O MC Poze do Rodo foi transferido do Centro de Ressocialização de Sorriso (CRS), na última segunda-feira (30), para a Penitenciária Central do Estado (PCE), no bairro Pascoal Ramos, em Cuiabá. O motivo não foi informado à imprensa.
Em entrevista ao Portal Sorriso agora há pouco, o advogado de defesa do cantor, José Estevam Macedo Lima, disse que é aguardada a decisão da Justiça sobre o pedido de revogação da prisão. Estamos esperando o parecer favorável da juíza, uma vez que estão imputando crimes de tráfico e outros contra o MC quando na verdade ele não tem nenhuma participação na realização e organização do evento, defendeu o advogado.
Perguntado se o pedido de liberdade do MC poderá ser prejudicado pelo crime de apologia ao crime, o advogado diz que se trata “de criminalização do funk”. Ele espera que seja aplicada a liberdade provisória do cantor em troca de medidas cautelares. A gente entende que é uma forma de criminalização do funk e à liberdade de expressão. A imputação de crime foi bem genérica em virtude da arbitrariedade da polícia quanto aos crimes imputados ao MC Poze.
O advogado frisou que a intenção do funkeiro é seguir a carreira após obter a sua liberdade. A gente acredita no deferimento de liberdade pelos requisitos preenchidos, como bons antecedentes, endereço fixo, ele tem uma profissão.
O advogado argumento que o fato de o MC expressar detalhes sobre comunidades em suas letras não pode ser encarado como crime, mas como cerceamento da liberdade de expressão.
A batida entre duas motos no bairro Pedra 90, em Cuiabá, deixou um morto e outro ferido, na noite de sexta-feira (26). Uma ultrapassagem arriscada pode ter provocado o acidente.
Conforme apurado, a vítima Marilson Siqueira Alves,46, seguia em sua moto por uma das avenidas do bairro quando houve o choque com o outro piloto, que seguia na direção contrária.
A batida aconteceu no meio da pista, em uma trajetória reta, sem cruzamentos, o que indica que um dos condutores fazia ultrapassagem ou desviava de algum obstáculo na pista.
Segundo o investigador George Fontoura, que atendeu a ocorrência, o piloto que faleceu era habilitado. Já o ferido não tinha Carteira Nacional de habilitação (CNH). Ele foi socorrido pela equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levado para o Hospital Municipal de Cuiabá (HMC).
O acidente é apurado pela Delegacia Especializada de Delitos de Trânsito (Deletran).