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Revoltante: facções criminosas estão impedindo que doações cheguem até as famílias no RS

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Brasil – Enquanto o Rio Grande do Sul luta para se reerguer das devastadoras enchentes que assolaram o estado, uma nova e revoltante realidade emerge: facções criminosas estão bloqueando o caminho das doações destinadas às famílias afetadas. A denúncia foi exposta pelo Jornal da Razão nesta segunda-feira (6/5).

Um voluntário catarinense, que tem estado ativo no socorro às vítimas, expôs a situação indignante ao mostrar um depósito da Defesa Civil lotado de suprimentos que não conseguem chegar às mãos dos necessitados. Segundo ele, as autoridades estariam “de braços cruzados”, paralisadas pelo medo das gangues.

Em resposta à denúncia, o grupo de operações especiais CHOQUE teria sido convocado para auxiliar na logística das entregas e garantir a segurança dos envolvidos. Veja vídeo:

 

A situação se agrava com relatos de saques e assaltos, especialmente em áreas como Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre, uma das mais impactadas pelas enchentes. Moradores denunciam que grupos armados estão roubando barcos destinados aos resgates emergenciais e invadindo casas alagadas em busca de pertences salvos.

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A Brigada Militar confirma os incidentes, destacando a audácia dos criminosos, que se aproveitam da mobilização dos voluntários e das forças policiais para perpetrar seus crimes. Uma situação de caos em meio à solidariedade e ao esforço coletivo de resgate e reconstrução.

O relato do empresário Claiton Jardim, que atua como voluntário em operações de resgate, ecoa o sentimento de perplexidade diante da violência desenfreada: “É o fim dos tempos. Vi pessoas se organizando para roubar. Fiquei apavorado. Milhares de pessoas desabrigadas, vários voluntários de outros Estados, e outras se organizando para saquear o que sobrou”.

Diante da gravidade da situação, medidas emergenciais estão sendo tomadas. A polícia intensificou o patrulhamento com o uso de barcos, buscando coibir a ação dos criminosos e garantir a segurança das operações de resgate e distribuição de ajuda humanitária.

Enquanto isso, o governo federal reconheceu o estado de calamidade pública em centenas de municípios gaúchos, sinalizando a dimensão do desastre e a urgência da resposta coordenada para socorrer as comunidades atingidas.

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