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Camilla Camargo visita o Bope e grava em comunidade do Rio

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Camilla Camargo vai encarnar uma jornalista no filme Intervenção, que estreia em novembro nos cinemas. Do mesmo autor de Tropa de Elite, o longa relata o conflito das políticas públicas na área de segurança do Rio de Janeiro e revela os bastidores das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) da região. Para viver a repórter Luiza, Camilla foi até a comunidade Tavares Bastos e também visitou as dependências do Bope (Batalhão de Operações Especiais). A atriz dá detalhes dessa experiência.

— O Rodrigo Pimentel [autor do filme] queria que eu conhecesse, exatamente pra poder ver como é, porque é muito discutido, falado, mas poucas pessoas conhecem e eu fui lá. Foi uma experiência muito legal. Gravar na Tavares Bastos tem um outro gosto por ser uma favela pacificada. Andei pé na comunidade, vi as pessoas que moram ali e todas estavam tranquilas. Foi muito legal poder conhecer um pouco do dia a dia deles, ver o outro lado.

Camilla se diz feliz por interpretar uma personagem tão diferente das que já fez anteriormente, além de experimentar o outro lado do jornalismo. Ela ainda comenta como foi a sensação de vestir um colete à prova de balas pela primeira vez.

— Foi bem legal poder gravar com o colete, é muito tocante você ver [como funciona]. Em um dos dias que gravei, tinham alguns jornalistas acompanhando a filmagem, conversei com eles e quando falei do colete, eles mesmo comentaram: “Você viu o peso que é?”. E não nem o peso em questão, porque sim é pesado, mas é a questão de ir trabalhar e ter que usar um colete à prova de balas para se proteger.

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Diante da atual situação do Rio de Janeiro, a atriz acredita que a discussão que o filme quer provocar é pertinente e necessária.

— Colocar um plantinha na cabeça da pessoa e fazer ela refletir é válido. As ideias das UPPs foram válidas? Elas estão funcionando? Provavelmente não, mas várias coisas têm de ser mudadas, a gente sabe exatamente o que, principalmente quem está no Rio e lida com as notícias. Muita coisa tem de ser pensada, não é só levar cultura, educação, tem de levar muita coisa pra comunidade, tem de ser discutido, falado… quais as melhores formas de fazer com que as UPPs realmente funcionem? Tudo que traz esse debate é válido.

Desafios da profissão

Filha do sertanejo Zezé Di Camargo, Camilla trabalha como atriz há dez anos e coleciona novelas, filmes e mais de 20 peças de teatro no currículo. Na labuta, como ela mesma se define, Camilla diz que a profissão não é fácil.

— As pessoas veem o glamour todo, mas não sabem o real de ser atriz, principalmente quem vive mais de teatro, como é meu caso. As pessoas veem mais o que passa na TV, mas é uma profissão muito difícil por essa instabilidade. Você fica anos contratada por uma emisorra e trabalhando em uma novela, mas quando acaba você já precisa ir atrás de outra coisa. Vejo, graças a Deus, as pessoas respeitarem o meu trabalho, cada vez mais aparecem coisas bacanas. É um degrau de cada vez, tenho muita coisa ainda pra fazer, pra aprender, sinto que estou caminhando, pra frente.

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O fato de ser filha de um cantor traz um responsabilidade a mais para a atriz. Camilla, porém, prefere tirar o lado positivo da fama da família.

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— Tudo tem os dois lados: o bom e o ruim. Vir de uma família de artistas, tem o lado bom, que é saber lidar com certas situações. Desde nova, você lida com a imprensa, com as críticas, você fica mais calejado pra isso. Por outro lado, existe mais cobrança, você tem de ralar muito mais. Acabei sempre vendo isso pelo lado bom. Como sabia que tinha que provar mais, isso me fez estudar muito mais, sempre fui rata de curso, estou sempre fazendo cursos para me reciclar. Isso serviu como um incentivo.

Casamento à vista

Namorando com o diretor de TV Leonardo Lessa, Camilla vai se casar ainda neste ano. Discreta com relação a vida pessoal, a atriz anunciou que iria oficializar a união em julho, quando ganhou um chá de lingerie das amigas. Sem dar muitos detalhes, Camilla lista o que não pode faltar na festa de casamento.

Pra mim não pode faltar amor, animação, boas vibrações, minha família que eu amo e do Leo, além dos nossos amigos mais próximos! Nada disso pode faltar nessa celebração!

A filha de Zezé também confessa que sempre sonhou com esse momento.

— Como boa libriana indecisa cada vez sonhava de um jeito [risos]. Acho que agora está seguindo o fluxo do momento que estou vivendo.

 

 

Fonte:R7

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