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Vídeo mostra garota cantando com prima antes de morrer envenenada em Cuiabá

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Um vídeo emocionante gravado pela família da menina Mirella Poliana Chue de Oliveira, 11 anos, mostra um dos últimos momentos dela cantando a música “Era uma vez”, da cantora Kell Smith. A gravação teria sido feita pela avô da menor, um dia antes dela passar mal devido a séries de doses de veneno dada pela madrasta, Jaira Gonçalves de Arruda.

A morte de Mirella é investigada pela “Operação Branca de Neve”, da Delegacia Especializada de Defesa da Criança e do Adolescente (Deddica). O caso ganhou repercussão devido a crueldade e semelhança com a história da princesa Branca de Neve, que é maltratada pela madrasta até ser morta com uma maça envenenada.

No vídeo, Mirella está abatida e acamada, de mãos dadas com uma prima. Ambas se emocionam cantando a música.

A gravação de mais de 2 minutos, registra esse momento da menina que chega a chorar ao cantar um dos trechos da música. “É que agente quer crescer e quando cresce quer voltar do início. Porque um joelho ralado doe bem menos que um coração partido”, canta a menina com a voz embargada e segurando a mão da prima.

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Em seguida, ao perceber a emoção da neta, a avó de Mirella pede para que ela não chore. Em outro vídeo, Mirella aparece caminhando pelo saguão do hospital, na última internação das nove vezes que foi encaminhada a emergência. Ela conversa com a avó olhando a cidade de uma sacada.

Mirella morreu em junho de 2018.

Herança e investigação

Em 9 de setembro de 2019, Jaira Gonçalves de 42 anos foi presa, acusada de envenenar e matar a enteada de 11 anos por contra de uma herança de R$ 800 mil. A Polícia Civil apura que a madrasta envenenou Mirella com doses diárias de uma substância de venda proibida, por pelo menos dois meses.

A vítima deu entrada em um hospital particular, já morta. A equipe médica desconfiou que seria um caso de meningite, bem como abuso sexual e por conta dessas suspeitas solicitou uma exame de necropsia. O resultado do exame constatou que a menina teve intoxicação crônica ou aguda, causando a morte.

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Mirella foi internada 9 vezes em dois meses. Os delegados acreditam que a motivação seria uma indenização de R$ 800 mil que Mirella teria direito de usar quando fizesse 18 anos. A indenização seria que por conta de um erro médico que vitimou a mãe da menina no parto em que nasceu.

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Folha Max

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