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‘Ela caía demais’, diz padrasto sobre menina morta sob investigação de maus-tratos

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O padrasto da menina Pietra, de 3 anos, que chegou morta a uma unidade de pronto atendimento na Serra, diz que a criança não sofria maus-tratos e declarou que “ela caía demais” ao ser questionado sobre a morte da enteada. Ele e a mãe da menina estão presos e estiveram no Departamento Médico Legal (DML) de Vitória, por volta de 7h40 desta sexta-feira (2).

A mãe Alessandra Pinto dos Santo, 20 anos, e o padrasto Nilson da Silva Santos, 26 anos, foram autuados por maus-tratos com resultado de morte de Pietra, de 3 anos, depois de darem entrada com a menina já morta na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), de Carapina. O casal foi encaminhado para o Centro de Triagem de Viana (CTV).

Levados ao DML para exame de Corpo de Delito, o casal foi questionado pela reportagem da TV Gazeta sobre os maus-tratos que a criança sofria. A mãe não quis dar entrevista e o padrasto negou qualquer agressão.

“Ela não sofria maus-tratos. Eu tenho certeza que não. Ela caia demais, era uma menina que caia demais. Ela tava muito muito fraquinha. Está todo mundo enganado, porque não aconteceu nada disso. Lógico que não [maltratei], eu vou negar para quê?”, declarou.

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Ele ainda confirmou a versão da mãe para a médica de que estavam brincando com a criança antes dela dormir quando a menina passou mal.

“Nós brincamos com ela e na hora de deitar ela, ela começou a sacudir. Depois disso tudo, a gente socorreu ela de carro. A mãe dela foi de carro na frente e eu fui de bicicleta atrás. E aconteceu isso. Ela saiu viva, nós saímos rápido. Eu apertei o peito dela para ver se voltava e a mãe vigiou ela para ver se puxava ar. Ela não sofria maus-tratos não. Pode ter certeza que não. Ela era adorada por todo mundo. Pode ter certeza disso”, disse Nilson.

O procedimento investigativo irá para Delegacia Especializada de Proteção à Criança e Adolescente (DPCA). O corpo da criança foi encaminhado para o Departamento Médico Legal (DML) de Vitória, para ser feito o exame cadavérico, para apontar a causa da morte. O prazo para a conclusão do laudo é de, no mínimo, 30 dias.

O caso

A mãe Alessandra levou a criança, com ajuda de um vizinho, para a UPA de Carapina por volta de 3h30 desta quinta, desacordada.

A mulher contou para a polícia que ela e o companheiro moram no bairro Jardim Tropical e brincavam com a criança quando ela passou mal. Entretanto, segundo a médica que atendeu Pietra, ela já estava morta há horas e com sinais de violência.

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Maus-tratos

A avó, Carla Patrícia Pinto, de 40 anos, contou que a filha morou com a menina em sua casa até um ano da menina, quando ela conheceu o companheiro e passou a viver com ele. De acordo com a avó, ela pediu para que a filha não levasse a criança e deixasse sob os cuidados dela.

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