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Veja como os preços da soja terminaram a semana

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. . . . . . . . . . . . . . . 21 de June de 2024

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O mercado brasileiro de soja teve negócios moderados nesta sexta-feira (21). Os preços oscilaram de forma mista no dia, com o dólar e a Bolsa de Chicago indo em direções opostas.

Foram poucos os momentos que oportunizaram negócios. Contudo, segundo a Safras Consultoria, o pagamento curto não agradou o produtor, o que explica os volumes moderados.

Preços da saca de soja

  • Região das Missões: R$ 132
  • Porto de Rio Grande: avançou de R$ 139 para R$ 139,50
  • Porto de Paranaguá (PR): R$ 139
  • Rondonópolis (MT): R$ 125

Bolsa de Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira com preços em leve alta. Após as perdas da quinta, o mercado se recuperou tecnicamente, reduzindo a baixa acumulada na semana.

A recuperação, no entanto, seguiu limitada pelo cenário fundamental. Os boletins indicam retorno das chuvas sobre as regiões produtoras dos Estados Unidos, assegurando o bom desenvolvimento das lavouras e aliviando o estresse das altas temperaturas recentes.

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Na próxima semana, os investidores voltam suas atenções para importantes dados a serem divulgados pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Na segunda, olho no relatório de condições das lavouras. Na sexta, saem os números de área plantada dos EUA em 2024 e os estoques trimestrais em 1º de junho.

Contratos futuros da soja

Canal Rural/arte

Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com alta de 5,25 centavos de dólar, ou 0,45%, a US$ 11,60 1/2 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 11,20 por bushel, com ganho de 3,25 centavos ou 0,29%.

Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com alta de US$ 4,20 ou 1,17% a US$ 361,80 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 43,94 centavos de dólar, com baixa de 0,03 centavo ou 0,06%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,36%, sendo negociado a R$ 5,4406 para venda e a R$ 5,4386 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,4235 e a máxima de R$ 5,4617. Na semana, a moeda teve valorização de 1,10%.

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Abimaq pede R$ 15 bilhões no Plano Safra para reduzir déficit em silos

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11 minutos ago

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21 de junho de 2024

O presidente da Câmara Setorial de Equipamentos para Armazenagem de Grãos (Cseag), da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Paulo Bertolini, afirmou que são necessários investimentos anuais de R$ 15 bilhões para que o setor acompanhe o crescimento da agricultura do país, evitando um aumento do déficit de armazenagem de grãos.

Esse valor considera tanto os custos com equipamentos quanto as despesas com obras civis e infraestrutura e deveria estar contemplado no Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA), que faz parte do Plano Safra 2024/25, a ser apresentado na próxima semana pelo governo federal.

A quantia desejada pela Câmara Setorial de Armazenagem seria mais do que o dobro do valor anunciado no ano passado para as duas modalidades do PCA: o principal, com R$ 3,8 bilhões, e o PCA até 6 mil toneladas, com R$ 2,85 bilhões. “Sem esses investimentos, o déficit de armazenagem só vai aumentar, resultando em prejuízos para os agricultores que não têm onde estocar sua produção”, alertou Bertolini.

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Ele também mencionou a competição por recursos dentro do PCA como um desafio para o setor de armazenagem. Em sua visão, grandes cooperativas e usinas, que têm melhor acesso a financiamentos, muitas vezes consomem uma parcela significativa dos recursos, deixando pequenos e médios produtores sem acesso ao crédito necessário. “Isso é um problema recorrente e impede o avanço na capacidade de armazenagem, prejudicando especialmente os médios produtores, que dependem desses recursos”, explicou. Uma saída, em sua visão, seria reduzir o limite por tomador, hoje em R$ 50 milhões.

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Para resolver essas questões, Bertolini sugere algumas medidas. Uma delas é dar prioridade ao financiamento de armazéns dentro das propriedades agrícolas. Atualmente, apenas 15% da capacidade de armazenagem está localizada nas fazendas.

Ele cita exemplos de países onde essa participação é muito maior, como os Estados Unidos, onde é superior a 60%. “Armazenar dentro da fazenda é essencial para reduzir custos e melhorar a eficiência logística”, defendeu.

Outra sugestão é reduzir o prazo de pagamento dos financiamentos do PCA, que atualmente é de 12 anos. Bertolini argumenta que os bancos geralmente não financiam por mais de nove anos, o que torna o prazo de 12 anos irrealista e provoca efeitos negativos no cálculo da subvenção. “Reduzindo o prazo para oito ou nove anos, podemos otimizar a aplicação dos recursos e atender mais produtores”, afirmou.

Para ele, a principal preocupação do setor é o déficit de armazenagem de grãos, que tem se acentuado ao longo dos anos, prejudicando a eficiência e a competitividade da agricultura brasileira. Bertolini ressaltou que o PCA é fundamental para enfrentar esse desafio. No entanto, ele aponta que os recursos disponíveis têm sido insuficientes para atender à crescente demanda. “A agricultura brasileira cresce em média 10 milhões de toneladas por ano, mas a capacidade de armazenagem aumenta apenas metade disso, aumentando o déficit a cada ano”, afirmou.

Atualmente, o déficit de armazenagem é de 120 milhões de toneladas, de acordo com o dirigente.

