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Preço do gás de cozinha varia de R$ 75 a R$ 120 nas cidades de Mato Grosso

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O botijão do gás de cozinha (GLP) de 13 quilos está sendo vendido com uma diferença de até 37,5% dentro do estado de Mato Grosso, a depender do município. O valor é equivalente a uma diferença de R$ 45. O levantamento de preços é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Comparativo realizado pelo LIVRE mostra que, até a segunda semana de outubro, as famílias mato-grossenses desembolsavam entre R$ 75 e R$ 120 para comprar o gás de cozinha. Ambos os preços foram registrados em cidades do interior do estado.

Conforme a ANP, o valor de R$ 75 pode ser encontrado no município de Cáceres (220 km de Cuiabá), onde o botijão pode ser encontrado também a R$ 89. Mesmo o custo mais alto encontrado nas distribuidoras da cidade ainda é menor do que o valor mínimo encontrado em outras regiões de Mato Grosso, inclusive em Cuiabá.

Na Capital, levantamento feito entre os dias 7 e 10 de outubro, envolvendo 42 distribuidoras, apontou preços entre R$ 90 e R$ 105. Em todo o estado, a média de preços fica entre R$ 90 e R$ 105. O valor mais caro encontrado pela agência foi em Sorriso (400 km de Cuiabá), onde o gás de cozinha tem custo entre R$ 105 e R$ 120, conforme pesquisa em oito distribuidoras.

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Sobre a diferença de preços dentro de Mato Grosso, Vinicius Botura, diretor-tesoureiro do Sindicato das Empresas Revendedoras de Gás (Sinergás), explica que o valor é relativo às condições de cada região.

Já o valor encontrado em Sorriso, segundo ele, é influenciado pelas condições econômicas da cidade, que suporta o custo elevado, e pela logística da distribuição, considerando que todo o gás é engarrafado em Cuiabá e transportado por caminhões até a cidade.

Novo reajuste

Botura também pontuou que, embora considerados altos, os valores ainda não sofreram o terceiro reajuste de preço, que seria feito pela Petrobras no dia 5 de outubro. Conforme nova política estipulada pela estatal em janeiro, ao invés de reajustarem os custos mensalmente, a instituição passou a fazê-lo de forma trimestral. A medida foi adotada depois que o gás de cozinha sofreu reajuste de quase 70% em seis meses, em 2017.

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O representante do Sinergás disse acreditar que o atraso no reajuste se dá em razão do período de eleições. Ele lembrou que o preço é influenciado pelo valor do dólar, que, por sua vez, teve brusca oscilação nos períodos entre antes da eleição e o fim do primeiro turno. Para Botura, o reajuste deve ser anunciado após o segundo turno. Ele, porém, não sabe estimar novos valores.

 

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Fonte: Visão Notícias com Camilla Zeni / O Livre

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