AGRONEGÓCIO

Safra de milho 2023/24 se consolida como a 2ª maior da série histórica em MT

Publicado em

safra-de-milho-2023/24-se-consolida-como-a-2a-maior-da-serie-historica-em-mt

. . . . . . . . . . . . . . . 8 de October de 2024

Business

Published

2 minutos ago

on

Apesar da diminuição na área e da produtividade na safra de milho 2023/24, Mato Grosso fechou a temporada em 47,17 milhões de toneladas. Uma retração de 10,16% quando comparado com a safra 2022/23 mas, a segunda maior produção da série histórica do estado. 

Assim, a área semeada de milho na temporada 2023/24 ficou em 6,80 milhões de hectares, uma diminuição de 9,22% quando comparado com a safra passada. De acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a produtividade final fechou em 115,59 sacas por hectare. 

mais milho foto leandro balbino canal rural mato grosso
Foto: Leandro Balbino/Canal Rural Mato Grosso

“Essa queda se deve ao desestímulo dos produtores em relação à cultura, uma vez que as margens estavam mais apertadas, optando assim por cultivar outras culturas como por exemplo: o gergelim, o sorgo e o algodão, dependendo do cenário de cada região”, aponta o relatório de oferta e demanda do Imea. 

Demanda do cereal no estado 

A primeira expectativa da demanda do cereal no ciclo 2024/25, fechou setembro deste ano em 45,38 milhões de toneladas. Assim, a projeção realizada pelo Imea, apontou um volume de 25,52 milhões de toneladas para exportação, queda de 6,21% ante a temporada passada.

Anúncio

No que tange ao consumo interestadual, este ficou em 4,38 milhões de toneladas, recuo de 12,22% quando comparado com o ciclo anterior. 

“Essa menor perspectiva de consumo foi influenciada pela expectativa de retomada da produção dos demais estados do país”, afirma o Imea.

Já o consumo mato-grossense aumentou 1,72% no comparativo entre safras, devido a ampliação de consumo de milho pelas usinas de etanol no estado, assim ficando em 15,93 milhões de toneladas.


Clique aqui, entre em nossa comunidade no WhatsApp do Canal Rural Mato Grosso e receba notícias em tempo real.

Business

Negociações da safra 2024/25 de soja em MT chegam a 33% da produção

Published

4 horas ago

on

8 de outubro de 2024

As negociações para a safra 2024/25 em Mato Grosso alcançaram 33,03% da produção estimada em setembro deste ano. O avanço é de 2,61 pontos percentuais comparado com agosto de 2024. A média dos últimos cinco anos neste período é de uma comercialização de 39,62% da produção. 

As informações são do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). 

Anúncio

Além disso, com o início da semeadura no estado e a incerteza quanto à produção da temporada, os produtores desaceleraram o ritmo da comercialização em comparação aos últimos meses. 

Leia Também:  TRIGO/CEPEA: Valor interno segue em queda, enquanto externo avança

A média dos preços negociados no mês foi de R$ 109,45 a saca, um aumento de 2,10% comparado ao mês anterior. 

patrulheiro agro seca soja foto pedro silvestre canal rural mato grosso 1
Foto: Pedro Silvestre/Canal Rural Mato Grosso

Já a comercialização da oleaginosa no mês de setembro para a safra 2023/24 alcançou 97,09% da produção do estado, correspondendo a um avanço de 2,54 pontos percentuais em relação ao mês anterior. 

Apesar dessa evolução nas negociações, de acordo com o Imea, alguns produtores saíram do mercado nesse período, aguardando preços mais elevados para comercialização. 

Assim, o preço médio da soja fechou o mês em R$ 127,60/ a saca, alta de 5,53% no comparativo mensal.

Business

Plantio inicia com desafios climáticos, mas previsão é otimista

Published

9 horas ago

on

8 de outubro de 2024

Produtores de soja em várias regiões do Brasil, especialmente no Mato Grosso do Sul, enfrentam desafios climáticos enquanto dão início à safra 2024/25. Com temperaturas elevadas e falta de chuvas, muitos agricultores estão cautelosos, aguardando melhores condições para acelerar o plantio. Se o clima colaborar, a combinação de um bom período de chuvas e práticas agrícolas avançadas promete uma safra histórica de soja no Brasil, mantendo o país como um dos principais produtores mundiais da commodity, com impactos positivos previstos para o mercado interno e externo.

