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Juntar os trapos? Casais contam como é viver em casas separadas

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Casais contam rotina de como é viver em casas separadas
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Casais contam rotina de como é viver em casas separadas

“Juntar os trapos”? Que nada! Apesar de ser um costume casais dividirem o mesmo teto após o casamento, nem todo mundo segue essa regra. No mundo dos famosos, alguns preferem viver em casas separadas, seja por motivos de trabalho ou ainda pela necessidade de cada um ter o seu próprio espaço. É o caso da atriz Elizabeth Savalla e do marido, o produtor cultural Camilo Áttila, que são casados há 36 anos. Os atores Caio Blat e Luisa Arraes, juntos desde 2017, também decidiram não juntar as escovinhas.

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Mas essa experiência não é exclusiva dos globais. A costureira Luciene Mara João e o marido, Samuel, vivem em União Estável e cada um tem a sua própria casa. Os dois se conheceram quando ela tinha 19 anos. Hoje, ela tem 48, e ele, 51. Na época, chegaram a se casar e viveram juntos por um ano e três meses. Passado esse tempo, decidiram que cada um viveria no seu canto, mas continuariam juntos. Foi assim por quatro anos, até que optaram pelo divórcio. E logo, perderam o contato um com o outro.

Em 2015, se reencontraram pelas redes sociais. Reataram o relacionamento, mas terminaram pouco tempo depois por ciúmes por parte dos filhos, frutos de outros casamentos. “Em 2018, a gente voltou de vez, só que cada um na sua casa, e estamos assim desde então”, conta Luciene. Mas agora, eles mantêm uma União Estável. A costureira divide a casa com um de seus três filhos. Já Samuel mora com a única filha.

“Na primeira vez que a gente voltou, em 2015, não deu muito certo. Eu não conseguia digerir o fato de ele ir para minha casa, dormir lá e depois ir embora. Dava muita briga. Hoje em dia, a gente não briga mais por causa disso. Mas confesso que tem dias que bate a saudade”, revela. “Ontem, por exemplo, eu tive uns exames para fazer, ele me acompanhou, depois viemos para minha casa e ele dormiu aqui. Hoje de manhã, nós dois saímos para trabalhar, e mais tarde ele já não vem mais”.

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Ela diz que atualmente eles se veem cerca de quatro noites por semana, geralmente na casa dela. Questionada se pretendem morar juntos um dia, sobretudo depois do casamento da filha de Samuel, que acontece neste mês, Luciene Mara responde: “O nosso projeto é continuar do jeito que está, mas daí a gente vai passar mais tempo juntos”.

Já em relação às contas, a costureira assume que o marido a ajuda em casa; na conta de luz, no plano de saúde, e às vezes, no mercado. “Apesar de não morarmos juntos, ele é muito presente. Ele sempre está do meu lado”, afirma.

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Mas nem todo mundo entende quando o casal comenta que mora em casas diferentes… “As pessoas acham que é porque não existe amor. Mas é complicado. Ele tem a mãe dele, que é idosa; ela mora com a irmã dele perto de onde ele mora. Tem uma cachorrinha, tem a filha dele, que é praticamente grudada com ele. E ele não pode abandonar tudo isso e vir morar comigo. A mesma coisa eu: eu não posso deixar meu filho e ir morar com ele”.

Casamento em agosto… a gosto de Deus

A manicure e cabeleireira Cleidevânia Alves de Freitas e o parceiro, Celso, estão juntos há sete anos, e noivos, há seis. Ele mora no Guarujá (SP), e ela, na capital. “Casamento? Quando Deus preparar! Porque ele mora lá, tem o trabalho dele, a casa dele, as coisas dele, e eu aqui. Então, no dia que Deus preparar, nós vamos nos casar e morar juntos. Mas enquanto isso, a gente vive assim”, diz Cleidevânia.

Celso é primo da segunda esposa do pai de Vânia. Os dois se conheceram quando ela tinha 15 anos, e ele, 17. “Diz ele que foi amor à primeira vista. Mas eu namorava na época, depois casei com o pai da minha filha, engravidei, tive a minha vida. Ele conheceu outra pessoa também, teve dois filhos. E nesse tempo nós perdemos o contato”, conta a manicure.

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Depois de 32 anos, os dois se reencontraram e começaram a namorar. Celso vai para São Paulo, ela para o litoral e assim vai… “Ele trabalha lá, então na folga dele, ele vem para cá; a cada 15, 20 dias, às vezes, um pouquinho mais. Quando está tranquilo, vem toda semana”.

Atualmente, Vânia faz acompanhamento com médico e fisioterapeuta por causa de uma trombose. “Então hoje em dia eu já não trabalho fora. Mas eu tenho médico, fisioterapeuta, e a minha vida é aqui, a minha casa, as minhas coisas, a minha família, o meu netinho. E a dele é lá. Para eu ir morar com ele, eu tenho que abrir mão de tudo aqui. No momento, não é a hora certa”, explica. Já o noivo trabalha com navios, o que impede que ele se mude para a capital.

Ainda assim, Cleidevânia de Freitas garante que os dois conversam praticamente todos os dias, por mensagem ou por chamada de vídeo. Um também costuma ajudar o outro nas contas de casa. Mas nada de se chamar de marido e mulher: “Eu chamo ele de menino. Ele me chama de menina ou Vânia. Não chamo ele de marido, nem de noivo, amor, querido. É menino”, brinca ela.

Já sobre a reação dos outros sobre o seu relacionamento, ela diz: “Sempre perguntam: ‘Quando vocês vão casar?’. E eu falo: ‘Gente, para a pessoa viver bem, ela não precisa estar casada, vivendo debaixo do mesmo teto’. Se você está com a pessoa e confia nela, é isso que importa. Do jeito que está, está bom, graças a Deus. A minha família brinca que eu vou ficar noiva 10, 15 anos, e eu digo: ‘Eu não tenho pressa!’. Independente de você assinar um papel ou não, o que vale é o respeito”.

Fonte: Mulher

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