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FAB prorroga abertura de corredores aéreos na região Yanomami até maio

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Garimpo ilegal na região do Parima, na terra indígena Yanomami, às margens do rio Uraricuera, no município de Alto Alegre, em Roraima
Divulgação – 09/05/2022
Garimpo ilegal na região do Parima, na terra indígena Yanomami, às margens do rio Uraricuera, no município de Alto Alegre, em Roraima

A Força Aérea Brasileira (FAB) ampliou a abertura de três corredores aéreos na região Yanomami para retirada de garimpeiros na região para até às 1h do dia 6 de maio. Os voos deverão ser privados e devem passar por aval da FAB.

A medida venceria nesta segunda-feira (13), mas a Aeronáutica decidiu pela ampliação do prazo. A FAB, porém, não apresentou justificativas para a ampliação do prazo.

No mês passado, o governo federal determinou o fechamento do espaço aéreo na região para evitar o avanço de garimpeiros na região Yanomami após o aumento de casos de mortes e doenças entre indígenas. Na última semana, o Planalto autorizou o pouso de voos privados para a saída dos garimpeiros.

O governo ainda autorizou o uso de barcos para agilizar o processo. Os veículos ainda devem ser usados pela entrega de insumos médicos e alimentos aos indígenas.

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Agentes do Ibama, Polícia Federal e Força Nacional realizam operações de fiscalização em todas as embarcações, efetuando até mesmo apreensões de equipamentos, de barcos e as pessoas suspeitas.

Os garimpeiros devem se dirigir ao posto de Palimiú, para se apresentarem aos agentes do Ibama, PF ou Força Nacional, realizarem um cadastro antes de serem liberados para seguir viagem.

Destruição de máquinas

A Polícia Federal iniciou na última semana a Operação Libertação, que visa destruir maquinários usados por garimpeiros na região Yanomami. Segundo a PF, “o foco principal, neste momento, é interromper a prática criminosa e proporcionar a total e efetiva retirada dos não indígenas da Terra Yanomami, preservando os direitos humanos de todos os envolvidos”.

A operação conta com a participação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), da Fundação Nacional do Índio (Funai), da Força Nacional e do Ministério da Defesa.

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Fonte: IG Nacional

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