Enquanto o Centro-Oeste e o Matopiba lidam com a falta de água, o Rio Grande do Sul e Santa Catarina enfrentam o oposto: chuvas excessivas. Algumas regiões podem receber volumes superiores a 100 mm, causando inundações e possíveis prejuízos para os produtores. Contudo, em áreas com chuvas moderadas, a umidade pode beneficiar o desenvolvimento das lavouras.

Anúncio

Em Dourados, MS, o plantio já começou em áreas irrigadas, mas o ritmo está lento, enquanto em outras partes do país, como o Rio Grande do Sul e o Matopiba, o cenário varia entre secas e excesso de chuvas. A expectativa é que a chegada de precipitações nas próximas semanas impulsione os trabalhos e traga alívio para os produtores.

No Mato Grosso do Sul, a área destinada ao cultivo de soja deve alcançar 4,35 milhões de hectares nesta temporada, um aumento de 1,9% em relação à safra anterior. No entanto, apenas 4% da área foi plantada até o início de outubro, e muitos agricultores ainda esperam o retorno das chuvas para intensificar os trabalhos. No Matopiba, região onde o fogo é um risco constante, o cenário deve melhorar com as chuvas previstas para os próximos dias.

Leia Também:  Preço da soja no Brasil aumenta mesmo com queda em Chicago

Apesar do início conturbado, a safra 2024/25 tem projeções otimistas. A produção de soja no Brasil pode atingir 15,582 milhões de toneladas, um aumento de 19,3% em relação ao ano anterior. A produtividade média por hectare também deve ser maior, impulsionada pelo retorno das chuvas e pela modernização nas práticas agrícolas.

Fonte: Pensar Agro

Business

Mato Grosso alcança recorde de abates em setembro, mas preços continuam em alta

Published

10 horas ago

on

8 de outubro de 2024

Em setembro, Mato Grosso, que abriga o maior rebanho bovino do Brasil, alcançou um número recorde de abates, totalizando 647,04 mil cabeças. O dado, divulgado pelo Instituto de Defesa Agropecuária do estado e destacado pelo Instituto de Economia Agropecuária (Imea), revela um cenário de grande movimentação no setor.

Desse total, 406,24 mil bovinos machos foram abatidos, representando 62,78% do volume total. Isso significa um incremento de 21,96 mil cabeças em comparação com agosto. Em contrapartida, a participação das vacas no abate atingiu seu menor nível do ano, correspondendo a apenas 37,22% do total.

Anúncio

A alta no volume de abates teve impacto direto nos preços do mercado. A arroba da vaca gorda subiu 3,30% na última semana, sendo cotada a R$ 218,20, refletindo uma oferta reduzida. Já o boi gordo alcançou a cotação de R$ 241,82 por arroba na última sexta-feira, com uma média semanal de R$ 234,08, o que representa um aumento de R$ 56,95 em relação ao mesmo período de 2023.

A análise do Imea aponta que a combinação de uma demanda interna aquecida e a forte procura externa estão impulsionando os preços. “Nos últimos meses do ano, o consumo interno tende a aumentar, e a demanda externa continua elevada, o que indica que os preços devem seguir em alta”, afirmou a entidade.

Apesar do volume recorde, o preço do boi gordo subiu, impulsionado principalmente por animais de confinamento. “Os confinadores estão voltando a se movimentar após um período de margens baixas e aumentaram significativamente a ocupação dos confinamentos”, acrescentou o Imea em seu boletim semanal.

Embora o abate de setembro seja o terceiro maior da série histórica, houve uma queda de 2,99% em relação ao mês anterior, indicando uma diminuição gradual na oferta de animais prontos, especialmente durante o período seco. O Imea ressalta que os abates foram predominantemente de machos terminados em confinamento, reforçando a tendência de mercado.

Fonte: Pensar Agro

Agro MT

Anúncio

Lucas do Rio Verde

MAIS LIDAS DA SEMANA