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Cacique Tserere, Indígena Xavante, é libertado após decisão do ministro Alexandre de Moraes

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Prisão ocorreu por incitar protestos armados contra a diplomação de Luiz Inácio Lula da Silva

José Acãcio Serere Xavante, também conhecido como “Cacique Tserere”, um líder indígena da etnia Xavante, foi finalmente libertado após decisão do ministro Alexandre de Moraes, membro do Supremo Tribunal Federal (STF). Sua prisão remontava a dezembro de 2022, quando ele foi detido sob acusação de incitar manifestantes armados a agirem contra a diplomação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

 

Natural de Poxoréu, Mato Grosso, o indígena é pastor evangélico e havia se filiado ao partido Patriotas, tendo se candidatado nas eleições de 2022, embora não tenha conseguido sucesso em sua candidatura.

 

Após sua prisão, ordenada pelo ministro Alexandre de Moraes, houve uma onda de protestos violentos em Brasília. Durante esse período, o próprio indígena gravou um vídeo na sede da Polícia Federal pedindo o fim dos atos.

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Conforme informações do site Metrópoles, a liberação de Serere foi confirmada por seu advogado, Levi de Andrade. Nas redes sociais, circula um vídeo que retrata o momento em que o indígena é posto em liberdade.

 

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No momento de sua prisão, um produtor rural de Campinápolis, localizado a 658 km a leste de Brasília, obteve financiamento para viagem de Serere à capital federal e providenciou sua estadia, contando com a ajuda de outros amigos.

 

Em janeiro deste ano, o indígena emitiu uma nota pública na qual pedia desculpas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao ministro Alexandre de Moraes por seus ataques anteriores a ambos.

 

“Peço, humildemente, desculpas ao povo brasileiro por eventualmente declarações exageradas que fiz ao crítico o sistema eleitoral brasileiro. Da mesma forma, peço desculpas ao Supremo Tribunal Federal; ao Tribunal Superior Eleitoral; ao presidente irmão Lula; ao irmão Alexandre; à minha família; à minha querida tribo Xavante; e, aos meus amados irmãos da nossa Igreja”, declarou trecho da carta.

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Além disso, Serere reconheceu seu erro ao afirmar que as urnas eletrônicas foram alvo de fraude durante as eleições presidenciais. “Na verdade, não há ninguém especificado que aponte para o risco de acidentes no resultado das urnas ou na vontade do eleitor brasileiro”, acrescentou.

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Lucas do Rio Verde

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