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Leilão de arroz foi anulado por ‘falcatrua de uma empresa’, diz Lula, que confirma nova disputa

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3 horas ago

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21 de junho de 2024

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou, nesta sexta-feira (21), que o leilão de importação de arroz para recompor o estoque depois da tragédia do Rio Grande do Sul foi anulado, em 11 de junho, pela “falcatrua de uma empresa”. Mesmo assim, ele disse que o país terá de comprar o produto de fora para não provocar um aumento muito grande no preço para a população.

“Por que vou importar? Porque o arroz tem de chegar na mesa do povo no mínimo a R$ 20 um pacote de cinco quilos. Que compre a R$ 4 um quilo de arroz, mas não dá para ser um preço exorbitante”, disse Lula, em entrevista à Rádio Meio, no Piauí.

A decisão de anular o leilão para a compra de arroz importado ocorreu no início do mês. Na ocasião, o governo informou que o objetivo era buscar assegurar que as empresas “tenham a solidez que uma operação deste porte exige”. O leilão envolvia a compra de 300 mil toneladas de arroz beneficiado.

Das quatro companhias vencedoras, apenas uma – a Zafira Trading – é uma empresa do ramo. Também arremataram o leilão uma fabricante de sorvetes, uma mercearia de bairro especializada em queijo e uma locadora de veículos.

“A partir da revelação de quem são essas empresas, começaram os questionamentos se verdadeiramente essas empresas teriam capacidade técnica e financeira de honrar os compromissos de um volume expressivo de dinheiro público”, afirmou o presidente da Conab, Edegar Pretto, na época.

O episódio provocou a saída do secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller. Ele deixou o cargo após as denúncias de ligação dele e do filho com envolvidos no leilão de arroz da Conab.

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Na quarta-feira (19), o governo se encontrou com representantes do setor e manteve a posição de realizar a importação do cereal em leilão público. Mas sinalizou que vai aguardar uma nova reunião com os produtores para lançar o edital do novo certame e que pode considerar as sugestões do setor para construção das normativas do edital, relataram pessoas a par das discussões.

O próximo encontro entre governo e arrozeiros está previsto para depois do lançamento do Plano Safra 2024/25, provavelmente na quinta-feira (27).

O presidente afirmou também que o governo vai financiar regiões produtivas de arroz de outros Estados brasileiros, além do Sul, para evitar a dependência de apenas uma área. Com a tragédia no Rio Grande do Sul, a produção do arroz foi comprometida. “Vamos, inclusive, financiar áreas de outros estados, produtivas de arroz, para não ficar dependendo de apenas uma região.”

Segundo Lula, o governo vai oferecer uma garantia de preço para que os produtores de arroz não tenham prejuízo. “Vamos financiar e oferecer direito do pessoal plantar arroz”, afirmou.

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O que o setor agro do PR espera do Plano Safra 24/25

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6 horas ago

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21 de junho de 2024

Produtores da Região Sul do país estão na expectativa do Plano Safra 24/25, cuja divulgação está prevista para a próxima semana, especialmente no que se refere ao montante que vai ser liberado, e como será a equalização das taxas de juros. Com a crise climática que atingiu o Rio Grande do Sul, recursos para o seguro rural devem ser revistos.

As propostas para o novo Plano Safra foram enviadas pelo Paraná no início do mês de março. Para a Federação da Agricultura do estado, a Faep, a taxa de juros é um dos pontos que mais preocupam o produtor e perante a isso, a entidade solicitou um teto de 9% ao ano, em algumas linhas de investimento.

“A equalização de juros demanda dinheiro. No passado em torno de 13 bilhões foram empregados nisso, este ano este valor teria que subir para pelo menos 20 bilhões. Este é o grande ponto que a equipe econômica precisa aprovar. Temos visto cifras muito robustas para o crédito, mas a taxa de juros é o grande limitante para o produtor’, explica Ana Paula Kowalski, engenheira agrônoma do departamento técnico e econômico do Sistema Faep/Senar.

O presidente da Fetaep, Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores Familiares do Paraná, Alexandre Leal dos Santos, conta que a expectativa desta categoria de produtores está mais voltada para  criação de uma securitização ou um fundo de aval que garanta o pagamento de empréstimos feitos em linhas de créditos não oficiais, com juros de 2% ao mês.

Com o cenário devastador da agropecuária gaúcha, as entidades do setor defendem mais recursos para as linhas de investimento e para o seguro rural, o Paraná por exemplo, solicitou na proposta encaminhada ao governo federal em maio, 2,5 bilhões de reais (seguro).

“Os R$ 71,6 bilhões do ano agrícola (montante total) que está vigente foram insuficientes, especialmente para linhas de investimento. O nosso pedido é que chegasse em R$ 90 bilhões. Por hora, sabemos também que o novo cenário do Rio Grande do Sul vai demandar mais investimento para reconstrução do estado e isso está sendo considerado”, disse Alexandre Santos.  

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Para o presidente Cresol, cooperativa de crédito com foco na agricultura familiar, e em projetos de pequeno e médio porte, Alzimiro Tomé, a expectativa é de que sejam anunciados recursos suficientes para investimentos, e depois custeio, principais demandas em sua opinião, nesta ordem. Ele conta que o número de contratos cresceu em 25% em 23/24 em empresas, e 30% para pessoa física.

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