Empresária é suspeita de orquestrar assassinato de advogada e mãe para ficar com o marido da vítima

A empresária Maria Ediane da Mota Oliveira, de 41 anos, está sob suspeita de ter ordenado o assassinato da advogada Rafaela Vasconcelos de Maria, de 34 anos, devido ao seu interesse no marido da vítima, um tenente-coronel da Polícia Militar, conforme as investigações da Polícia Civil. Nesse trágico episódio, também perdeu a vida a mãe de Rafaela, identificada como Maria Socorro de Vasconcelos, com 78 anos de idade.

Devido a seu suposto envolvimento nesse crime, a empresária figura na lista de mais procurados da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará. Tanto a empresária quanto cinco homens, entre os quais quatro policiais militares, estão enfrentando acusações na Justiça Estadual relacionadas a esses assassinatos.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública, a empresária é “suspeita de ter orquestrado o duplo homicídio ocorrido em março de 2023 na cidade de Morrinhos (CE), em atividade característica de grupo de extermínio”, enfatizando o perigo representado por essa mulher foragida.

Esse grupo, composto por quatro policiais, passou dois meses investigando a rotina da advogada, revelando evidências de fotos da vítima, bem como de seu trabalho e sua residência, nos aparelhos celulares dos suspeitos.

Em setembro, a Polícia Civil realizou prisões, incluindo a de um sargento da Polícia Militar e um indivíduo não policial, sob suspeita de envolvimento no crime. Com essas detenções, todas as cinco pessoas suspeitas de participação no crime foram presas.

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A Controladoria Geral de Disciplina, órgão responsável por investigar policiais suspeitos de envolvimento em crimes, informou que o sargento e o civil presos desempenharam papéis ativos na logística do crime, incluindo a identificação de executores e o monitoramento das ações criminosas. A Controladoria está conduzindo uma investigação disciplinar sobre o assunto.

Os militares envolvidos permanecem afastados de suas funções. O processo está em segredo de justiça, e a única pessoa pendente de prisão é Maria Ediane.