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reconstrução de rodovias federais custará mais de R$ 1 bilhão

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. . . . . . . . . . . . . . . 6 de May de 2024

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O ministro dos Transportes, Renan Filho, informou, nesta segunda-feira (6,) que só a reconstrução dos trechos das rodovias federais destruídos pelas chuvas dos últimos dias no Rio Grande do Sul deverá custar mais de R$ 1 bilhão.

“O trabalho do ministério de restabelecer o funcionamento das BRs e de suas respectivas construções vai, provavelmente, ultrapassar a casa de R$ 1 bi”, disse o ministro, durante reunião entre deputados federais e estaduais gaúchos com membros da equipe do governo federal, na manhã de hoje (6) na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul.

De acordo com Renan Filho, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai editar uma medida provisória (MP) concedendo crédito orçamentário extraordinário para destinar recursos financeiros federais ao custeio das despesas resultantes da catástrofe climática.

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Segundo Renan Filho, esta será a primeira vez que o Ministério dos Transportes necessitará de recursos emergenciais da União arcar com despesas não previstas no orçamento da pasta. “Como o ministério tem um orçamento robusto, quando havia um problema [emergencial] nas rodovias [federais], nós mesmos fazíamos frente as necessidades.” O ministro informou que, para este ano, a previsão era investir no Rio Grande do Sul R$ 1,7 bi de orçamento próprio. Tais recursos estão sendo aplicados em “necessidades de curto prazo”, que, segundo Renan Filho serão recompostos com a medida provisória.

“Precisaremos da ajuda decisiva da bancada do estado, dos deputados e senadores”, acrescentou o ministro, referindo-se tanto à importância de emendas parlamentares que destinem recursos para as obras de restauração da infraestrutura rodoviária federal no Rio Grande do Sul, quanto à aprovação de medidas legais que acelerem a transferência do dinheiro para o estado e flexibilizem as normas que tratam dos gastos públicos.

“Mesmo tendo um volume de investimentos [recursos] considerável para o estado, não seríamos capazes de tocar todas as obras já em andamento e [simultaneamente] restabelecer o funcionamento das rodovias federais”, afirmou o ministro, garantindo que alguns trechos bloqueados de rodovias como a BR-386 e a BR-290 deverão começar a ser liberados a partir dos dias 10 ou 12, facilitando o resgate de pessoas e o abastecimento de cidades.

“Esse tipo de intervenção é assistencial, para garantir o abastecimento das cidades e o resgate de pessoas. É o que estamos chamando de caminhos assistenciais”, explicou o ministro dos Transportes.

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Previsão de chuvas, geadas e ventos de até 100 km/h nos próximos dias; veja quando e onde

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6 de maio de 2024

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) divulgou a previsão do tempo para as próximas duas semanas, destacando a possibilidade de grandes acumulados de chuva em diversas regiões do país.

O Inmet informa que a semana até o dia 13 de maio terá chuvas fortes, especialmente nas regiões Norte e Sul do Brasil. Espera-se que os volumes totais ultrapassem 70 milímetros em áreas específicas, sendo impulsionados pelo calor, alta umidade e pela Zona de Convergência Intertropical (ZCIT).

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No Sul do país, especialmente no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, espera-se volumes significativos de chuva devido à influência de um sistema frontal.

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Já na segunda semana, entre os dias 14 e 22 de maio, a previsão indica a continuidade das chuvas intensas em várias partes do país. Além disso, a ZCIT ainda estará atuante, contribuindo para acumulados significativos, principalmente no Norte e no Sul.

Nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, prevê-se tempo seco e quente na maior parte das áreas. No entanto, em áreas específicas, como o leste da Região Sudeste e o extremo sul de Mato Grosso do Sul, esperam-se chuvas rápidas e passageiras.

Previsão de Chuva e Condições Climáticas

1ª Semana (06/05/2024 a 13/05/2024)

  • Região Norte: Esta semana será marcada por grandes acumulações de chuva, especialmente no norte do país, com valores superiores a 70 mm. A Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) continuará influenciando as instabilidades na região, com previsão de pancadas intensas em áreas do centro-norte do Amazonas, Pará, Roraima e Amapá, acompanhadas de trovoadas e rajadas de vento.
  • Região Nordeste: São esperadas chuvas significativas na faixa norte da região, com volumes que podem ultrapassar 70 mm no noroeste do Maranhão e mais de 40 mm na região do Sealba (Sergipe, Alagoas e Bahia). No interior, o tempo será quente e seco.
  • Regiões Centro-Oeste e Sudeste: Predominantemente quente e seco, com exceção de áreas no nordeste de Minas Gerais e norte do Espírito Santo, onde são previstas chuvas rápidas.
  • Região Sul: Previsão de ventos intensos de até 100 km/h e possibilidade de granizo no extremo sul do Rio Grande do Sul. Entre os dias 8 e 9 de maio, um sistema frontal trará chuvas e trovoadas para o Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

2ª Semana (14/05/2024 a 22/05/2024)

  • Região Norte: Previsão de chuvas mais intensas no centro-norte do Amazonas, Acre, Roraima, Pará e Amapá, com acumulados acima de 70 mm.
  • Região Nordeste: Esperam-se pancadas de chuva no norte dos estados do Maranhão, Piauí e Ceará, com acumulados superiores a 40 mm.
  • Regiões Centro-Oeste e Sudeste: O clima permanecerá predominantemente quente e seco, com possibilidade de chuvas rápidas em áreas específicas.
  • Região Sul: Chuvas previstas para o centro-leste do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e sul do Paraná.

