POLÍCIA

Após 5 horas, Justiça revoga prisão de fazendeiro por morte em MT

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O juiz João Bosco Soares, do Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo), revogou há pouco a prisão preventiva do fazendeiro, empresário e médico veterinário Aníbal Manoel Laurindo. Ele é apontado como um dos mandantes do assassinato do advogado Roberto Zampieri, de 56 anos, em dezembro de 2023, no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá. A informação foi confirmada ao FOLHAMAX pela defesa do investigado.

Durante audiência de custódia, o magistrado determinou a implantação de medidas cautelares como uso de tornozeleira eletrônica, suspensão do passaporte do investigado, suspensão do registro de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC) e a a proibição de se ausentar da comarca de Cuiabá sem a prévia autorização do juízo. A defesa de Aníbal é feita pelo advogado Wander Bernardes, que alegou ao magistrado que comprovará a inocência do fazendeiro e sua família.

 

Aníbal foi preso nesta manhã ao se apresentar na sede da Delegacia Especializada em Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), de Cuiabá, ao se apresentar para o cumprimento de uma prisão temporária de 30 dias. Além dele, sua esposa, Elenice Ballarotti Laurindo, e seu irmão José Vanderlei Laurindo também são suspeitos de terem mandado matar o jurista após uma disputa de terra, na qual perderam uma fazenda, no valor de R$ 6 milhões, em Paranatinga (376 km de Cuiabá).

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O delegado Nilson Farias havida pedido a presião temporária do trio por 30 dias em fevereiro deste ano. A justiça não acatou o pedido contra Vanderlei, mas o de Elenice sim.

 

Por não ter se apresentado, Elenice é considerada foragida. Zampieri foi executado com tiros de pistola calibre 9 milímetros no dia 5 de dezembro de 2023, no bairro Bosque da Saúde, na capital.

 

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Foram indiciados pela Polícia Civil e estão presos o executor do assassinato, o pedreiro Antônio Gomes da Silva, de 57 anos, o intermediário Hedilerson Barbosa, de 53 anos, que é instrutor de tiros e o coronel do Exército Brasileiro, Etevaldo Luiz Caçadini, de 68 anos, apontado como financiador do crime. Todos são moradores de cidades em Minas Gerais, foram denunciados pelo Ministério Público Estadual (MPE) e viraram réus numa ação penal que tramita sob sigilo na 12ª Vara Criminal de Cuiabá, sob o juiz Wladymir Perri.

 

Inicialmente, a empresária e farmacêutica, Maria Angélica Caixeta Gontijo, de 40 anos, chegou a ser presa e apontada como a suposta mandante do homicídio. No entanto, as investigações não confirmaram a participação dela no crime, tanto que ela sequer foi indiciada no primeiro inquerito instaurado pela DHPP.

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Agora, no segundo inquérito aberto pela Polícia Civil, os três fazendeiros são apontados como mandantos do assassinato do advogado.

 

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