Policiais informaram que foram ao local após serem acionados para atenderem uma ocorrência em um motel do bairro.
No estabelecimento, uma funcionária relatou aos agentes que recebeu uma chamada da suíte 19 e quando foi ao quarto, a garota de programa teria dito que estava sendo estuprada. Imediatamente, a trabalhadora ligou para os policiais.
Os agentes foram ao cômodo e ordenaram que o casal abrisse a porta do quarto.
Os envolvidos atenderam a ordem e quando os PMs entraram viram o que o advogado estava com um corte na mão direita e com a camisa toda ensanguentada.
Além disso, os agentes disseram que havia bastante sangue por todo o quarto. Em fotos recebidas pelo HiperNotícias, é possível ver mechas de cabelo pelo quarto.
Em conversa com os policiais, a garota de programa negou o estupro. Mas, disse que foi agredida com tapas no braço esquerdo. Ela disse também que o advogado havia quebrado o seu aparelho celular.
A profissional do sexo acrescentou que foi contratada pelo valor de R$ 400 e que após os serviços prestados, o advogado teria lhe oferecido mais R$ 400 para que ela ficasse com ele no quarto. A mulher não teria aceitado e a confusão iniciado.
Por outro lado, o homem explicou que estava conversando com a suposta vítima e esta passou a falar de sua vida pessoal dizendo que teria sido abusada pelo pai e pelo irmão. O advogado disse que na sequência a mulher começou a se alterar e lhe agrediu.
Depois das supostas agressões sofridas, o homem teria dito para a mulher se afastar e que iria fechar a conta do motel.
O advogado confirmou que contratou a garota de programa por R$ 400,00. Porém, ela teria pego mais uma quantia de sua carteira. Ele não soube precisar o valor.
Diante dos fatos, as partes foram encaminhadas à Central de Flagrantes para registro da ocorrência.
Logo depois, o advogado foi levado à Policlínica do bairro Verdão para receber atendimento médico.
O caso será investigado pela Delegacia Especializada de Defesa da Mulher (DEDM)