Segundo a família, o neném nasceu no sétimo mês de gestação, na tarde de quinta-feira (24), e viveu por cerca de 12 horas. Consta na certidão de óbito que ele morreu por problemas respiratórios.
O pai foi atrás dos trâmites de praxe junto à funerária e cemitério, para conseguir enterrar o filho, mas chegando à maternidade para buscar o corpo, ainda na quinta-feira, ele não havia sido encontrado.
A Polícia Civil informou que o caso está sendo investigado pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), mas ainda não divulgaram detalhes do caso.
Veja nota na íntegra da Saúde
A Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia esclarece que nesta sexta-feira, 25, um recém-nascido, em estado de prematuridade extrema, veio à óbito na Maternidade Marlene Teixeira. Como a causa da morte já havia sido verificada, a equipe da Maternidade procedeu conforme protocolo e acondicionou o corpo, devidamente identificado, em local adequado até a vinda da empresa funerária.
Porém, quando a empresa chegou ao local para recolher o corpo, este não foi localizado. A SMS informa que imediatamente acionou as autoridades policiais e que contribuiu com as investigações.
Por meio do que foi apurado, administrativamente e também pelas autoridades policiais, chegou-se ao indicativo de que a empresa responsável pelo recolhimento dos resíduos biológicos cometeu um equívoco e levou o corpo do recem-nascido para incineração, o que é procedimento de praxe no caso dos resíduos biológicos.
A Secretaria de Saúde de Aparecida destaca que irá aplicar junto aos responsáveis pelo erro todas as sanções cabíveis.
A Secretaria lamenta profundamente o ocorrido, se solidariza com os familiares e informa que prestará toda assistência e reparos que estiverem ao alcance da gestão municipal.
Veja nota na íntegra da empresa
“A Resíduo Zero Ambiental externa sua consternação e solidariedade à família enlutada.
A empresa esclarece que não viola o resíduo hospitalar recolhido de seus clientes, que é armazenado em depósito específico de responsabilidade de cada hospital. A separação e acondicionamento do resíduo hospitalar é feito pela unidade de saúde.
A empresa apenas recolhe e imediatamente encaminha para o processo de tratamento térmico, conforme regulamentações e normas vigentes. A empresa não é responsável pelo resíduo que é colocado para ser coletado e tratado.
A Resíduo Zero Ambiental reforça que prima por procedimentos técnicos operacionais do mais alto padrão de qualidade e que nada de anormal foi identificado em suas operações no dia do ocorrido.
Por fim, manifesta sentimento de profunda tristeza e se coloca à disposição para informações e esclarecimentos acerca dos seus serviços”.
G1 GO
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