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Veja como a baixa de Chicago afetou os preços da soja no Brasil

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. . . . . . . . . . . . . . . 20 de June de 2024

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Os preços da soja ficaram de estáveis a mais baixos no Brasil, num dia sem grandes novidades. Em algumas praças, ocorreram ajustes pontuais em virtude da alta de ontem (19) no dólar, enquanto a Bolsa de Chicago esteve fechada e os preços domésticos não variaram.

Foram reportados poucos negócios hoje. As cotações na CBOT recuaram e houve muita disparidade entre comprador e vendedor.

Preços da soja no Brasil

  • Passo Fundo (RS): seguiu em R$ 133
  • Região das Missões: estabilizou em R$ 132
  • Porto de Rio Grande: recuou de R$ 141 para R$ 139
  • Cascavel (PR): desvalorizou de R$ 129 para R$ 128
  • Porto de Paranaguá (PR): decresceu de R$ 140 para R$ 139
  • Rondonópolis (MT): caiu de R$ 126 para R$ 125
  • Dourados (MS): diminuiu de R$ 124 para R$ 122
  • Rio Verde (GO): não variou: R$ 123

Bolsa de Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços mais baixos. Conforme a Dow Jones, o mercado foi pressionado pela previsão climática para os Estados Unidos.

Apesar da expectativa de calor nas próximas semanas, deverá ser acompanhado por chuvas benéficas às plantações. As boas condições das lavouras norte-americanas e o bom andamento do plantio, além do dólar firme frente a outras moedas, completam o quadro negativo aos preços.

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Segundo analistas consultados por agências internacionais, os agentes já se posicionam diante dos relatórios de área plantada nos Estados Unidos, que devem ser publicados no próximo dia 30. Assim, o sentimento é de aversão ao risco, sem tendência de movimentos muito ousados até lá.

Contratos futuros da soja

grãos - soja
Foto: R.R. Rufino/Embrapa

Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com baixa de 18,75 centavos ou 1,59% a US$ 11,39 3/4 por bushel. A posição agosto teve cotação de US$ 11,39 3/4 por bushel, com recuo de 16,25 centavos ou 1,4%.

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Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com baixa de US$ 7,00 ou 1,91% a US$ 357,60 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 43,97 centavos de dólar, com baixa de 0,33 centavo ou 0,74%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,35%, sendo negociado a R$ 5,4607 para venda e a R$ 5,4587 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,3857 e a máxima de R$ 5,4684.

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Vazio sanitário da soja começa em 27 de junho em Goiás

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38 minutos ago

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20 de junho de 2024

A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) alerta que o vazio sanitário da soja começa no próximo dia 27 em Goiás. Assim, até 24 de setembro, no período de 90 dias, não será permitido plantar ou manter plantas vivas de soja em qualquer fase de desenvolvimento em lavouras, nem mesmo as tigueras.

Um dos objetivos da medida fitossanitária é contribuir para a minimização de custos na prevenção e no controle da ferrugem asiática, assim como evitar a disseminação da doença no estado.

De acordo com o calendário previsto na Instrução Normativa (IN) nº 02/2021, da Agrodefesa, a partir do dia 25 de setembro, o produtor poderá iniciar o plantio na safra 2024/25 em solo goiano, estendendo o prazo até o dia 2 de janeiro de 2025.

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Ainda segundo a IN, o cadastro de lavoura também deve ser feito junto ao Sistema de Defesa Agropecuária (Sidago) até 15 dias após o término da semeadura da soja.

“O produtor rural goiano sabe que é necessário seguir o calendário fitossanitário e sempre busca cumprir os prazos. É um grande parceiro da defesa agropecuária. Mas é papel da Agrodefesa orientar e reforçar a importância de adotar as medidas fitossanitárias para ajudar a reduzir o índice populacional da ferrugem asiática no campo, assegurando assim a sanidade vegetal no Estado e, por consequência, os bons números da agricultura goiana”, enfatiza o presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos.

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Safras de soja, milho e trigo são revisadas por instituição

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1 hora ago

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20 de junho de 2024

A segunda edição do Relatório Sondagem de Safras foi divulgada nesta qunta-feira (20) pelo Sicredi. O levantamento traz projeções sobre a produção dos principais grãos do país.

