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Mano diz que Câmara vai garantir repasse para manutenção do Hospital São Lucas

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O presidente da Câmara de Vereadores, Jiloir Pelicioli, o Mano da Saúde, informou à imprensa na manhã desta terça-feira que aguarda contrapartida do Poder Executivo para aprovar projeto que destina recursos para o Hospital São Lucas. A unidade de saúde aguarda celebração de convênio para a manutenção de serviços por meio do Sistema Único de Saúde.

Mano acentuou que a obrigação da compra de serviços é da Prefeitura, mas que diante da necessidade urgente de recurso para manutenção da unidade, os vereadores decidiram abrir mão de parte do duodécimo para efetuar o repasse de R$ 1,520 milhão que foram economizados. “É uma economia desta Casa, de todos os vereadores”, destacou.

O presidente acrescentou que aguarda a parte do Executivo, que é de R$ 980 mil. Com isso completaria o valor reivindicado pelo HSL, de R$ 2,5 milhões. Mano observou que o valor a ser repassado pelo município é exatamente a soma devolvida no ano passado com o compromisso de investir na revitalização do hospital. Ele lembrou que o Legislativo também devolveu R$ 240 mil que deveriam ter sido investidos na reconstrução do PSF da Comunidade Itambiquara. “Só estamos aguardando a parte do Poder Executivo, que envie esse projeto, que nós votaremos com a maior tranquilidade”.

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Conforme informações do presidente da Câmara, a situação econômica do Hospital São Lucas vem piorando a cada dia em razão da não assinatura do convênio que segundo Mano deveria ter sido assinado em maio. “Há 90 dias pra assinar esses contratos, está no extremo do extremo e até a presente data esse contrato da prestação de serviços com a prefeitura e o HSL ainda não foi assinado”, reclamou, assinalando que as pessoas que dependem do SUS são maiores prejudicadas caso a prestação desses serviços seja suspensa.

A recente polêmica envolvendo a construção de banheiros e a própria revitalização do Parque Roberto Munaretto foram citados pelo presidente da Câmara. Mano contestou a lista de prioridades da gestão municipal. “Dinheiro pra atender o povo na área da saúde não tem, não tem dotação. Quanto custou a estrutura, a revitalização do asfalto, meio fio, os servidores que lá trabalharam, tudo tem custo”, contestou o presidente, que elogiou o trabalho da comissão organizadora da Expolucas, mas cobrou definição mais clara das prioridades para a gestão municipal. “Museu, livro, tudo é importante. Mas era prioridade no momento?”, indaga.

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A possibilidade de ‘trancar a pauta’ e não votar outros projetos enquanto a situação do repasse para o Hospital São Lucas está sendo estudada pela Câmara. Os vereadores devem aguardar o posicionamento da Prefeitura até quinta-feira (09), quando o Legislativo fecha a pauta para a sessão ordinária da próxima segunda-feira (13).

Conforme o presidente, o HSL já reduziu o número de atendimentos de forma drástica. Mano reforçou que o Legislativo não tem obrigação de custear os serviços prestados à comunidade. Ele disse ainda que representantes do hospital teriam uma reunião com representantes do Ministério Público para buscar solução para o problema.

 

 

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FONTE: EXPRESSOMT

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