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Como cortar gastos no dia a dia para economizar no fim do mês?

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Aprenda a cortar gastos no dia a dia
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Aprenda a cortar gastos no dia a dia

Uma das grandes dificuldades na hora de economizar dinheiro é cortar os gastos supérfluos do dia a dia. Especialistas afirmam que, para isso, é necessário disciplina e foco.

A educadora financeira Luciana Ikedo diz que fica mais fácil cortar gastos quando a pessoa tem as despesas organizadas em quatro categorias:

  • Gastos essenciais fixos, como aluguel;
  • Gastos essenciais variáveis, como a conta de energia, cujo preço varia ao longo do ano;
  • Gastos não essenciais fixos, como assinatura de streaming ou TV a cabo;
  • Gastos não essenciais variáveis, como despesas com roupas, restaurantes e delivery.

Dentro das despesas essenciais, Luciana afirma que é possível economizar apenas nas variáveis. “É bastante comum que alguns gastos aumentem de acordo com a estação do ano, como a energia elétrica, por exemplo. Apesar de não podermos cortar totalmente, podemos, sim, controlar e garantir que não haja desperdício”, exemplifica.

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Sem dó de cortar gastos

Já nos gastos não essenciais, a educadora financeira diz que é possível fazer um “pente fino” e cortar o que não faz sentido.

“Na lista dos gastos não essenciais fixos é que normalmente encontramos uma grande oportunidade de cortes. São aqueles compromissos assumidos, muitas vezes por impulso, mas que caem no esquecimento e se mantêm apesar das mudanças que acontecem em nossa vida e em nossas necessidades”, afirma Luciana.

Dentro dos gastos não essenciais fixos, entram assinaturas de revistas e jornais, plataformas de streaming, TV a cabo e aplicativos, por exemplo. É tudo aquilo que não é primordial, mas que a pessoa paga mensalmente. Vale a pena olhar para esses gastos e entender o que ainda é usado com frequência e o que não é tão importante assim e, portanto, pode ser cortado, gerando economia todos os meses.

Dentro das quatro categorias, porém, a que tem maior possibilidade de cortes é a de gastos não essenciais variáveis. Aqui, entram roupas, acessórios, saídas com amigos, o iFood no dia em que a preguiça bate ou o Uber no fim daquele dia cansativo. Antes de realizar qualquer um desses gastos, Luciana aconselha que duas perguntas sejam feitas:

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  • Essa despesa cabe no meu orçamento?
  • Essa despesa me faz feliz?
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“Se as duas respostas forem sim, gaste sem culpa. Ao contrário disso, se for algo que não te faz feliz ou que não cabe no seu bolso, corte sem dó”, aconselha a especialista.

Fonte: Economia

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