Em relação à soja 23/24, a instituição estima colheita de 146,2 milhões de toneladas, representando uma redução de 1,4% em relação à projeção do mês de abril.

Já para o milho (1ª safra), a Sondagem indica uma colheita de 23 milhões de toneladas, uma variação negativa de 0,1% em relação ao relatório anterior.

“A estimativa da safra de soja sofreu uma redução de 2,1 milhões de toneladas em relação à Sondagem anterior, sendo que esse ajuste foi influenciado pelos eventos climáticos no Rio Grande do Sul”, diz o economista-chefe do Sicredi, André Nunes.

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Segundo ele, a produtividade do milho foi reajustada em função das cheias. “No entanto, observa-se que o estado do Rio Grande do Sul terá uma safra destes grãos superior em comparação com 22/23, quando uma estiagem impactou severamente as lavouras”, contextualiza.

Produção de soja, milho e trigo

A Sondagem feita pela instituição estima uma queda na produção de soja no Brasil (-5,4%) em relação à safra anterior, provocada por uma redução na produtividade (-8,8%).

A produção do milho, projetada em 23 milhões de toneladas na 1ª safra e em 87,2 milhões de toneladas na 2ª safra, também é menor comparando-se ao ciclo 22/23, sendo esta queda explicada tanto por uma menor produtividade quanto por uma redução na área plantada.

Esta edição da Sondagem também inclui, pela primeira vez, dados relativos ao trigo. Conforme estimativa, a expectativa para essa safra é de uma produção 12,7% superior à alcançada anterior, com 9,1 milhões de toneladas.

O economista-chefe do Sicredi relata que os números já contemplam, em parte, os efeitos das chuvas e enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul, com coleta dos dados realizada entre 6 e 13 de maio de 2024.

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Se a China não comprar mais soja dos EUA, Brasil pode suprir a demanda?

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2 horas ago

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20 de junho de 2024

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A China pode deixar de comprar soja dos Estados Unidos e abastecer-se, apenas, do produto brasileiro a partir de 2025. É o que sugere um artigo publicado produzido pela consultoria AgResource e publicada no portal do CME Group, empresa que administra a Bolsa de Mercadorias de Chicago. No entato, isso é realmente factível?

O diretor do Canal Rural Sul, Giovani Ferreira, lembra que o país asiático já é o grande parceiro comercial do Brasil quando o assunto é o grão.

Artes: Canal Rural

Em 2015, por exemplo, no período de janeiro a maio, 75,3% de toda a soja nacional vendida era comprada pelos orientais. Em um recorte de dez anos, essa participação atingiu o pico nos prmeiros cinco meses de 2018, quando 82,3% da oleaginosa produzida aqui foi enviada para lá. Já em 2024, a China respondeu pela aquisição de 73,7% da commodity brasileira no período.

Brasil e a demanda chinesa por soja

Na safra 22/23, o Brasil produziu 154,6 milhões de toneladas de soja, conforme a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Foram exportadas 101,8 milhões de toneladas do grão, sendo que 74,4 milhões foram embarcadas rumo ao gigante asiático.

exportações de soja Brasil China

“Dos Estados Unidos, a estimativa é que a China compre dos Estados Unidos em torno de 20 a 25 milhões de toneladas do grão. […] para compensar a oferta dos norte-americanos, o Brasil teria de exportar quase 100 milhões de toneladas apenas para a China. Hoje, tecnicamente, isso não é possível”, considera Ferreira.

O diretor lembra que o Brasil possui uma demanda interna crescente pela soja, como para a produção de biodiesel, responsável por quase 20 milhões de toneladas do consumo. “O setor de esmagamento de soja também demanda uma parte importante dessa produção”.

“Mas é interessante para o Brasil aumentar o volume de exportação de soja para a China? Não, pois isso significaria aumentar a dependência que já é extrema, exacerbada, do mercado chinês, quando o nosso maior objetivo deve ser o de diversificar mercados”, opina Ferreira.

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