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Gasolina sem petróleo: produção em escala industrial é iniciada

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Haru Oni é a primeira usina de produção industrial de gasolina sintética
Siemens/Divulgação
Haru Oni é a primeira usina de produção industrial de gasolina sintética

A gasolina sintética começou a tomar forma há alguns anos atrás, mas ainda se encontrava em escala experimental, nada de fabricação em massa. Até agora. A primeira usina de produção em massa de gasolina sem petróleo começou a sua operação hoje (20 de dezembro) em Magalhães, extremo sul do Chile. 

Chamada de Haru Oni, a planta combina energia elétrica, água e CO2 para gerar e-Metanol e, por fim, gasolina neutra em carbono a partir da eletricidade. Por isso mesmo, os combustíveis gerados são chamados de eletro combustíveis ou combustíveis elétricos (e-Fuels).  

A base do processo de sintetização dos combustíveis é o hidrogênio, elemento que é produzido em um eletrolisador da Siemens Energy com a energia elétrica das turbinas eólicas da Siemens Gamesa. 

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A operação foi criada por um consórcio da Siemens Energy, Porsche, HIF Global, entre outras empresas. A própria Porsche já havia anunciado o uso de combustíveis sintéticos.

Segundo a Siemens Energy, a expectativa é que o sistema produza 130 mil litros de combustível sintético por ano ainda em 2023 . Após essa fase piloto, o projeto crescerá gradualmente até atingir 55 milhões de litros por ano até a metade da década . Cerca de dois anos depois disso, ou seja, por volta de 2027, a projeção da capacidade produtiva deve chegar a 550 milhões de litros por ano .

Se levarmos em consideração apenas a gasolina, a projeção de demanda do combustível no Brasil da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), órgão do governo brasileiro, será de 38,1 bilhões de litros em 2023 . O nível de produção de combustível sintético em 2027 poderia ser uma saída para suprir parte da demanda.

O excepcional potencial de geração de energia renovável da Patagônia fez do local uma escolha natural para a implantação da instalação . Os fortes ventos da região conseguem gerar cerca de três vezes mais energia do que o possível na Europa. Toda a operação de Haru Oni tem certificação que comprova que os combustíveis gerados na usina podem ser chamados de verdes.

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Fonte: IG CARROS

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“Daria tudo para devolver a vida dessa criança”, diz dona de creche após m0rte de bebê

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“Daria tudo para devolver a vida dessa criança”. Esse é o desabafo da proprietária da creche Criança Feliz, a empresária Hanna Figueiredo, que vem sendo acusado de negligência após a morte do bebê Vicente Camargo, de 5 meses, em Várzea Grande. Nesta segunda-feira (22), a família e populares comovidos com o falecimento do bebê protestaram na frente da unidade de educação infantil.

 

Emocionada, Hanna voltou a negar que a criança teria sofrido qualquer tipo de queda, ferimento ou maus-tratos enquanto esteve no empreendimento. O bebê morreu na quarta-feira (17).

 

“Eu tenho um filho e daria tudo nesse mundo para devolver a vida dessa criança. Todos nós estamos com o coração dilacerado, sem chão, porque todas nós somos mães e estamos sentindo a mesma dor dessa família. Se eu errei, eu vou pagar, se eu não errei, Deus há de me justificar, eu creio nisso”, disse em entrevista ao Balanço Geral (TV Vila Real, canal 10), exibida nesta segunda-feira (22).

 

Uma semana antes da morte, Hanna disse ter relatado à mãe do menino, Karine Camargo, que ele não estava bem. Segundo a empresária, Vicente foi levado ao hospital, não passou por exames e apenas seguiu sendo medicado após a consulta. Contudo, a mãe disse que levou o bebê ao médico mais de uma vez e os exames não demonstraram alterações.

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“Vicente iniciou um episódio de vômito na quinta (11), informamos a mãe dele para que procurasse o atendimento médico, já que ele havia vomitado e ficado mole. A mãe nos relatou que ele havia perdido a cor e por isso ela tinha levado ele para o hospital. Não foi pedido nenhum tipo de exame, batemos na tecla que ela deveria pedir os exames porque ele apresentava vômitos e uma coloração diferente da cor de pele dele. Só foi passado um remédio e assim permaneceu até no dia que aconteceu o episódio”, detalhou.

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No dia da morte, Hanna relata que Vicente foi deixado na creche por volta das 6h30 e permaneceu a manhã “bem”, mesmo tendo apresentado um “período de diarreia”. Ele tomou banho, recebeu a madeira por volta das 14h30 e foi colocado no chão da sala de descanso com outras crianças, onde acabou adormecendo.

 

“Nesse espaço ele ficou, acabou adormecendo e a monitora colocou a cobertinha nele por conta do ambiente climatizado”, comentou.

 

A empresária conta ainda que enquanto dormia, as monitoras perceberam que o bebê havia feito coco e foram trocá-lo. Nesse momento, elas perceberam que Vicente estava “mole e roxo”. A coordenadora da creche ainda teria tentado reanimar o menino, mas sem sucesso.

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Diante da gravidade do quadro, as funcionárias decidiram levar o menino para o hospital por conta própria, ao invés de acionar o Serviço de Atendimento Móvel (Samu). “Quando ela [monitora] pegou nele, ela já sentiu ele mole, todo roxinho. Foi a hora que ela saiu correndo com ele pedindo ajuda. A coordenadora tentou fazer massagem cardíaca nele, não obtendo sucesso, correu com ele para o Hospital Santa Rita. A primeira pessoa que passou pela rua, ela pediu a ajuda e chegou no hospital de 3 a 5 minutos”, disse.

 

Logo que a morte do pequeno foi comunicada, a informação era de que a criança tinha se engasgado com leite durante a soneca, mas laudo mostrou traumatismo craniano como causa do óbito. Contudo, Hanna nega que o bebê tenha caído. “Em momento algum ele caiu ou teve algum episódio de bater, trauma ou qualquer coisa parecida…”, pontuou.

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Agora, familiares cobram por Justiça e aguardam a conclusão do laudo oficial da Polícia Civil, que deve ficar pronto na quarta-feira (24). A mãe de Vicente exige acesso as câmeras de segurança do local. Mas Hanna alega que não há monitoramento onde a vítima estava.

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