Onda de calor e geadas

O Inmet alerta para uma persistente onda de calor que afeta o Brasil central desde a semana passada. Para os próximos dias, espera-se que as temperaturas continuem altas, com máximas superiores a 30°C em várias regiões do país.

Em Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná, as temperaturas podem ultrapassar os 36°C nos próximos dias.

No dia 9 de maio, está previsto um aumento significativo das temperaturas em todo o país.

Nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, as temperaturas mínimas podem ser superiores a 24°C.

No interior da Bahia, Minas Gerais, Distrito Federal e Santa Catarina, as mínimas podem cair abaixo de 20°C.

Um sistema frontal trará uma massa de ar frio à Região Sul, resultando em declínio nas temperaturas.

No estado do Rio Grande do Sul, as temperaturas podem cair abaixo dos 14°C, com áreas serranas registrando temperaturas abaixo de 10°C ao amanhecer e possibilidade de geadas pontuais.

Avisos meteorológicos

O Inmet destaca a importância de acompanhar diariamente as atualizações de previsão do tempo e os avisos meteorológicos.

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mercado de trigo termina o dia sem preços

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60 minutos ago

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6 de maio de 2024

O mercado brasileiro de trigo iniciou a semana sem reportes de negócios e sem referência de preços.

Segundo o analista da Safras & Mercado, Elcio Bento, os impactos das enchentes no Rio Grande do Sul sobre o mercado ainda são difíceis de mensurar.

“Muitos moinhos estão inundados e não se sabe quais são as condições dos grãos que estão em seus armazéns. Esse é o segundo fenômeno climático de excesso de chuva num mesmo ano comercial. O primeiro comprometeu a produção. Com isso, o sentimento na cadeia tritícola é de total pessimismo. Sabendo que existem outras prioridades no momento, os agentes preferem não indicar preços. Porém, parece pouco provável que não ocorra um reajuste nas cotações”, explicou.

As últimas indicações no mercado gaúcho foram em torno de R$ 1.350 por tonelada CIF moinho. Em relação à safra nova, ainda há tempo para que o plantio ocorra após as condições climáticas e de logística voltarem ao normal.

Os produtores que tiveram perdas na soja terão dificuldades financeiras para o plantio de inverno.

No Paraná, o mercado também iniciou a semana com reduzido volume de negócios, mas com indicações de preços em alta. A tonelada é indicada no FOB interior a partir de R$ 1.400. Safra nova indicada por volta de R$ 1.250 por tonelada no FOB (baixo volume ofertado).

Trigo em Chicago

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o trigo encerrou com preços acentuadamente mais altos. O mercado começou o dia em queda, mas reverteu e voltou a ser impulsionado pelas preocupações em torno de possíveis perdas na safra russa. Em abril, o cereal subiu mais de 8%. Numa base contínua, os contratos estão nos maiores níveis do ano.

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O clima volátil na Rússia dificulta a estimativa da safra do país. Além disso, as enchentes no Rio Grande do Sul deflagraram um rally na soja e no milho, movimento que respinga sobre o trigo.

Hoje, ao final do dia, sai o relatório de condições das lavouras e do avanço do plantio nos Estados Unidos, divulgado pelo Departamento de Agricultura do país (USDA).

As inspeções de exportação norte-americanas de trigo chegaram a 321.124 toneladas na semana encerrada em 2 de maio, conforme relatório semanal divulgado pelo USDA. Na semana anterior, as inspeções de exportação de trigo haviam atingido 502.769 toneladas. Em igual período do ano passado, o total inspecionado foi de 216.035 toneladas. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1o de junho, as inspeções somam 17.264.375 toneladas, contra 18.472.325 toneladas no acumulado do ano-safra anterior.

No fechamento, os contratos com entrega em julho eram cotados a US$ 6,48 3/4 por bushel, alta de 26,25 centavos de dólar, ou 4,21%, em relação ao fechamento anterior. Os contratos com entrega em setembro de 2024 eram negociados a US$ 6,68 1/2 por bushel, ganho de 25,50 centavos, ou 3,96% em relação ao fechamento anterior.

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Preços da soja devem se elevar com redução da oferta gaúcha, diz analista

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2 horas ago

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6 de maio de 2024

A colheita de soja no Rio Grande do Sul atinge 76% da área, estimada em 6,5 milhões de hectares, de acordo com a Emater-RS.

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Isso significa que ainda restam 1,6 milhão de hectares do grão a serem retirados do solo. Não é possível, por enquanto, precisar a perda, mas, pelo potencial produtivo, ela pode chegar a 5 milhões de toneladas.

A analista de Grãos e Oleaginosas do Rabobank, Marcela Marini, destaca que essa é a quantidade a ser perdida no pior dos cenários. Entretanto, ela acredita que a queda de produção será de, aproximadamente, duas milhões de toneladas.

A especialista reforça que a perda da oleaginosa no estado afetará, diretamente, a oferta no país. “Quando olhavámos para o clima que impactou negativamente a produção em Mato Grosso, que perdeu cerca de 10 milhões de toneladas, avaliavámos que o Rio Grande do Sul compensaria essa queda, mas isso não vai mais acontecer”.

Com isso, Marcela afirma que a tendência de preços mais elevados para a soja deve continuar enquanto o mercado estiver precificando as perdas do Rio Grande do Sul.

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