Abordagem social garante atendimento às pessoas em situação de rua

A Secretaria de Assistência Social de Lucas do Rio Verde, com a colaboração de outras secretarias municipais e instituições parceiras, através do Centro de Referência Especializado da Assistência Social (Creas), apresenta um balanço das ações que visam o acolhimento de pessoas em situação de rua.

Foram acolhidas no espaço Roberto Munaretto, no período de 19 de junho a 14 de agosto de 2020, em torno de 45 pessoas em trânsito e situação de rua. Todos foram atendidos e acompanhados pela Equipe de Abordagem Social diariamente, sendo oferecidas três refeições diárias. Deste total, tivemos em torno de 90% das pessoas atendidas retornando para suas famílias ou cidades de origem, além daquelas que foram acolhidas em casas terapêuticas para tratamento de álcool ou drogas e aquelas reinseridas no mercado de trabalho que conseguiram sair das ruas, tendo a sua dignidade e sua cidadania resgatadas.

Como o abrigo no espaço Roberto Munaretto foi provisório e não houve mais demanda, o espaço encontra-se fechado.

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Além dos serviços ofertados, estão à disposição também casas de acolhimento que são parceiras do Município e que prestam suporte a esse público: Casa de Acolhida Lar Bom Samaritano, Casa Terapêutica e de Acolhida Emanuel Deus Conosco, casas terapêuticas Portal da Sobriedade, Emanuel Deus Conosco e Monte Sião que ofertam tratamento de álcool e drogas para os que desejam.

Informamos que, além dos abrigos, é possível ter acesso ao Benefício Auxílio Passagem para os usuários que desejam voltar para casa e encaminhamentos aos serviços assistenciais de Saúde, Sine (Emprego) e Defensoria Pública para emissão de documentos.

Em relação ao público que ainda se encontra na Praça dos Migrantes, apenas quatro pessoas estão em situação de rua e estão sendo acompanhados e monitorados pela Equipe da Abordagem Social, mesmo diante da negativa dos usuários quanto a adesão dos serviços ofertados.

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Muitas vezes, encontram-se na praça de 10 a 15 pessoas, contudo os demais têm residência no município e se dirigem à praça para fazer uso de álcool e se dedicarem à mendicância, e muitas vezes por não terem uma relação intrafamiliar de fácil convívio, diante das estratégias de sobrevivência de cada família.

O serviço é ofertado a todos que necessitam e desejam, mas infelizmente alguns não aceitam e nem aderem aos serviços ofertados. Por isso, pedimos a todos que contribuam com a CAMPANHA NÃO DÊ ESMOLAS, DÊ OPORTUNIDADE, pois a esmola reforça o vício e contribui para a permanência nas ruas.

As pessoas que desejarem fazer algum tipo de doação, sugerimos que tais doações sejam enviadas às entidades filantrópicas do município ou procure o Centro de Referência Especializado da Assistência Social (Creas) para quaisquer esclarecimentos a respeito dos serviços ofertados.

Para denúncias, o telefone 3548-2565.

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Pedimos à sociedade luverdense: Não dê esmola, dê oportunidade!

Fonte: ASSESSORIA