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CONHEÇA A HISTÓRIA: Menino que perdeu pernas após tortura dos pais inspira projeto

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O caso de um menino que teve as duas pernas amputadas por causa de agressões cometidas por seus pais biológicos quando ainda era bebê inspirou um projeto de lei que, se aprovado, poderia punir com prisão perpétua atos de violência contra crianças no Reino Unido.

A iniciativa, baseada no que aconteceu com Tony Hudgell, hoje com 6 anos, foi proposta pelo parlamentar conservador Tom Tugendhat e conta com o apoio da família adotiva do garoto.

Ele tinha 41 dias de vida quando foi hospitalizado com falência múltipla de órgãos e sepse (infecção generalizada) após ser espancado pelos pais biológicos, Jody Simpson e Tony Smith.

 

Os médicos não esperavam que ele sobrevivesse, mas lutaram durante seis semanas para salvá-lo e posteriormente tiveram que amputar as duas pernas de Tony abaixo do joelho.

Os pais do menino foram condenados em 2018 à pena máxima de prisão para casos como esse: dez anos.

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Mas o casal pode ser libertado já em setembro do ano que vem após ter cumprido metade da pena.

“Tony mudou a forma como eles [irmãos] encaram a vida — eles não reclamam mais das coisas e todos se juntam para ajudar.”

“Eles se tornaram muito mais atenciosos e receptivos às outras pessoas agora. Perceberam também como as coisas podem ser difíceis para outras pessoas”, disse.

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1,5 milhão de libras

No ano passado, Tony arrecadou 1,5 milhão de libras (R$ 11,3 milhões) para o hospital que o salvou com doações por ter caminhado 10 km com suas próteses.

Ele diz que se inspirou no capitão Tom Moore, que arrecadou mais de 32 milhões de libras (R$ 241 milhões) para instituições de caridade ligadas ao NHS dando 100 voltas em seu jardim antes de seu 100º aniversário em abril do ano passado. Moore morreu de Covid-19 em fevereiro deste ano

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