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Como os filtros têm contribuído para distorção de imagem dos usuários

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Como os filtros das redes sociais têm contribuído para a distorção de imagem e infelicidade dos usuários?
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Como os filtros das redes sociais têm contribuído para a distorção de imagem e infelicidade dos usuários?

As redes sociais podem causar um impacto negativo se mal usadas ou quando comparamos com algum padrão de beleza. Uma das maiores preocupações que fica em evidência é a distorção de imagem e o pensamento que a utilização indevida vem gerando, principalmente às meninas e jovens que procuram perfis de pessoas ‘perfeitas’ e os usam como inspiração.

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De acordo com Gustavo Arns, cientista da felicidade: “Quanto mais tempo de rede, menor a sua percepção de bem-estar. Por mais que se saiba que nas redes sociais não é toda a realidade que está sendo exibida, ainda assim, o nosso cérebro opera através do viés da comparação, nós estamos automaticamente o tempo todo nos comparando”, comenta.

O uso de filtros que causam distorção gera uma busca do rosto e corpo perfeito. Como consequência, os usuários focam em detalhes como espinhas, manchas, distâncias dos olhos, tamanho de nariz e questões estéticas que anteriormente não recebiam tanto foco. Anteriormente, as pessoas conseguiam diferenciar o real do irreal, porém, por conta do uso exacerbado da internet, essa distinção foi praticamente extinta. Arns compartilha que os nascidos antes de 1998 ainda conseguem distinguir, no entanto, a geração que veio após os anos 2000 quase não tem essa possibilidade.

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“Para essas pessoas, o cérebro não faz exatamente uma distinção entre offline e online, porque essa distinção, na prática, hoje não existe para ninguém, mas para essas pessoas ela nunca existiu”, diz o cientista sobre a geração Z.

Após o lançamento desses efeitos, o número de busca por clínicas e profissionais de estética, que já era grande no Brasil, aumentou em aproximadamente 50% comparado ao período homólogo, conforme a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). É necessário olhar atentamente aos jovens e crianças que consomem conteúdos de beleza e moda, pois as crianças estão crescendo com um padrão de imagem pré-estabelecido e ficam infelizes ao verem que não se parecem com o que assistem diariamente.

“É uma fase complexa da vida e essa comparação pode ser muito agressiva ao bem-estar. Então é preciso tomar cuidado com isso tudo que muitas vezes parece um jogo ou uma brincadeira, porque pode ter impactos bem severos”, enfatiza o idealizador do Congresso Internacional da Felicidade.

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Arns conclui reforçando que é fundamental que as pessoas aprendam a valorizar a diversidade e a beleza natural de seus corpos, e que sejam capazes de reconhecer e lidar com os padrões irreais impostos pela mídia social, de uma maneira que não os prejudique no futuro e nem cause analogia com a vida real.


Fonte: Mulher

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