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Cerco com 350 agentes de 5 estados continua para prender bandidos que aterrorizaram Confresa

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As buscas pelos criminosos que invadiram Confresa (1.160 km de Cuiabá) e tentaram roubar a sede de empresa Brinks continuam sendo realizadas pelas Forças de Segurança de Mato Grosso, Tocantins, Pará e Goiás. A quadrilha realizou o ataque no último domingo (09).

Até o momento, três dos cerca de 15 bandidos foram pegos. Dois morreram em confrontos com a polícia e um deles se entregou e acabou preso. Também foram apreendidos um fuzil ponto 50, um ponto 762, munições, coletes balísticos, capacetes e outros materiais balísticos.

 

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Conforme o secretário de Segurança Pública, César Roveri, as buscas só terminam quando todos os bandidos forem pegos. “As buscas continuam, o cerco continua. Nós temos pontos de busca no Tocantins, temos ponto de buscas no sul do Pará, onde faz praticamente uma tríplice divisa entre Tocantins, Pará e Mato Grosso, enfim”, afirmou.

 “Temos uma força tarefa de cerca de 350 homens e mulheres da segurança pública de Mato Grosso, Tocantins, Pará, Goiás e também chegou uma equipe de Minas Gerais. Então estamos com uma força tarefa muito grande. O trabalho continua, nós estamos na captura, estamos na busca, estamos realizando esses cercos, bloqueios, para tentar prender esses criminosos que cometeram esse crime lá em Confresa”, completou Roveri.

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Ainda segundo o secretário, as buscas pelos criminosos são complicadas, já que a região, em Tocantins, está bastante alagada. “Nós percebemos lá que na região toda, que todos os rios saíram da caixa, a Ilha do Bananal está simplesmente debaixo d’água, a ilha não tem ponto seco praticamente, ela está toda alagada. Então a região toda está com uma enchente muito grande”, disse.

Em alguns pontos onde há estradas, conforme Roveri, caminhonetes conseguem passar. Porém, no geral só dá para trafegar de barco, e mesmo assim, ainda é perigoso, já que o Rio Araguaia e todos os rios da região estão bastante cheios.

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São cerca de 130 homens e mulheres de Mato Grosso atuando na ação. “É 24 horas por dia, o trabalho é incansável, a força tarefa, todos os nossos integrantes da segurança pública de todos esses estados estão trabalhando de forma incansável para prender esses criminosos”, reforçou o secretário.

A ação dos criminosos

O grupo fortemente armado invadiu uma base da Polícia Militar em Confresa e fez um policial refém. Em seguida, explodiu o muro e invadiu a sede da seguradora Brinks para roubar dinheiro do local. Informações apontam outros ataques coordenados nas unidades de segurança pública e os indivíduos fugiram em direções diferentes para despistar a polícia.

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Os criminosos foram embora causando pânico na população, deixando para trás carros incendiados e atirando para cima. Após a tentativa de assalto, o bando fugiu para a cidade de Santa Terezinha, onde acabou entrando em confronto com uma equipe da Força Tática. Houve troca de tiros e a quadrilha conseguiu escapar para a aldeia indígena Itxalá.

Naquela região, a quadrilha abandonou os veículos que usava para a fuga, uma Toyota SW4 e uma Land Rover Range Rover Sport.

Agora, eles estão na região da divisa com o Tocantins, em uma comunidade conhecida como “Canguçu”, em Pium.

Dois bandidos foram mortos em confronto. São eles:  D.R.F., 46 anos, e Raul Yuri de Jesus Rodrigues, 29 anos. Os dois são moradores de São Paulo. Todas as apurações levam a crer que eram membros do Primeiro Comando da Capital (PCC).

Um foi preso e identificado como: Paulo Sérgio Alberto de Lima, 49 anos. O bandido foi pego enquanto fazia um funcionário de uma fazenda da região como refém. Paulo é morador de Araçatuba e confessou ser membro do Primeiro Comando da Capital, o PCC.

 

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