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Ex-vereador espancado e condenado por furtar gado quer ser prefeito em MT

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Ele divulgou um vídeo se colocando como pré-candidato

O ex-presidente da Câmara Municipal de General Carneiro (454 km de Cuiabá) Magnun Vinnicios Rodrigues Alves de Araujo (PSB), se declarou como pré-candidato a prefeito da cidade, em vídeo publicado nas redes sociais. O político, empresário e criminoso condenado ficou conhecido nacionalmente após distribuir dinheiro na inauguração de um mercado de sua família e por ter sido preso e espancado em dezembro de 2022 por furtar gado, o que lhe rendeu uma condenação criminal.

Conforme reportagem exibida no Programa do Pop, daTV Cidade Verde, o ex-vereador condenado a 8 anos e 10 meses de prisão, – atualmente cumprindo pena no regime semiaberto e com tornozeleira eletrônica -, postou em suas redes sociais um vídeo ao lado do pretenso vice, chamado Eurico, onde anuncia sua pré-candidatura. “Estamos juntos por General Carneiro”, diz trecho da postagem.

Ainda de acordo com a reportagem, em ação estratégica após o escândalo de furto de gado, o então vereador preferiu renunciar o cargo para evitar que pudesse ter o mandato cassado na Câmara Municipal, o que o deixaria inelegível por oito anos.

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DISTRIBUIÇÃO DE DINHEIRO E PRISÃO

Ainda em fevereiro de 2022, o então vereador, ganhou os holofotes da mídia regional e nacional, ao distribuir R$ 20 para todos os clientes que compravam no supermercado de sua família, o qual estava situado em Primavera do Leste (241 km de Cuiabá).

Em setembro do mesmo ano, o Magnun foi preso após ser flagrado furtando gado, junto de três comparsas, em uma propriedade rural de Primavera do Leste (231 km de Cuiabá). Os ladrões foram surpreendidos por seguranças da fazenda que ouviram uns barulhos. No local, os vigias se depararam com os quatro criminosos que já tinham um animal e pretendiam levar a carne numa caminhonete, provavelmente para ser vendida no mercado de Magnun Rodrigues.

Diante do flagrante, os quatro foram brutalmente agredidos pelos seguranças e Magnun ficou por vários dias internado em unidade hospitalar após diagnóstico de traumatismo craniano. Ele e os comparsas foram presos e condenados a 8 anos de prisão e ao pagamento de R$ 10 mil.

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Porém, em decisão de março deste ano, a Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça (TJMT) reduziu a pena do ex-vereador, para 6 anos e 8 meses de prisão em regime semiaberto, mediante imposição de medidas cautelares.

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Também se beneficiaram com a redução da pena e consequente saída da prisão, Uedes Bueno Neres, Joane dos Santos Marques e Marciano Correia Pereira.

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