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Justiça solta mãe adotiva suspeita de tentar matar a filha

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O Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso (TJ-MT) mandou soltar, no último sábado (28), uma professora de Sorriso, que foi detida no dia 14 de julho deste ano, suspeita de tentar matar a filha adotiva, de 12 anos. Já o marido dela, que teria envolvimento no suposto crime, continua preso à disposição da Justiça.

Segundo a Polícia Civil, que efetuou a prisão do casal, o suposto crime teria ocorrido em agosto de 2017, quando a garota teria sido enforcada com o fio de um ventilador.

O advogado de defesa dos suspeitos, Marcos Rogério Mendes, informou, nesta terça-feira (21), que não há provas contundentes contra o casal e que o pedido de soltura da professora foi concedido pelo desembargador Orlando Perri.

“A situação processual diz que a pessoa só pode ser presa após sentença penal transitada e julgada. E ela [mãe adotiva] nunca foi presa. Ela trabalhava todo esse tempo e o suposto crime teria ocorrido há mais de 8 meses e, mesmo assim, ela nunca evadiu de Sorriso, não parou de trabalhar e não buscou destruir qualquer tipo de prova processual. Não há porque deixar essa pessoa presa”, defendeu o advogado.

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Já o marido da professora, que tinha antecedente criminal por roubo, e respondia pelo crime em liberdade, continua preso. Como técnica da defesa, segundo o advogado Mendes, será feito o mesmo pedido para que a Justiça também possa soltá-lo.

No entanto, esse pedido dependerá de outra análise do TJ-MT. “Isso porque depende de requisitos pessoais e tem algo desfavorável contra ele, mas que não se refere ao caso da menina”.

Em defesa dos suspeitos, o advogado disse que conversou separadamente o casal e ambos afirmaram que criança teria se enforcado. Além disso, ele defende que o resultado da perícia, que consta nos autos, “poderá provar a inocência” dos seus clientes. “Há três versões contadas pela menina. Estamos buscando no processo penal a verdade real dos fatos, pois há duas pessoas envolvidas e é preciso muita cautela nisso”.

Entenda o caso

A adolescente, de 12 anos, chegou a ser internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da capital após ter sido ferida. A mãe adotiva e o padrasto alegam que a menina teria tentado suicídio e estava “possuída pelo demônio”.

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Já a própria garota afirmou, em uma das versões contadas, que teria sido enforcada. Investigadores da Divisão Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) da delegacia de Sorriso concluíram que o caso se trata de uma tentativa de homicídio.

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Fonte: Portal Sorriso MT

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