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TERRA YANOMAMI

Garimpeiros fugiram para a Venezuela, diz chefe do Ibama

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Em entrevista ao Estúdio i, na GloboNews, nesta quarta-feira (15), o presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Rodrigo Agostinho, afirmou que informações do controle aéreo na região onde fica a Terra Indígena (TI) Yanomami dão conta de que há aviões deixando o território em direção à Venezuela – país que faz fronteira com Roraima e onde também há indígenas da etnia.

 

 

De acordo com Agostinho, há garimpeiros deixando o território e indo para Boa Vista e para outras regiões, tanto por via aérea quando fluvial, e que há registros por via aérea, alguns aviões seguem para a Venezuela, embora os corredores aéreos abertos pela Força Aérea Brasileira (FAB) para permitir a saída dos garimpeiros não contemplem essa rota.

 

Ele afirmou que, por causa da extensão da área, não é possível para o governo brasileiro controlar todo o espaço aéreo, mas que o Ibama e outros órgão atuam na destruição das pistas de pouso clandestinas e de aeronaves abandonadas na região. Também há bloqueios no entorno da terra indígena para impedir o retorno daqueles que já deixaram o território.

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O presidente do Ibama disse também que uma frente relevante da ação em terras Yanomami é o trabalho de investigação e inteligência, feito em conjunto por Ibama, Polícia Federal, Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Ministério Público e outros órgãos, para mapear e responsabilizar os financiadores do garimpo ilegal e de outras atividades relacionadas, como transporte e alimentação.

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Agostinho destacou que o garimpo ilegal e outras atividades irregulares estão presentes não apenas em território Yanomami, mas em várias partes da Amazônia. De acordo com ele, o governo federal planeja atuar também em outras Unidades de Conservação (UC) e terras indígenas, como na região do Vale do Javari, no Amazonas, onde o antropólogo Bruno Pereira e o jornalista Dom Phillips foram mortos – a suspeita é que o crime tenha sido cometido para encobrir a prática de pesca ilegal na área, habitada por diversos grupos de indígenas isolados.

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Ex-presidiário é executado a tiros por dupla de moto; polícia investiga caso

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No local do crime os policiais encontraram uma moto roubada

Um ex-presidiário identificado como Juan Pablo Perez, de 41 anos, conhecido popularmente como ‘Papito’ foi executado a tiros. O crime ocorreu na noite da última segunda-feira (11) em uma casa localizada na Rua Açaí, no bairro Floresta, na zona sul de Porto Velho (RO).

Conforme informações de testemunhas, dois homens em uma moto chegaram ao local e atiraram contra a vítima. Juan Pablo ainda conseguiu correr para o fundo da casa, mas acabou caindo em uma ribanceira já sem vida.

Além disso, a vítima morreu no mesmo lugar onde o enteado foi executado, em 19 de janeiro deste ano. Por fim, durante a ocorrência os policiais encontraram uma moto roubada na casa do ex-presidiário. Uma moto com a placa NBR7123.

 

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