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Casal foi assassinado no dia do primeiro encontro pessoalmente

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A ligação entre Thays Machado e Willian Moreno começou no dia 1º de janeiro de 2022, eles se conheceram por meio de redes sociais, após Willian se interessar por um filhote de cachorro da raça Golden o qual ela criava. O relacionamento que estava no início foi interrompido no dia em que o casal se encontrou pessoalmente pela primeira vez. Thays e Willian foram mortos no final da tarde do dia 18 de janeiro, cada um com 3 tiros disparados pelo empresário Carlos Bezerra.

 

 

O relacionamento que Thays manteve com o filho do deputado federal Carlos Bezerra (MDB) foi marcado por violências psicológicas e perseguição, aponta o inquérito da Polícia Civil. O assassino era uma pessoa ciumenta, possessiva e abusiva. Durante o tempo em que estiveram juntos, ele proibia a vítima de ter contato com amigos e familiares.

 

 

Após dois anos de pressão, Thays finalmente conseguiu se desprender do assassino, terminando o relacionamento. Ela se permitiu a conhecer uma nova pessoa. Conforme o delegado Marcel Gomes de Oliveira, responsável pelo caso, o relacionamento com Willian era de apenas 18 dias, mas ainda assim a servidora já demonstrava uma nova personalidade.

 

 

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“Durante os depoimentos colhidos, a chefe da Thays chegou a dizer que ela voltou do recesso forense com um novo semblante, dizendo estar extremamente feliz por ter conseguido sair de um relacionamento tóxico”, explicou. Willian vinha de São Paulo para se encontrar pessoalmente com Thays.

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Consta na investigação que assim que desembarcou em Cuiabá, o casal já foi surpreendido por Carlos Bezerra, que proferiu ameaças. O crime aconteceu menos de 24 horas depois do episódio, na porta do prédio da mãe da vítima, no bairro Alvorada.

 

 

Posse e perseguição

 

 

Inquérito da DHPP apontou que o assassino tinha uma agenda com sumário anotado de quem curtia as fotos de Thays, lista telefônicas separadas por tópicos pelas cores rosa, azul e verde, além de 71 capturas de tela de localizações.

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Durante coletiva de imprensa realizada na manhã desta segunda-feira (30), o delegado Marcel Gomes de Oliveira, afirmou que a suspeita é de que o crime tenha sido premeditado. Inquérito concluído na última sexta-feira (27) demonstrou que o crime foi muito mais que apertar o ‘gatilho’, já que a vítima era monitorada pelo suspeito desde 2021.

 

 

“Durante o mandado de busca de apreensão, foi constatado que o investigado monitorava a vítima, imprimia geolocalizações com os principais locais que a vítima frequentava, por exemplo, dia de domingo, igreja de São Gonçalo ela era católica, colégio X, Y, Z e W, que na época ela estava procurando para fazer a rematricula da filha, diversas anotações onde ele ligava para confirmar se ela estava ou não no local, então não foi só gatilho que ele apertou, o crime começou há muito tempo”, pontuo.

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O caso

 

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O casal foi morto enquanto esperava motorista de aplicativo em frente ao prédio Solar Monet, onde a mãe da vítima mora. Carlos seguia ambos durante o dia todo e esperava que saíssem do prédio.

 

 

Em vídeo, é possível ver o carro modelo Kwid dirigido pelo acusado. Ele passa, dá ré para se aproximar das vítimas e atira mais de 10 vezes. Cada vítima foi atingida por 3 tiros e morreu na hora.

 

 

O atirador fugiu e foi preso horas depois na fazenda da família, em Campo Verde. Carlos é filho do deputado federal Carlos Bezerra (MDB), que lamentou todo o ocorrido.

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