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Playboy que passava perna em clientes tira onda de Porsche

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Braço importante na organização criminosa que aplicou dezenas de golpes na Cidade do Automóvel, o gerente das lojas usadas para enganar as vítimas gostava de ostentar um alto padrão de vida nas redes sociais.

Somando vídeos à bordo de um Porsche Boxster com textos motivacionais, o gerente do crime Plínio Araújo Pereira (foto em destaque) “ensinava” os seguidores como ser um campeão de vendas. Ele e outros dois integrantes do bando estão presos preventivamente.

Com pouco mais de 14 mil seguidores no Instagram, Plínio costumava publicar fotos e vídeos de sua rotina supostamente de sucesso. Quase sempre, o golpista surgia pilotando o Porsche pelas ruas do Distrito Federal ou estados do Nordeste.

Em outras postagens, o gerente da organização fazia questão de mostrar uma série de veículos de luxo dirigidos por ele e questionava os seguidores sobre como se deve “perseguir os sonhos”

O grupo criminoso que aplicava golpes em dezenas de clientes e lavava dinheiro comprando carros de luxo foi desmantelado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) nos últimos 15 dias. Investigadores da 8ª Delegacia de Polícia (Estrutural) prenderam preventivamente três integrantes do esquema, além de cumprirem 11 mandados de busca e apreensão e bloquearem R$ 3,3 milhões em contas bancárias movimentadas pelos criminosos.

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A Operação El Coche identificou duas lojas usadas pela organização criminosa para atrair vítimas. Os clientes deixavam os veículos em consignação e jamais recebiam os valores após a venda. Com o dinheiro dos golpes, o bando comprava carros de luxo que chegavam a custar R$ 600 mil.

Apenas três dos veículos apreendidos pela polícia foram avaliados em R$ 1,5 milhão. Também foram apreendidos cartões bancários em nome de terceiros, cheques e chaves de veículos. Os investigadores concluíram que os golpistas, de fato, eram os donos dos veículos caríssimos, porém colocavam todos os documentos em nome de terceiros para evitar o rastreamento da polícia e de seus inúmeros credores decorrentes dos golpes.

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