FORAM DECAPITADOS

Secretário diz que mortes em presídio não foram por guerra de facções: “Nós não colocamos juntos”

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Secretário de Segurança Pública, César Roveri, afirmou que trabalho investigativo para descobrir os mandantes do crime já foi iniciado.

O secretário de Estado de Segurança Pública de Mato Grosso, coronel César Roveri, negou que as mortes dos presos Welison da Silva, 24 anos, e Daniel Souza Campos, 28 anos, foram por conta de guerra entre facções. O caso foi nessa quinta-feira, dentro da Penitenciária Estadual Dr. Osvaldo Florentino Leite Ferreira, popularmente conhecida como “Ferrugem”, em Sinop (500 km de Cuiabá).

 

Welison e Daniel foram decapitados e tiveram as cabeças colocadas no colo. Um bilhete, indicando uma guerra entre facções, foi deixado junto aos corpos. O secretário, no entanto, negou a tese.

“A informação que eu tenho é que não foi guerra entre o PCC e o Comando Vermelho. Até porque nós separamos. [Membros de] organizações criminosas [rivais] nós não colocamos juntos [nas celas]”, afirma.

 

Ainda conforme Roveri, todas as medidas estão sendo tomadas pela secretaria. “Todas as medidas necessárias que nós precisarmos tomar para que a gente tenha um cotidiano com mais tranquilidade, inclusive dentro da vida carcerária, que nós precisamos garantir a segurança de todos os educandos, inclusive, nós tomaremos todas as medidas necessárias”, salienta.

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O secretário acrescentou também que o trabalho investigativo para descobrir os mandantes do crime já foi iniciado. “Entramos dentro desse raio específico. Então foram identificados os dois que faleceram. Obviamente agora tem trabalho de investigação policial, juntamente com de inteligência, até mesmo da inteligência da polícia penal”, concluiu.

Mortes

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Welison da Silva, 24 anos, e Daniel Souza Campos, 28 anos, foram executados dentro da Penitenciária Ferrugem nessa quinta-feira. Conforme a Secretaria de Segurança Pública (Sesp), os detentos foram encontrados mortos durante procedimentos de destranca e conferência de celas.

 

Um deles estava na ala quatro do Raio 2, e outro na ala três do Raio 3. As vítimas foram decapitadas e as cabeças colocadas no colo. O crime teria sido motivado por disputa entre facções rivais, inclusive um bilhete foi deixado junto aos corpos.

 

De acordo com a mensagem no papel, as execuções teriam sido planejadas pelo Comando Vermelho, em retaliação ao PCC e Castelar, outras duas facções que tentam aumentar território em Mato Grosso.

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