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CIDADES

Justiça torna empresário de MT réu por esquema em cartório

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A juíza da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Ana Cristina Silva Mendes, aceitou a denúncia contra o comerciante Jober César Dalmolin, que possui um comércio de móveis e eletrodomésticos em Juína (750 KM de Cuiabá). Ele é suspeito de fazer parte de uma organização criminosa que estaria por trás de fraudes em falsificação de documentos ocorridas no Cartório do 2º Ofício Notarial e Registral da Comarca de Aripuanã (957 KM da Capital).

 

 

Em decisão do dia 23 de agosto de 2021, a juíza Ana Cristina Silva Mendes não deu detalhes sobre a suposta falsificação de documentos que envolve o comerciante de Juína, citando, apenas, que a denúncia possui conexão com uma ação penal que tramita em sigilo.

 

 

Em pesquisas realizadas no sítio eletrônico do Poder

 

Judiciário de Mato Grosso, é possível encontrar um processo administrativo disciplinar (PAD), que apura supostas irregularidades no 2º Ofício Notarial e Registral da Comarca de Aripuanã, que também esta conectado à ação penal sigilosa. De acordo com informações do PAD, o tabelião titular, Domingos Gonçalves de Paula, e a tabeliã substituta, Neizi de Oliveira Bispo, são suspeitos de “comportamento irregular e parcial na lavratura de escrituras públicas imobiliárias, atos esses que teriam causado prejuízos a terceiros, pela emissão fraudulenta e desatenta de documentos”.

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O PAD revela que há indícios de fraudes documentais, a partir do no 2º Ofício Notarial e Registral da Comarca de Aripuanã, que permitiram que uma mulher se tornasse meeira de uma propriedade em Rosário Oeste (102 KM de Cuiabá), numa ação de inventário de bens, além de um esquema de emissão de escrituras públicas de compra e venda de bens imóveis em Brasnorte (588 KM da Capital), sem que sequer houvesse o comparecimento pessoal do vendedor”, ou que ele ao menos “tivesse visitado” a comarca.

 

 

O referido PAD cita, ainda, supostas fraudes envolvendo imóveis em Juína – onde reside o empresário Jober César Dalmolin. Conforme trecho do procedimento administrativo transcrito abaixo, o Ministério Público do Estado (MPMT) já investigava as suspeitas.

 

 

“A 2ª Promotoria de Justiça Criminal da Comarca de Juína-MT, informando a existência de possíveis irregularidades praticadas pelo Oficial Notário do Cartório do 2º Ofício de Registro Civil das Pessoas Naturais da Comarca de Aripuanã/MT, comunicou a abertura de procedimento investigatório no âmbito daquele órgão ministerial que desembocou no ajuizamento da denúncia criminal que deu origem à ação penal”, diz trecho do PAD, que segue.

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“Estando os delegatários oficialmente figurando como réus, pelo suposto envolvimento em uma organização criminosa, nonde teriam a função de auxiliar os falsários a fraudar documentos públicos, a emitir certidões de fatos falsos, dando-lhes atestado de veracidade, o que em tudo se amolda às condutas que foram denunciadas anteriormente”.

 

 

Em decisão de janeiro de 2021, o juiz de direito em designação, Fabio Petengil, decretou a perda da delegação outorgada a Domingos Gonçalves de Paula, além de cassar a outorga a Neizi de Oliveira Bispo, que não deverão mais responder pelo cartório de Aripuanã. Já em relação a Jober César Dalmolin, a juíza Ana Cristina Silva Mendes designou a realização de uma audiência de instrução e julgamento para o dia 20 de outubro de 2021 onde comerciante/réu será ouvido, além de outras testemunhas.

 

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CIDADES

Professora grampeia bilhete em uniforme de criança, de 5 anos, e mãe fica revoltada

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Uma professora da rede municipal de educação de Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio, grampeou um bilhete na camisa do uniforme de uma criança de 5 anos que estuda na rede municipal de ensino.

Segundo a mãe, a criança ficou com o bilhete grampeado durante todo o turno da aula, e o grampo chegou a machuca-la.

O fato aconteceu na Escola Municipal Santa Paula Frassinetti, no centro da cidade, na manhã desta quarta-feira (17). A unidade de ensino tem mais de 400 alunos e cerca de 70 funcionários.

 

A auxiliar de cozinha Jennifer Kelly Silva, mãe da criança, disse que ficou sabendo da situação através de uma amiga que foi buscar a criança na unidade, por volta do meio-dia.

 

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“Ela me mandou a foto, era 11h52. Ela me mandou um áudio dizendo: ‘Olha, Jennifer, o que aconteceu com o seu filho’. Nisso que eu vi a foto, já pedi apoio para minha mãe porque eu fiquei sem chão”, contou Jennifer.

 

O bilhete tinha a seguinte mensagem: “Mãe, favor mandar outra caderneta! Obrigada

“Uma indignação! Porque quando a gente deixa a criança aqui a gente espera que ela seja bem tratada, bem cuidada. É uma criança de 5 anos! Mandei mensagem para a direção da escola. A diretora me acolheu. E eu estou aqui, para entender porque a professora fez isso com o meu filho. E tudo por causa de uma caderneta que custa R$ 5″, disse Jennifer.

 

Ao g1, a mãe explicou como o grampo machucou o filho.

 

“Ela furou duas vezes para colocar o bilhete na frente do peito dele. Na hora do intervalo, o bilhete soltou. Ela puxou a camisa dele de novo e grampeou. E quando a babá chegou para buscá-lo, o grampo ainda estava mal grampeado e furando ele”, completou.

 

Nas redes sociais, o prefeito de Nova Friburgo, Johnny Maycon, disse que decidiram pelo afastamento da profissional para a apuração do caso e que medidas cabíveis serão tomadas.

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“Fomos surpreendidos nesta quinta, 18, com a informação de que uma criança foi enviada para casa com um bilhete grampeado no uniforme. É importante ressaltar que nunca compactuaremos com tal atitude ou qualquer ato que desrespeite e/ou viole os direitos e exponha de forma vexatória as nossas crianças. Com isso, assim que tomamos conhecimento do fato, de pronto iniciamos todos os processos internos e decidimos pelo afastamento do profissional para que haja a devida apuração e as medidas cabíveis sobre o caso sejam tomadas de acordo com os desdobramentos”.

 

Em nota, a Prefeitura de Nova Friburgo disse que está aguardando apuração interna da direção da escola e que repudia qualquer atitude do tipo.

 

“A Secretaria Municipal de Educação aguarda a apuração interna no âmbito escolar realizada pela direção da Unidade para averiguação da procedência da denúncia, conforme determina o Regimento Escolar. Após ser oficializado o resultado dessa apuração, a Secretaria de Educação tomará as providências necessárias. De todo modo, a Secretaria Municipal de Educação não orienta condutas como a noticiada e repudia qualquer ação que venha a expor ou comprometer a imagem e o bem estar de seus estudantes”.

 

Criança pesada em “arrobas”

Este não é o primeiro caso que chama a atenção envolvendo crianças da rede municipal de ensino de Nova Friburgo.

 

Em agosto do ano passado o g1 mostrou um suposto bolão feito por professoras de outra unidade de ensino da rede municipal para adivinhar quantas “arrobas” uma criança de 3 anos pesava.

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Na ocasião, os envolvidos no caso foram afastados pela Secretaria Municipal de Educação.

 

 

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