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EM MENOS DE 24 HORAS: Polícia volta flagrar posto interditado vendendo etanol misturado com água em MT

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A Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon) e a Agência Nacional do Petróleo (ANP) lacraram novamente, na manhã desta quinta-feira (10), um posto de combustíveis localizado no loteamento Construmat, no bairro Ponte Nova, em Várzea Grande.

 

 

Durante a fiscalização, os policiais civis e fiscais da ANP constataram que o etanol, combustível comercializado pelo posto, apresenta indícios de adulteração pela adição de 1% a mais de água do que é permitido pela Resolução 19/2015, da ANP, e que a gasolina comum, armazenada em dois tanques, estava adulterada por apresentar em sua composição até 70% de etanol combustível, quando a Resolução 807/2020, da agência reguladora,  determina que o produto deve ter 27% de etanol na sua mistura.

 

O posto foi fiscalizado e lacrado na quarta-feira (09), porém, segundo um frentista ouvido pela Polícia Civil, na manhã desta quinta-feira, o proprietário do posto esteve no local e retirou os lacres colocados pela ANP.

 

Ainda segundo o frentista, o dono do posto determinou o abastecimentos dos veículos dos consumidores com o etanol e a gasolina comum interditados na quarta-feira pela fiscalização da agência reguladora federal por estarem fora das especificações legais, sendo que vários automóveis foram abastecidos antes das chegada dos policiais e fiscais.

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O gerente do posto, preso em flagrante e encaminhado à audiência de custódia na quarta-feira, não foi encontrado.

 

Já o proprietário do local saiu do posto pouco antes da chegada dos policiais civis, tendo atendido apenas a primeira ligação e não retornado ao estabelecimento durante a fiscalização.

 

O verdadeiro proprietário, lacrado duas vezes em menos de 24 horas, foi identificado pela Polícia Civil e é a mesma pessoa que foi presa, em novembro do ano passado, sob a suspeita de estar comercializando gasolina comum misturada com 54% de etanol combustível em um posto localizado na Avenida Ipiranga, no bairro Porto, em Cuiabá.

 

A Polícia Civil irá investigar uma possível rede de postos, na região metropolitana da Capital, que pode estar sendo mantida pelo suspeito em nome de “laranjas” para a prática da venda de combustível adulterado. Se for provado que ele está comercializando produtos fora das especificações legais, o suspeito irá responder por crime contra a ordem econômica, com penas que podem chegar a cinco anos de prisão e multa, além da possibilidade de os postos serem multados em até R$ 5 milhões de reais e terem as suas autorizações de funcionamento cassadas pela Agência Nacional do Petróleo.

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