que os recursos arrecadados pelo canal oficial sejam destinados exclusivamente ao apoio humanitário às vítimas das enchentes e para a reconstrução das cidades afetadas. Ao todo, 334 dos 497 municípios gaúchos sofreram os impactos das chuvas torrenciais.

Leia Também:  Mapa cria Plataforma Digital de Inovação Agropecuária

Pelas contas da Defesa Civil do estado, pelo menos 103 pessoas seguem desaparecidas e outras 155 ficaram feridas, além de mais de 88 mil desalojadas.

Anúncio

Tech

Governo combate comércio ambulante de plantas ornamentais

Published

4 horas ago

on

5 de maio de 2024

Para assegurar a fitossanidade da produção vegetal em Goiás, a Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) realiza um trabalho sistemático e estratégico para coibir o comércio ambulante de mudas e plantas ornamentais.

Amparados por determinações legais federais e normativas estaduais, os fiscais agropecuários desenvolvem ações de educação sanitária e de fiscalização para evitar a entrada de pragas ainda inexistentes em Goiás e que podem causar impactos devastadores na fruticultura goiana, bem como a disseminação das que já existem e estão sob monitoramento e controle oficial.

Conforme esclarece a gerente de Sanidade Vegetal da Agrodefesa, Daniela Rézio, desde 2011, o comércio ambulante de mudas e plantas, seja de espécies frutíferas e/ou ornamentais, é proibido em Goiás.

“Ainda assim, pessoas desavisadas ou de má fé insistem nesta prática usando caminhões, caminhonetes, carros de passeio e até carroças para ofertar mudas nas ruas e praças das cidades, sem atestado de sanidade vegetal e em desacordo com a legislação, colocando em risco a sanidade da produção tanto agrícola como ornamental, inviabilizando, por exemplo, a fruticultura e o paisagismo goiano. Por isso a importância de adquirir mudas e plantas somente de viveiros registrados pelo Ministério da Agricultura, inspecionados e fiscalizados pela Agrodefesa”, alerta a gerente.

O presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos, reforça que esse trabalho de orientação e de fiscalização realizado pelos profissionais da Agrodefesa tem como foco principal evitar a introdução e a disseminação de pragas e doenças no Estado.

“De forma alguma, queremos impedir o comércio de mudas e plantas em Goiás. O que fazemos é assegurar a procedência e a qualidade dos produtos vendidos no estado, exatamente para tentar impedir que pragas sejam introduzidas em território goiano e possam causar danos à produção e prejuízos econômicos a toda uma cadeia produtiva, inclusive aos agricultores. É por esse motivo que precisamos ficar atentos, seguir o que prevê a legislação, tudo para garantir a sanidade vegetal no Estado”, enfatiza.

Legislação

A atuação de fiscalização da Agrodefesa é respaldada pela Instrução Normativa Estadual nº04/ 2011, que em seu primeiro artigo “proíbe o comércio ambulante de quaisquer espécies de mudas e demais partes propagativas de vegetais no Estado de Goiás, mesmo estando identificadas e acompanhadas dos documentos de comprovação da origem, procedência, identidade e fitossanidade”.

Anúncio

De acordo com a responsável pela Coordenação de Sementes e Mudas da Agência, Dionea Maranhão Sá de Andrade, a legislação estadual define que a comercialização de mudas ou sementes só pode ser feita por produtor, reembalador ou comerciante inscrito no Registro Nacional de Sementes e Mudas (Renasem), do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e, ainda assim, no respectivo endereço informado no registro.

Fiscalização da Agrodefesa

O trabalho de fiscalização abrange também os viveiros e floriculturas regularmente cadastrados na Agrodefesa, que estão sujeitos ao cumprimento de padrões de sanidade e produção, com rastreamento da origem das mudas, o que propicia melhor condição fitossanitária.

“Todo o esforço de orientação e fiscalização da Agrodefesa é para assegurar que os materiais de propagação vegetal comercializados no estado possuam origem e identidade idônea, atendam às normas legais e tenham qualidade fitossanitária comprovada. Além de coibir o comércio ambulante, a agência também fiscaliza propriedades rurais e estabelecimentos comerciais de mudas por meio de inspeções de campo, sendo as amostras vegetais com suspeita de praga diagnosticadas pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuário em Goiânia”, esclarece Dionea.

Considerando o risco eminente de disseminação de pragas e de doenças que as mudas podem ser portadoras, e que se propagam tanto pela via aérea quanto pelas raízes e solo, a instrução normativa preconiza a destruição das mudas como medida a ser tomada diante desse comércio ilegal.

A fiscal estadual agropecuária Anna Lídia Macedo, que atua na Unidade Regional Rio das Antas, informa que “o fiscal, ao interceptar o comércio ambulante de mudas, explica ao detentor dos exemplares o motivo da proibição do comércio e realiza a apreensão e a destruição das mudas.”


Saiba em primeira mão informações sobre agricultura, pecuária, economia e previsão do tempo. Siga o Canal Rural no Google News.

Agro MT

COMENTE ABAIXO:
Anúncio

Lucas do Rio Verde

MAIS LIDAS DA SEMANA