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Valdemar Costa Neto pede devolução de celular apreendido pela PF

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Presidente do PL, Valdemar Costa Neto
Reprodução/ Twitter
Presidente do PL, Valdemar Costa Neto

O presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, pediu nesta quinta-feira (9) ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes a devolução de seu celular apreendido pela Polícia Federal (PF). O aparelho foi entregue aos policiais durante o depoimento prestado por Costa Neto no último dia 2 de fevereiro.

No pedido, Costa Neto ressaltou que entregou o celular voluntariamente e que não há mais necessidade do aparelho para os investigadores. Na última semana, a própria PF informou que as informações já foram extraídas e que o telefone não tem mais serventia para as investigações.

O presidente do PL foi ouvido pela Polícia Federal por determinação de Moraes. O depoimento foi na condição de testemunha dos ataques de 8 de janeiro contra os Três Poderes.

Em uma entrevista ao jornal O Globo, Valdemar Costa Neto afirmou que outras autoridades, inclusive ele, receberam a minuta golpista encontrada na casa do ex-ministro Anderson Torres. Na oitiva, ele disse que triturou os documentos e disse não ver validade no decreto.

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Além do celular de Costa Neto, a PF mantém poder sobre os aparelhos do governador afastado do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, do ex-número 2 da Segurança Pública do DF, Fernando de Souza Oliveira, e da ex-diretora de inteligência da secretaria, Marília Alencar.


Investigação

Além dos ataques em Brasília, a PF investiga o decreto golpista encontrado na casa de Torres. A medida previa estado de defesa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para alterar o resultado das eleições.

Anderson Torres era secretário de Segurança Pública do DF no dia dos ataques e foi preso seis dias depois por suspeita de conivência aos atos antidemocráticos. O ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL) nega as acusações e disse que estava prevista uma manifestação pacífica.

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Outros 1,4 mil bolsonaristas foram presos e estão detidos nos complexos penitenciários da Colmeia e Papuda. Policiais militares que atuaram no dia dos ataques também estão presos.

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Fonte: IG Nacional

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