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Criança atingida com tiro na cabeça passa por cirurgia de emergência e está na UTI

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O menino de 10 anos atingido com um tiro na cabeça durante briga em bar do Distrito Federal na noite deste domingo (13) passou por cirurgia de emergência no Hospital de Base e “encontra-se fora de perigo e em estado estável”, segundo nota da Polícia Militar do Distrito Federal. Ao R7, o Iges (Instituto de Gestão Estratégica de Saúde) confirmou a internação da criança na UTI (unidade de terapia intensiva) pediátrica do Hospital de Base, onde permanece sob os “cuidados de equipe multi”.

O Iges destacou, no entanto, que seguindo a legislação não vai informar atualizações do estado de saúde do paciente. “Segundo a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), os hospitais são obrigados a manter a confidencialidade das informações dos pacientes, a menos que haja uma autorização explícita do paciente ou uma base legal específica que permita a divulgação, como em casos de interesse público ou obrigação legal”, destaca.



 Além da criança ferida, outras quatro mulheres também se machucaram e um segurança de 23 anos morreu na briga de bar. O caso aconteceu no Riacho Fundo II e é investigado pela Polícia Civil que ainda não identificou o suspeito do crime. Segundo informações dos bombeiros, a ocorrência foi atendida por volta das 23h20, na QC 03, rua 06, do Riacho Fundo II.

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Sair sem pagar
A polícia informou na manhã desta segunda-feira (14) que dez pessoas já foram ouvidas entre vítimas e testemunhas. Segundo a investigação preliminar, o segurança teria barrado um dos clientes que tentou sair sem pagar. Com a abordagem, o suspeito sacou a arma e atirou contra o funcionário do bar, momento em que várias pessoas foram feridas.
O caso é conduzido pela 29ª Delegacia de Polícia, que ouviu algumas vítimas ainda no hospital. O bar passou por perícia neste domingo e os policiais ouviram outros seguranças, clientes e os proprietários do estabelecimento.

Faltou fiscalização
A polícia também informou que, em análise preliminar das filmagens, foi possível notar que um funcionário do estabelecimento que fazia o controle de entrada e saída dos clientes teria permitido que o atirador entrasse no bar sem ser revistado.

O funcionário foi autuado como partícipe no homicídio consumado e nos quatro homicídios tentados, por ter faltado com o dever de vigilância. Ele está preso e vai passar por audiência de custódia.

Em relação ao atirador, a polícia ainda tenta localizar o suspeito

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