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FINAL FELIZ: Filha usa rede social e encontra pai depois de 20 anos em VG

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A atendente Michelle Castilho de Lemos Arruda, de 34 anos, nunca desistiu de reencontrar o pai biológico, mesmo com toda a família dizendo que ele estava morto. Depois de duas décadas, o encontro finalmente aconteceu no final de maio, em Várzea Grande.

 

 

Cansada de procurar com a família, Michelle decidiu usar as redes sociais para contar sua história. Surpreendentemente, em menos de uma hora de publicação uma mulher entrou em contato dizendo que conhecia o homem que ela procurava.

 

 

Foi uma cunhada do seu João Neres dos Santos, de 68 anos, pai de Michelle, quem viu a publicação no grupo do Facebook “Cuiabá de Antigamente”.

 

 

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As escassas informações divulgadas foram decisivas para que a atendente finalmente encontrasse o pai. O nome completo, bairro onde morou em Cuiabá, o primeiro nome da irmã mais velha e o possível bairro onde estaria morando agora, em Várzea Grande.

 

 

“Você é a filha que meu cunhado está procurando há muitos anos. Ele não esqueceu você, ele também te procura, sente a sua falta”, disse a mulher à Michelle.

 

 

A atendente se emocionou ao descobrir que o sentimento era recíproco, e que o pai tentou encontrá-la várias vezes indo ao antigo bairro em que a mãe morava.

 

 

Uma vida de desencontros

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Os desencontros entre pai e filha começaram quando Michelle ainda estava na barriga da mãe, Elenita Castilho de Oliveira, de 56 anos. Após uma discussão entre o casal, ela se mudou do bairro em que morava – São Sebastião – e “sumiu do mapa”.

 

 

Pelo menos foi essa a informação repassada ao seu João, na época, pela família da ex. Eles diziam que Elenita tinha se mudado para o interior de Mato Grosso, mas ela estava, na verdade, mais perto do que ele poderia imaginar, no Bairro Planalto.

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Em um novo bairro e prestes a dar a luz, Elenita conheceu outro homem, que acabou se casando com ela e registrando Michelle como sua filha. Essa foi a única família que a atendente conheceu até completar seus 12 anos.

A verdade veio à tona durante uma das tantas brigas do casal, na qual Elenita expôs que Michelle não era filha do marido e contou à menina sobre suas origens.

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“Eu sentia um pouquinho de diferença no tratamento que ele [padrasto] dava pra minha irmã mais nova. As coisas começaram a fazer mais sentido depois que descobri que ele não era o meu pai”, relembrou.

 

 

Michelle precisou de um tempo para processar o que descobriu e, depois de dois anos, com um nome em mãos e muitas dúvidas, procurou informações sobre o pai biológico junto à família. Na época todos diziam que ele estava morto.

 

 

“Todos tentaram mataram minhas esperanças, mas dentro de mim eu sabia que ia encontrar o meu pai, eu sabia que ele estava vivo”, desabafou.

 

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Um quase encontro

 

 

Quando ainda tinha 10 anos Michelle teve um encontro meio atrapalhado com seu João. Na ocasião ele se apresentou como o seu pai e a menina saiu correndo assustada.

 

 

“Acho que minha tia conversou com meu pai biológico e eles marcaram um encontro. Ela me pediu pra ir ao bar comprar um cigarro e lá estava aquele senhor”, relembrou.

 

 

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Quando chegou a casa e contou para a tia o que aconteceu, ela tentou desconversar. “Eu não tinha entendido nada e minha tia falou que era coisa da minha cabeça, que ele estava bêbado”.

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Mais de duas décadas depois do ocorrido, quando pai e filha finalmente se reencontraram, seu João confirmou que era ele no bar naquele dia, tentando mais uma vez algum tipo de contato com a filha.

 

 

Medo do julgamento

 

 

Michelle passou anos procurando o pai na surdina, com medo de ser vista como ingrata pela família do padrasto, que a acolheu e amou como se fosse do próprio sangue, sem fazer distinções.

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“Tenho muita gratidão pelo meu padrasto, só o fato dele ter me registrado, me dado educação. Ele me ensinou a ser honesta, batalhadora, eu tento focar nas coisas boas que aconteceram”.

 

 

Família maior

 

 

O tão esperado encontro aconteceu no dia 29 de maio no Bairro Jardim Glória, em Várzea Grande. Primeiro ela se encontrou com Elaine, que é sua irmã por parte de pai. E depois, enfim, encontrou seu João.

 

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“A gente se abraçou e chorou muito. Foi muito emocionante mesmo. Meu pai ficou sem chão e eu pensei: ‘Poxa! Por que não fiz isso antes’”.

 

 

Michelle conta que seu filho de oito anos, único neto de seu João, adorou ter conhecido o avô. “Meu pai nem pode ficar andando, porque está com problema no joelho, mas na segunda já saiu contando para os vizinhos, foi na casa dos parentes falar que tem neto”.

 

 

 

Depois do encontro, Michelle compartilhou a notícia no grupo que a ajudou alcançar esse sonho e o caso repercutiu na página.

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Estudante de direito recebe multa de R$ 195 e agride agente de trânsito com “voadora”

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Um estudante de direito, de 35 anos, agrediu um guarda de trânsito, de 56 anos, com uma “voadora” nas costas, na manhã desta quinta-feira (18), no centro de Campo Grande (MS). Segundo a Guarda Civil Metropolitana (GCM), a agressão aconteceu após o autor receber uma multa por estacionar em local proibido, de R$ 195.

Em nota, o advogado do autor, Higor Utinoi de Oliveira, disse que o cliente foi agredido verbalmente pelo agente de trânsito, que lamenta o ocorrido e ressalta o seu respeito com os órgãos fiscalizatórios. Contudo, acrescentou que ele só vai se pronunciar em momento oportuno.

Um guarda que fazia ronda pelo local testemunhou a cena e prendeu o agressor, o levou para a delegacia, onde ele foi ouvido e liberado. Conforme o boletim de ocorrência, ele resistiu dizendo que o agente não podia prendê-lo e que ele era estudante de direito.

Ainda segundo as informações oficiais, o homem só aceitou ir para a delegacia após um diálogo extenso com sua esposa. Quando chegaram ao local, o autor ainda relutou em entrar pelas portas dos fundos da unidade, por onde são apresentados os suspeitos.

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Conforme apurado pelo g1, o autor já foi preso anteriormente e possui diversas passagens pela polícia.

Em nota, a Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) informou que o agente lavrou à autuação de acordo com o que dispõe o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) tendo em vista que o condutor estava estacionado em faixa zebrada com pisca alerta ligado. Segundo o servidor, ele seguiu caminhando pela Rua Cândido Mariano quando foi pego de surpresa com um chute nas costas.

Após ir para a delegacia para prestar depoimento, o agente de trânsito foi conduzido ao Instituto Médico Legal (IML) para corpo de delito e checar alguma possível lesão. Na delegacia, ele se queixou de fortes dores nas costas e no joelho.

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